Fanfic: Uma Nova Rotina | Tema: RBD "Quebrando a Rotina"

*Depois de conversarem com Pedro sobre o programa no dia seguinte, todos voltaram às suas casa. Já era fim de tarde, Anny, Mai e Dul estavam na sala assistindo um filme quando a campainha tocou, e Dulce foi atender.*

Dul: Pedro? (exclamou o nome dele arregalando os olhos o olhando enquanto Mai e Anny olharam em direção à porta) A que devemos a honra de sua visita?

Pedro: Boa tarde Dulce. (suspirou olhando as meninas no sofá) Não vai me convidar para entrar?

Dul: A casa é sua. (deu passagem a ele que deu alguns poucos passos para dentro)

Mai: Eu vou para o quarto. (se levantou)

Pedro: Mai é com você que quero falar.

Dul: Pedro. (falou o nome dele fechando a porta atrás de si) Ela já passou por emoções de mais hoje não acha?

Pedro: Eu não vim brigar, eu juro. (deu meio sorriso)

Mai: Tudo bem. (suspirou se sentando de novo)

Anny: Dul, vamos lá pra dentro. (se levantou) Qualquer coisa grita viu. (beijou a bochecha de Mai)

Dul: Estou de olho em você Pedro. (o fitou fazendo-o rir e depois se retirou com Anny)

Pedro: Mai. (falou o nome dela após caminhar até ela e se sentar ao lado da mesma) Eu queria te pedir desculpa pelo modo como agi. (pegou as mãos dela) Eu pensei bem em tudo, e vocês têm razão. Está na hora de vocês seguirem a carreira de vocês, por si. Eu fiquei estressado com tudo o que houve, e acabei descontando a raiva em vocês.

Mai: Tudo bem. (suspirou acariciando a barriga)

Pedro: Quanto tempo você está?

Mai: Vou fazer dois meses. (mordeu o lábio inferior) Eu só descobri na viagem.

Pedro: Entendi. (sorriu) Olha, trouxe pra você. (lhe entregou uma sacolinha que tinha em mãos) Ou melhor, pro seu bebê.

Mai: Pedro não precisa.

Pedro: Pega, eu quero que aceite ok? Eu sei que ainda é muito cedo, mas se não aceitar por você aceita por ele. (apontou a barriga dela)

Mai: Ok! (sorriu sem graça pegando o embrulho e o abriu) Oh Pedro, que lindo! (sorriu com lagrimas nos olhos vendo um macacãozinho branco)

Pedro: Como ainda não dá pra saber o que é, tive que trazer branco.

Mai: É lindo. Tão pequenininho. (enxugou a lágrima que escorreu por seu rosto)

Pedro: Vem cá. (a puxou para um abraço) Desejo tudo de bom pra você e pra essa criança viu? (beijou-lhe a bochecha)

Mai: Obrigada. (se soltou dele)

Pedro: Chama as meninas pra mim? Preciso conversar com vocês três. (mordeu o lábio inferior)

Mai: Ok! (se levantou) Já volto, não sai daí não viu?! (brincou)

Pedro: Ok! Não vou me mover. (sorriu e ela retribuiu o sorriso enquanto se retirava) Força Pedro. (falou consigo mesmo enquanto esperava as três voltarem)

Mai: Voltamos. (falou entrando na sala com as meninas)

Dul: O que foi Pedro? Aconteceu alguma coisa ou quer dar mais broncas.

Anny: Dulce. (a repreendeu)

Dul: Que foi? (cruzou os braços se sentando)

Pedro: Aconteceu sim. (suspirou)

Mai: O que houve? (percebeu um olhar diferente nele)

Pedro: Primeiro eu quero pedir desculpa a vocês. (abaixou a cabeça) Eu tratei todos vocês com ignorância hoje, mas não foi culpa de vocês eu estar daquela forma.

Anny: Não?

Pedro: Não. (passou a mão pelo rosto) Eu já conversei com os meninos. Passei no apartamento deles antes de vir aqui. E já conversei com os músicos também.

Dul: O que foi Pedro?

Pedro: O RBD não vai acabar... não por vocês.

Dul: Como? (arregalou os olhos junto com as meninas) Mas... (foi interrompida)

Pedro: O contrato da banda acabou, e a EMI não vai renovar.

Anny: Como não? Por quê?

Pedro: Por um motivo que ninguém além da EMI e a gente do RBD pode saber.

Dul: Então fala logo.

Pedro: Compraram a marca RBD. Dentro de um ano, todos os produtos do RBD serão retirados das lojas e mais algumas coisas.

Anny: Isso não é justo. (falou com a voz embargada) Eles não podem fazer isso.

Pedro: Podem. Tanto podem que já fizeram.

Mai: Quem fez isso com a gente?

Pedro: Não posso dizer. (suspirou)

Dul: Pedro, a gente tem o direito de saber ok?

Pedro: Mas eu infelizmente não posso dizer Dulce. Eu queria dizer, e lutar por isso mas não vai adiantar.

Dul: Mas que droga! (gritou se retirando dali)

Anny: Dul. (se levantou, mas Mai a segurou)

Mai: Deixa ela. (fechou os olhos ouvindo a porta do quarto bater com força)

Pedro: Não vai adiantar falar com ela. (suspirou) Preciso ir. (se levantou) Eu consegui adiar a entrevista para segunda feira à tarde.

Anny: Tudo bem. (se encolheu)

Pedro: Vou indo agora, tenho muito que fazer ainda hoje.

Anny: Tudo bem. (repetiu a mesma frase)

Mai: Eu te levo na porta. (se levantou e o levou até a porta)

*Após se despedirem Anny e Mai continuaram a ver o filme, mesmo não prestando atenção. Dulce não saia do quarto. A noite chegou e as meninas pediram o jantar, já que ninguém tinha ânimo para enfrentar a cozinha e a empregada ainda estava de férias. Já era quase meia noite quando as meninas ligaram pra Ucker pedindo para que o mesmo pudesse convencer Dulce de sair do quarto. Ela não comeu nada, e se quer respondia quando alguém pedia que ela abrisse a porta. Não demorou muito para que Ucker chegasse ao apartamento. No caminho ligou varias vezes para o celular de Dulce, mas só dava na caixa postal.*

Ucker: A quanto tempo ela está trancada lá?

Mai: Desde umas três horas da tarde. (suspirou) Já fizemos de tudo pra convencê-la a abrir mas ela se quer nos responde.

Ucker: O Pedro teve aqui?

Anny: Sim. (suspirou)

Ucker: Vou lá tentar falar com ela. (passou a mão pelo rosto) Vocês não têm chave reserva?

Mai: Ter até tem, mas não sei onde a Marta guardou, e já procuramos em vários lugares.

Ucker: Liga pra ela.

Anny: Já está tarde Ucker.

Ucker: Gente, vocês sabem como ela fica, por favor, liga pra ela.

Mai: Ok! (pegou o telefone e discou alguns números) Está chaman.. Alô? Oi Marta, tudo bem? Voltamos faz alguns dias. Desculpa te ligar a essa hora, é que eu queria saber onde você guardou as chaves reservas. Ah sim, obrigada. Até. (desligou o telefone e se retirou)

Ucker: Estou preocupado.

Anny: Eu também. (fez bico)

Mai: Aqui. (entregou um molho de chaves a ele) Olha ai qual é por que tem 4 iguais. (mordeu o lábio inferior)

*Ucker pegou as chaves e foi até o corredor. Quando por fim encontrou a chave certa ele abriu a porta procurando por Dulce, que não estava na cama. Foi até o banheiro e a encontrou no chão.*

Ucker: Du.. Dulce? (arregalou os olhos)