Fanfic: milonga... | Tema: portiñon

— Quem é? Gritei. A Amélia franziu os lábios e
balançou a cabeça negativamente, continuando a me puxar.
— Seu pai.. Eric, se eu me lembro do nome dele. Meu coração
parou na hora e eu hesitei, apertando os pés no chão com a pouca força que
tinha. — O que tá fazendo? Deveria agradecer que alguém
queira te ver.. Já estávamos fora da sala e a Dulce estava me esperando
lá dentro. Meus olhos lacrimejaram e eu agarrei a cintura da Amélia de forma que
nunca pensei que faria.
— Não, me deixa.. Eu não quero
ir. Ela suspirou e riu baixo.
— Bem que ele me
disse que você estava brava. Calma menina, ele disse que trouxe sua
boneca. Boneca? Hã? Continuei a grudar meu corpo nela, mas ela parecia
ter força demais. Eu estava perdida, não, de novo não..
Ela me soltou dentro
da diretoria e depois fechou a porta. Sentou em sua mesa, girei os olhos pro
sofá e fitei o lixo sentado ali. Meu sangue ferveu, mas o medo era maior que
qualquer raiva.Continuamos abraçadas por um longo tempo e depois saímos do banheiro de braços
dados, muitos nos abraçaram, mais a mim do que a Dulce, pois todos sabiam da sua
fama dentro do colégio. Me senti mal por um momento mas resolvi esquecer. Depois
de tudo isso, ficamos brincando na sala de música, ela tocava e eu inventava uma
música. Admito que era uma pior que a outra.

— A flor
do meu jardim tem o seu noome, seu no-mee, ohh Ela ria alto, dedilhando o
piano sem coerência alguma. Fiquei dançando sozinha no meio da sala, e logo
rodei. Quando terminei a volta quase cai dura ao dar de cara com a
Amélia.
— Anahí, o que pensa que está fazendo?
Coloquei as mãos pra trás e mordi meu lábio inferior, ainda escutava o riso
baixo da Dulce.
— Nada.. Na-d-a mesmo. Murmurei e
virei o rosto pra ela, mostrando a língua de forma infantil, ela piscou
discretamente.
— Mesmo que tivesse.. Balançou os
ombros e me segurou pelo braço. — Tem visita pra você.
Depois de tantos anos até que enfim, certo? Meu coração acelerou. Mamãe
havia voltado? Que saudade eu sentia dela, eu sabia que ela voltaria algum dia.— Quem é? Gritei. A Amélia franziu os lábios e
balançou a cabeça negativamente, continuando a me puxar.
— Seu pai.. Eric, se eu me lembro do nome dele. Meu coração
parou na hora e eu hesitei, apertando os pés no chão com a pouca força que
tinha. — O que tá fazendo? Deveria agradecer que alguém
queira te ver.. Já estávamos fora da sala e a Dulce estava me esperando
lá dentro. Meus olhos lacrimejaram e eu agarrei a cintura da Amélia de forma que
nunca pensei que faria.
— Não, me deixa.. Eu não quero
ir. Ela suspirou e riu baixo.
— Bem que ele me
disse que você estava brava. Calma menina, ele disse que trouxe sua
boneca. Boneca? Hã? Continuei a grudar meu corpo nela, mas ela parecia
ter força demais. Eu estava perdida, não, de novo não..
Ela me soltou dentro
da diretoria e depois fechou a porta. Sentou em sua mesa, girei os olhos pro
sofá e fitei o lixo sentado ali. Meu sangue ferveu, mas o medo era maior que
qualquer raiva.