Fanfic: Nova Chance AyA [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso

            Eles chegam, a casa de Anahí é toda organizada, as paredes de fora tem cor creme, há um trajeto até a porta feito com ladrilhos cinza, na frente da casa tem um canteiro com bastantes flores e nas extremidades há um arbusto, a grama está aparada e tudo parece bem cuidado. Ao chegarem na porta da casa, Anahí a abre, Luck logo pula do colo de Alfonso e vai até a sala. Antes de entrarem Anahí comenta.

Anahí: Obrigada por me trazer.
Alfonso: Você já me ajudou bastante e agora vai me ajudar a cuidar do meu melhor amigo, o mínimo que podia fazer era te trazer.
-Anahí sorri e Alfonso continua- Eu vou indo, preciso resolver outro problema, que não tem nada a ver com Jorge, depois eu venho aqui buscar o Luck.
Anahí: -com receio- Cuidado, com tanto ódio que aparenta sentir fico com medo, não sei do que você é capaz de fazer.
Alfonso: -sussurrando pra si mesmo- Talvez nem eu saiba. –falando para Anahí- Ok, tchau
Anahí: Tchau

            Eles se despedem com um aceno. Anahí entra na casa e fica brincando com Luck. Alfonso volta pro carro e vai até sua mansão, queria resolver as coisas com Cláudia o mais rápido possível. Ele foi até sua mansão, entrou pelos fundos como da outra vez e se alojou no mesmo quarto. É cerca de 4 horas da tarde e Cláudia aparentemente não está em casa, Alfonso começa a mexer em umas caixas e em um armário que estão no quarto, ele encontra alguns álbuns de foto e os folheia, neles há várias fotos de Alfonso e Maite quando pequenos, ele analisa uma delas.

*FlashBack*

            Era a primeira vez que Alfonso e Maite iam num parque de diversões, eles tinham 6 e 14 anos respectivamente, o local era pequeno mas muito luminoso, e para os dois que não saiam muito, aquele lugar era incrível. Maite foi correndo comprar maçã-do-amor, seu doce preferido, enquanto o pequeno Alfonso ficava pedindo aos pais a todo o momento para ir à roda gigante.

Alfonso: Mãe, vamos logo, eu quero ficar lá em cima
Mãe deles: Já vamos filho, deixa só sua irmã terminar de comer e ela vai com você.
Alfonso: Come logo Mai.
Maite: Já to terminando, que ansiedade –virando os olhos-
Pai deles: Filha quando forem não saia do lado dele, ele é pequeno.
Maite: -falando pro pai de forma divertida- Acabou a maçã, agora não tem mais como enrolar. –falando para Alfonso- Vem pirralho, antes que eu mude de ideia.
Alfonso: Não gosto que me chame assim, você tem que ser uma boa irmã já que eu sou um bom irmão.

            Maite não aguentou e começou a rir.

Maite: -entre risadas- Já que você é um bom irmão, você vai tirar foto comigo lá naquela maquina depois. –ela apontou para uma cabine fotográfica, daquelas que tiram várias fotos e elas são reveladas em sequência. -
Alfonso: -com os olhinhos assustados- Mas é fechado, eu tenho medo.
Maite: Só vou na roda gigante com você se você for tirar foto comigo -cruzou os braços fingindo estar brava-
Alfonso: Tá bom, vou ser um bom irmão pra você

            Maite sorriu da forma em que ele falou. Eles foram ao brinquedo que Alfonso queria, o garoto ficou impressionado e depois foram para a cabine que Maite tanto queria tirar fotos. Saíram da cabine e foram ver o resultado das fotos.

Maite: Pirralho, até que você ficou bonitinho -rindo-
Alfonso: Mas eu sou bonitinho não é mãe?
Mãe deles: -rindo- Claro que sim filho
Alfonso: Eu vou guardar essas fotos pra sempre, pra lembrar que você é uma boa irmã.

            Maite e Alfonso se abraçam, após se divertirem bastante voltam pra casa.

*Fim do FlashBack*

Alfonso: Pensava que pelo menos em você eu podia confiar

            Ele continua folheando por longos minutos até que adormece, quando acorda deixa o álbum de lado e mexe em outra caixa que tem alguns brinquedos, no meio desses, Alfonso encontra uma arma carregada, ele a pega, segura em suas mãos e ameaça devolver a caixa, mas antes de concluir o ato ele escuta a voz de Cláudia e se aproxima da porta, levando consigo a arma. Ele abre uma pequena fresta da porta e a vê saindo do quarto, o andar fica todo perfumado, ela estava com um vestido vermelho curto e justo, usava um sapato de salto alto preto, seus cabelos estavam alisados, seu rosto levava pouca maquiagem e tinha em mãos uma pequena bolsa preta.

Pensamento de Alfonso: Aonde ela vai? Já passa das 10 horas. E com um vestido que eu dei? Era pra ela usá-lo apenas quando saísse comigo.Vou ficar aqui esperando e pensando no que fazer.

            Foi exatamente o que Alfonso fez, ficou pensando no tempo que viveu com Cláudia e depois nas palavras dela, no dia que ele “morreu”, cada vez que ele lembrava seu sangue fervia e um ódio sobrenatural invadia seu corpo. Ele permaneceu assim até Cláudia chegar.