Fanfic: Nova Chance AyA [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso

            Anahí chega ao hospital e pergunta por Alfonso na recepção.

Anahí: Olá, você sabe em qual quarto esta Alfonso Herrera?
Recepcionista: Ele veio ver sua irmã, o quarto é 328.
Pensamento de Anahí: Maite? O que ele fez agora pra ela estar no hospital?
Anahí: Obrigada.

            Anahí pega o elevador e quando a porta se abre no andar desejado, enxerga Alfonso sentado do lado de um rapaz, sua posição era de preocupação, com a cabeça baixa e brincando com os dedos. Ela se aproxima e sem dizer nada entrega o celular pra ele. Quando ele vê o celular, toma da mão dela.

Alfonso: -olhando pra ela- Obrigado, preciso fazer uma ligação. -diz sem nenhuma emoção-

Pensamento de Anahí: Por que tão sério comigo? Talvez o que aconteceu ontem não tenha significado nada, já esqueceu.

            Como se Alfonso lê-se os pensamentos dela, se levantou e antes de sair daquele corredor, deu um beijo demorado na testa dela e disse que já voltava, mas dessa vez com um leve sorriso. Ela fica confusa, senta na cadeira próxima e o observa até desaparecer de vista. Alfonso foi para outro corredor naquele mesmo andar, se encostou na parede e ligou para Murilo.

No celular
Alfonso: Você já conversou com os jornalistas sobre Jorge?
Murilo: Falei com os dois principais da cidade.
Alfonso: E então…
Murilo: Eles disseram que as provas que nós temos não são suficientes para fazerem a publicação.
Alfonso: -demonstrando nervosismo- Mas como? Nós conseguimos organizar diversos papeis que mostram claramente que ele roubou a empresa, me roubou.
Murilo: Não te tiro a razão. Eles comentaram que se tivéssemos uma testemunha, algum cúmplice, poderiam dar maior atenção a notícia.
Alfonso: Eu te liguei para adiar esse caso do Jorge. No momento tenho outro foco. Mas depois do que me disse, pode averiguar se em alguma filial há um cúmplice. Até porque eu realmente não acredito que ele tenha feito tudo o que fez sozinho.
Murilo: Não se preocupe, vou continuar meu trabalho.
Alfonso: Sem pressa -pausa- Obrigado.

            Alfonso ia desligar o celular quando se lembrou de algo.

Alfonso: Murilo?
Murilo: Pode falar…
Alfonso: Eu quero vender a mansão, pode fazer isso no meu lugar?
Murilo: Posso desde que você assine uma autorização. Sua sorte é que não foi emitida nenhuma certidão de óbito em seu nome, já que não acharam seu corpo e ninguém foi dar queixa. Para o governo você continua vivo.
Alfonso: -solta um suspiro de alívio- Muito bom, assino o que precisar. E as pessoas? O que falam do meu desaparecimento?
Murilo: Seu desaparecimento virou um enigma, uns dizem que você morreu, outros que você apenas viajou sem dizer nada a ninguém, ou viajou porque estava fugindo de algo, e depois da morte de Cláudia e do rapaz, dizem que você tinha um inimigo que matou você e ela.
Alfonso: -surpreso- UAU! Essas pessoas tem uma imaginação…
Murilo: Pois é chefe, vou atrás da papelada e até amanhã te entrego pra você assinar.
Alfonso: Certo, até.

            Alfonso desliga o celular, volta para o corredor que estava e logo vê Anahí sozinha, Hugo já não estava lá.

Pensamento de Alfonso: Porque apareceu esse imprevisto? Queria tanto ter conversado com ela logo cedo.

            Ele se aproxima e senta do lado dela.

Alfonso: Obrigado
Anahí: -dá um meio sorriso- Alfonso… -hesitante- o que fez com ela?
Alfonso: Me chame de Poncho, por favor, somos amigos -por enquanto, completou ele em seu pensamento- e não fiz nada com ela, juro.
Anahí: Ok, então o que aconteceu com ela? O rapaz que tava aqui me disse que ela está sedada desde a hora que chegou.
Alfonso: -falou baixo- Ela está horrível…

            Alfonso conta para ela tudo o que aconteceu, desde o momento que contratou os detetives até o telefonema que recebeu de Hugo horas atrás.

Anahí: Além de bater nela a drogaram? -assustada-
Alfonso: Sim, e como te disse, Hugo acredita que os amigos dos delinquentes que foram presos fizeram isso com ela pra se vingar.
Anahí: Nossa, o que você pretende fazer agora?
Alfonso: Não sei, Hugo continua investigando esse grupo de drogados atrás de pistas pra poder comprovar que foram eles que fizeram isso com a Mai.
Anahí: Espere ela acordar, talvez se lembre de algo que possa ajudar.
Alfonso: Espero… só quero que ela fique bem… -depois de uma longa pausa ele olhou pra ela- Annie, sobre ontem… -mas foi interrompido por ela-
Anahí: Não precisa falar nada, se preocupe com a sua irmã agora -dando um sorriso para confortá-lo-
Alfonso: Tudo bem -também sorriu-
Anahí: Vou pra casa, qualquer coisa me ligue.
Alfonso: Precisa mesmo ir?
Anahí: Preciso… tchau -deu um beijo na bochecha dele e saiu-

            Alfonso a viu partir e um misto de tristeza e preocupação o invadiu, queria que Maite acordasse, tivesse tudo bem, só assim poderia ficar tranquilo. Passaram-se horas enquanto ele ficara sentado com os pensamentos longe, olhou no relógio e se deu conta que já era 1 hora, mas não estava com fome, a falta de informação sobre Mai não o deixara com vontade de comer. Continuou ali por mais algum tempo quando ouviu gritos vindos do quarto da irmã, não pensou duas vezes e entrou onde ela estava. Maite chorava e gritava, os olhos continuavam vermelhos, ela fazia movimentos bruscos com os braços e os fios do soro acabaram se soltando.

Maite: -gritando- Não faz isso, por favor…Não… Zack não…

            Alfonso ficou paralisado na porta, não sabia como reagir, poucos segundos depois entraram na sala dois enfermeiros, eles a seguraram e um deles aplicou uma injeção nela, ela continuava gritando, mas logo se acalmou e voltou a dormir.

Enfermeiro 1: -para Alfonso-  Vamos, não pode ficar aqui.
Alfonso: O que aconteceu? Porque ela tava agindo assim?
Enfermeiro 1: Provavelmente ela reviveu algum trauma, mas a sedamos de novo. Enquanto os resultados dos exames não saem é mais seguro deixá-la assim.
Alfonso: -totalmente abalado com o que viu, falou desanimado- Ok, quando saem os resultados?
Enfermeiro 1: No máximo até amanhã, não se preocupe, estamos cuidado dela
Alfonso: -com o mesmo desanimo- Obrigado - e saiu da sala-