Fanfic: Nova Chance AyA [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso

          O corpo de Alfonso Herrera, um belo e rico homem de 30 anos, está no chão da sala de sua maravilhosa mansão, deitado sobre um tapete felpudo creme a frente de uma lareira apagada e ao seu redor estão os 4 empregados, seu cachorro Luck, sua irmã Maite e sua namorada Cláudia; uns estão surpresos, outros apreensivos, porém todos estão chorando, inclusive Luck, um Beagle brincalhão aparenta tristeza neste momento. Após uns minutos, Cláudia liga para Jorge, um homem de 40 anos, com aparência cansada pra alguém considerado novo, é calvo, os poucos cabelos são loiros, seus olhos são escuros e é sempre sério, é amigo e sócio de Alfonso à muito tempo.

Cláudia: Jorge, por favor, venha aqui em casa, é urgente. -chorava e soluçava em meio a frase.-
Jorge: O que aconteceu? Porque tá chorando?
Cláudia: Só venha, te explico quando chegar.

          Cláudia é uma mulher de estatura mediana, e três anos mais nova que Alfonso, está vestida elegantemente e extravasa nos acessórios. Tem os cabelos compridos e pretos e estão entrelaçados, há um pequeno rabicó branco no final da trança. Seus olhos são castanhos, com ajuda de um bom rímel deixa seus cílios sempre longos. Não é uma mulher bonita, mas é sofisticada e os empregados a nominam fútil.

          Pouco tempo depois a campainha soou, um dos empregados vai atender, é Jorge. Enquanto adentra a mansão diz apressado.

Jorge:O que aconteceu de tão urgente? São 11 horas da noite, não podiam me ligar amanhã cedo?
Empregado: Acredito que amanhã já seria tarde senhor. O pessoal está na sala. – apontou para o corredor a direita. Jorge seguiu até a sala sozinho, em passos apressados, ao chegar se deparou com alguns empregados, Maite e Cláudia abraçadas e chorando, e no chão seu amigo Alfonso. –

          Maite é uma mulher de 38 anos, irmã mais velha de Alfonso, é advogada. Tem os cabelos curtos, estilo chanel, são pretos e seus olhos são castanho claro, como a profissão lhe influencia sempre usa terninhos sociais, porém estes nunca escondem suas curvas.

Jorge: Mas o que aconteceu aqui? Alfonso passou mal?  -falou elevando a voz e um pouco assustado-
Maite: Não exatamente Jorge -falou tranquila- Alfonso está morto.

          Jorge de pé com seu casaco na mão ficou imóvel, Cláudia ainda chorava, Maite já tinha se acalmado e tentava consolar a cunhada, os empregados iam se retirar do recinto quando a campainha soou, assustando todos.

Maite: Quem será? Não avisamos mais ninguém.

          Um dos empregados foi atender a porta e voltou acompanhado do visitante. Um homem alto, rosto inexpressivo, cabelos e olhos escuros, usava um sobretudo preto e tinha nas mãos uma pasta.

Maite: Quem é o senhor?
Luis: Me chamo Luis Borges de Oliveira, sou advogado do senhor Herrera, um dos empregados me ligou e contou sobre o ocorrido e vim pra cá o mais rápido que pude.
Jorge: Você é advogado de Alfonso? Como nunca ouvi falar de você antes?  Eu conheço nossos advogados.
Luis: Sou advogado pessoal do senhor Herrera, não me envolvo com assuntos relacionados a empresa que vocês comandam. -antes que mais alguém lhe contestasse, prosseguiu- Serei breve, a cerca de uma semana Herrera passou no meu escritório para autenticar seu testamento, e estou com este aqui em minha pasta.

          O advogado abria a pasta para pegar o papel enquanto Jorge falava.

Jorge: Será que foi suicídio?
Cláudia: -indo em direção ao advogado- Não foi suicídio, meu amor nunca faria isso.
Luis: - se referindo a Cláudia- A senhorita deve ser Cláudia, namorada de Herrera.
Cláudia: Sim, sou eu.

          Cláudia sem ao menos pedir, retira o papel das mãos do advogado, começa a lê-lo, diminui o choro e começa a gritar.

Cláudia: Aquele idiota não podia ter feito isso, no que ele tava pensando? -diz completamente alterada, assustando todos os presentes. Maite se aproxima e pega o papel das mãos de Cláudia.-

Maite: Aqui diz que ele vai doar todo seu dinheiro para instituições de caridade -irritada- Eu fui uma ótima irmã e não recebo nada?
Jorge: -se aproxima das mulheres- Ele não deixou nada pra empresa? Estamos com dívidas, não posso cuidar delas sozinho.
Maite: Não Jorge, aqui não tem nada pra empresa, nem pra ninguém, aquele filho da mãe gosta mais de estranhos do que da gente.
Cláudia: O senhor tem certeza que esse papel é do meu Alfonso? O senhor tem certeza?  -pergunta ainda alterada ao advogado-
Luis: Sim, Alfonso Herrera Rodríguez, ele me entregou pessoalmente como já disse.
Cláudia: -ainda mais desesperada- Como pode, como pode!? Não vou ganhar nada?
Luis: A senhorita pode continuar morando nessa casa até saírem as papeladas, isso lhe dá cerca de 2 meses para arranjar um novo lar.
Cláudia: Quer dizer que além de não ganhar nada vou ter que conviver com esse pulguento? - olhando para Luck que lambia o rosto do dono.-

          Cláudia estava histérica e depois de apreciar essa indignação os empregados se retiram. Um silencio constrangedor toma conta da sala e então Luis se põe a falar.

Luis: Se quiserem, como estão de luto e sou advogado do senhor Herrera posso cuidar do enterro.
Maite: Cuidar de enterro? -elevou a voz- Deixe ele apodrecendo em qualquer lugar, nem depois de morto me ajudou, agora também não me importo mais. -Maite virou e fitou o corpo do irmão no chão- Apodreça em qualquer lugar Alfonso, apodreça!  -e caminhou em direção a saída.-
Jorge: Ainda se dizia meu amigo, não tenho mais o que fazer aqui. -apressou os passos e seguiu Maite.-
Cláudia: E eu também não acredito, era a namorada dele, NA-MO-RA-DA, ele dizia que me amava e agora quer me ver sofrer. É um canalha.

          Cláudia sobe para o quarto gritando e xingando Alfonso. Luis parece meio atordoado, não esperava aquela reação tão agressiva, ele deu um tempo, aproveitou que ninguém mais na casa o observava, nem Luck que estava dormindo no sofá, foi a um cômodo próximo e tirou de um aparelho uma fita, a guardou em seu sobretudo, voltou para a sala, pegou o corpo de Alfonso e saiu da mansão.

E aí, o que acharam? Tem futuro a fanfic? :p