Fanfic: Nova Chance AyA [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso

            Zack voltou ao galpão e todo sorridente se aproximou de Anahí que estava acordada e olhava para o nada.

Zack: Tenho boas notícias boneca. -ela o olhou mas não disse nada- Não quer saber? -ela continuou sem reagir- Ok então, já que não quer saber não vou falar nada.

            Maldito ser humano, pensou Anahí, porque a curiosidade sempre o domina? Tentou segurar o máximo que pode, mas não aguentou e acabou por querer saber o que ele tinha pra contar.

Anahí: Que notícia?
Zack: -sorrindo- Sabia que não resistiria. Pois bem... você ainda se lembra do Herrera?
Anahí: -assustada- O que fez com ele?
Zack: Oh, não fale assim, parece que sou uma pessoa ruim. -viu ela o olhar com raiva e continuou- Vejo que se lembra, já ele não.
Anahí: Como? -confusa-
Zack: Ele sabe bem onde eu trabalho e adivinha... não passou por lá ontem e nem agora de manhã. Não esta assim tão preocupado com você.
Anahí: -olhando para o anel que tinha no dedo- Ele vai me achar.
Zack: A vida não é um conto de fadas. Acho melhor se acostumar com a ideia de que ele não se importa com você. -houve um silêncio- Vamos pra nossa sessão? -para Sam-
Sam: Me deixe usar um pouco antes, por favor. -se referindo a droga que Zack trouxera-
Zack: Um pequeno intervalo, não se acostume -e lhe entregou o pacote-

            Em seguida saíram do galpão deixando Anahí sozinha. Seus pensamentos eram confusos, preferiu não acreditar no que Zack havia lhe dito, era mentira, Alfonso a procurou... ou não? Se ele a queria deixar confusa conseguiu. Anahí apenas aguardou a volta dos dois, tinha que estar preparada para o que aconteceria, e se Alfonso não a procurou mesmo, seria melhor pensar em um plano de fuga.

            Alfonso saiu bem cedo, sem ser notado por Maite nem por Luck. Já no tribunal se encontrou com Murilo e com o advogado indicado pela irmã, conversaram rapidamente sobre o caso e foram chamados pelo juiz para entrarem no local. Havia uma mesa comprida, Alfonso sentou-se a frente de Jorge. Na ponta da mesa, mais alto que os demais, estava o juiz que lia os papéis entregues pelos advogados das duas partes. Em meio a parte formal, onde cada advogado defendia seu cliente o celular de Alfonso tocou, ele olhou sem graça pra todos mas viu no visor que era Maite, algo importante tinha acontecido.

Alfonso: -de pé- Vossa excelência, é uma ligação muito importante, eu preciso atender. -se dirigindo ao juiz-
Advogado de Jorge: Você não pode fazer isso agora, estou no meio da minha defesa.
Alfonso: Isso não é pra prejudicar Jorge. -volta a olhar pro juiz- Minha irmã nunca me ligaria se não fosse algo importante, te imploro, dois minutos.

            O juiz alternou o olhar entre o rosto indignado do advogado que se encontrava em pé e do de angustia no de Alfonso.

Juiz: Senhores peço desculpas, mas acredito que realmente seja sério. 10 minutos a todos. Essa uma hora direta nos deixou cansados, não?

            Alfonso não esperou mais nada e foi correndo pra fora da sala atender a irmã, no caminho pôde ouvir murmúrios de insatisfação de Jorge, mas não ligou.

-no celular-
Maite: Poncho onde você tá?
Alfonso: No tribunal
Maite: Então não achou ela. -disse mais como uma afirmação do que uma pergunta-
Alfonso: Infelizmente não
Maite: Então já sei!
Alfonso: Sabe do que?
Maite: Eu me lembrei de algo.
Alfonso: Então diga.
Maite: Há uns dois anos atrás Zack teve que esconder uma grande carga de drogas, mas todas as propriedades dele já eram conhecidas pela polícia. Foi quando ele comprou um galpão, perto do bar, no máximo meia hora de lá. É um lugar bem vazio, porém muito grande.
Alfonso: Está querendo me dizer que...
Maite: Ele pode ter levado a Anahí pra lá, não seria a primeira vez que ele levaria pessoas pra lá.
Alfonso: -empolgado- Mai, você tem certeza?
Maite: Sim. Perto desse lugar há vários becos onde os clientes dele ficam, sempre está indo pra lá.
Alfonso: Esse julgamento não acaba nunca, mas muito obrigado, vou ligar pra Hugo agora, quando isso acabar vamos correndo até esse lugar.
Maite: Vou te passar o endereço. -ela passa e Alfonso anota num papel-
Alfonso: Mai, muito obrigado, tenho que desligar agora, tenho pouco tempo pra resolver tudo. Te amo, obrigado. -desliga sem nem mesmo deixar a irmã responder, logo em seguida liga pra Hugo-

-no celular-
Hugo: Senhor, me desculpe.
Alfonso: O que aconteceu?
Hugo: Tentei ficar acordado toda a madrugada, mas não consegui e acabei pegando no sono, quem me acordou foi Zack, pra ele não desconfiar me passei por um usuário e ele me obrigou a sair daqui. Agora o perdi, já saiu do bar e não faço ideia de onde esteja.
Alfonso: Não se preocupe, já tenho uma pista de onde ela tá.
Hugo: Sério?
Alfonso: Sim, pode ir pra casa, eu vou pra lá depois. Obrigado por tudo que fez.
Hugo: As ordens.

            O intervalo dado pelo juiz acabou, todos retornaram a sala e Alfonso parecia muito mais contente, se sua irmã estivesse certa, Anahí estaria lá e tudo seria resolvido logo. Tanto o advogado de Jorge quanto o de Alfonso argumentaram a favor de seus clientes. Ficou decidido que Jorge devolveria parte do dinheiro roubado, já que não se tinha certeza do valor total que ele roubou ao longo dos anos, e esse valor serviria para pagar todos os direitos dos funcionários, uma vez que Alfonso decidiu fechar a empresa. Além de ter que pagar, Jorge pegou 15 anos de prisão e seus bens materiais, como casa e carros, seriam vendidos para ajudar a pagar Alfonso e os funcionários. O ex-sócio lançou um olhar mortal a Alfonso que não se intimidou, sabia que ele não teve metade da punição que merecia, não era só o roubo na empresa, traiu o amigo que conhecia a anos. Saindo do tribunal, ele liga pra Maite.

-no celular-
Maite: Alô.
Alfonso: Mai, acabou aqui, já estou indo pro endereço que me passou.
Maite: Vai com o detetive?
Alfonso: Não, eu dispensei ele.
Maite: -grita- Como assim? Você não pode ir sozinho, é perigoso.
Alfonso: Já tô indo.
Maite: Poncho, coloca um pouco de juízo nessa cabeça. O Zack tá envolvido nisso, você não sabe do que ele é capaz e quer ir sozinho ainda?
Alfonso: O que quer que eu faça?
Maite: A amiga dela está disposta a ajudar. Peça pro marido dela ir junto.
Alfonso: Mai, eu nem conheço esse cara.
Maite: Vão juntos, vou me sentir melhor se não for sozinho. Sem contar que ele é amigo da Anahí, você vai conhecer ele um dia mesmo.
Alfonso: -contrariado- Mai...
Maite: Poncho! Por favor, se você não for com ele eu vou.
Alfonso: -ele pensou um pouco, não queria que ela fosse, achou melhor ceder a chantagem- Tá bom Maite. Liga pra ele e peça, se ele disser que não eu vou sozinho, sem você.
Maite: Tudo bem, ele vai aceitar. -e desligou deixando o irmão falando sozinho-
Alfonso: Mai... Mai... Desligou. -indignado-

raya_ponchito Não morra! kkkkkk Mas um pouquinho de curiosidade é bom. Postado!!

lyu Acho que já tá chegando o dia!

gleici Só mais um pouco...

Pessoas, comecei a ler um livro, se der vou postá-lo aqui como história AyA, o que acham?
Por favor, respondam essa pergunta! :p
Comentem :D