Fanfic: Nova Chance AyA [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso

            Já passava das quatro horas quando Zack e Sam voltaram, estavam rindo e ao adentrarem o galpão fizeram Anahí acordar num susto, os olhou e viu que Sam tinha nas mãos de a mesma maleta do dia anterior.

Zack: Agora sem intervalos. -sorri e se aproxima dela-
Anahí: Por que fazem isso?

            Foi a única coisa que ela conseguiu dizer antes de sentir a agulha lhe perfurar o braço outra vez. Aqueles mesmos sintomas que a fizeram visitar o inferno por algum tempo voltaram, nunca havia sentido tanta dor antes, o sorriso sínico e os olhos vidrados na cena, que Zack carregava no rosto, a irritavam ainda vez mais.

Zack: Olha pra mim. -ela estava sem forças, só conseguiu abrir os olhos com dificuldade e o encarou- Azul é lindo, mas ta fora de moda, seus olhos ficam bem mais bonitos assim, vermelhos.

            Anahí estremeceu, como pôde dizer algo assim? Se seu corpo estava cansado, dolorido e totalmente frágil, sem força, sua aparência deveria estar ainda pior. Olhou para baixo e pôde ver as veias em seu pulso em evidencia, pulsavam rapidamente, pareciam querer sair. Sam iria repetir o mesmo procedimento no outro braço, mas foi interrompido pelo toque do celular de Zack. Ele atendeu e gritou com a pessoa do outro lado da linha, se encontrava nervoso a ponto de chutar alguns objetos que tinham lá.

Zack: Me espere aqui. -disse nervoso pra Sam enquanto desligava o celular e saia do lugar-
Sam: O que aconteceu?
Zack: Resumindo: problemas no bar.
Sam: Eu faço alguma coisa?
Zack: Eu disse ‘ME ESPERE’. -gritou e saiu-

            Sam se sentou e faria o que o chefe lhe disse, afinal era bom seguir todas as orientações pra não ter problemas futuros. Anahí viu que os olhos dele estavam vermelhos, provavelmente usara drogas antes de voltar ali. Uma ideia lhe surgiu a mente, era melhor que funcionasse, só tinha uma oportunidade. Uniu toda a força que ainda restava no corpo e pôs o plano em prática.

Anahí: Por favor.
Sam: O que quer?
Anahí: Preciso usar o banheiro.
Sam: O que? Acha que tem algum banheiro aqui? -disse rindo- Isso não é um hotel.
Anahí: Eu já pedi ontem e você não me levou a lugar algum, não sei como estou aguentando.
Sam: -seco- Não!
Anahí: Falo sério, se eu fizer aqui vou sujar o chão, além de que esse lugar vai ficar com um cheiro horrível, Zack não gostaria que o galpão dele estivesse fedido.

            O que Anahí dissera parecia absurdo pra qualquer situação, mas naquela teria que encaixar. Sam estava drogado, como ela previa, parou por alguns minutos pra analisar o que ela dissera e fez sentido, se algo de errado acontecesse quando ele estivesse responsável Zack brigaria, e as broncas dele não eram nada passivas.

Sam: Vou te levar lá pra fora, te dou um minuto... e não se acostume.
Anahí: Serei rápida, prometo.

            Sam a levantou do chão puxando-a pelo braço com firmeza, desamarrou os pés dela para que pudesse andar, mas as mãos continuaram amarradas para frente, como sempre esteve. Lá fora o sol estava presente, ela se animou ao vê-lo, as últimas horas trancada num lugar horrível, sofrendo e sem contato com o mundo externo não foram das melhores. Ele a levou até uma parede onde a sua direita, distante, se via o galpão e a esquerda, mais perto, um mato fechado, havia um corredor estreito por entre a parede, onde não era possível saber o destino final. Sam se encostou no muro e a ficou olhando.

Anahí: Minhas mãos tão amarradas. -disse tranquila-
Sam: Mas tá pedindo de mais...

            Mesmo assim ele se aproximou dela e desatou o nó da corda, ele estava bem próximo a ela e também bem próximo do pequeno corredor, sem cerimônias e o pegando de surpresa, Anahí o empurrou pra entre as paredes e saiu correndo em direção ao mato, sem olhar pra trás. Sam não estava nas suas melhores condições, o efeito do que havia cheirado ainda não tinha passado, por isso seu reflexo e seu senso de direção não agiram rapidamente, quando se viu estava enroscado entre as paredes e sem ao menos saber para onde ela havia ido. Com dificuldade conseguiu sair dali e a buscou por todos os lados, não a encontrando em nenhum. Seguiu para o galpão e como consequência das drogas e de tê-la perdido começou a chorar. Anahí correu longos metros sem dar pausas e sem olhar pra trás, o cansaço chegou e se encostou em uma árvore para poder respirar com tranquilidade.

lyu Sim está!

gleici  To escrevendo outro agorinha, quero postá-lo hoje!

raya_ponchito Você está mais ativa, estava com saudades disso (: acredito que vai ficar mais feliz no próximo capítulo.

Estou muito contente com os comentário e peço só mais um tiquinho de paciência, porq eu acho que não tem graça uma coisa acontecer e logo em seguida ser resolvida :p E tbm sei que acabei me empolgando um pouco `-` Sorry

Sobre o livro ele se chama "Fiquei com seu número" da Sophie Kinsella. Não é uma história do tipo romantica melosa, ela é mais historia mesmo (sou ótima com explicações, não?) Mas é bem divertida, a sinopse é essa:

"A jovem Anahí Portilla está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone perdido no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Alfonso Herrera, que não suporta a ideia de ter alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Anahí e Alfonso acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir."

Já fiz as devidas modificações de personagens na sinopse, e no caso a adaptação seria Barken/Ponny
O que acharam? Vocês leriam? Preciso de um apoio antes hahahahahaha

Bjs Obrigada pelos comentários e estou escrevendo mais um agorinha!
Ps: é importante pra mim que deem suas opiniões, principalmente sobre a adaptação do livro.