Fanfic: Malfoy`s Twin Sister | Tema: Harry Potter
A chuva estava fina quando Draco voltou para casa. Cumprimentou seus pais e correu para o quarto de sua irmã. Os cabelos loiros dela caiam por suas costas como cascatas do loiro mais puro, incrivelmente claros e quase brancos, que evidenciavam a pureza da garota. A pele pálida mais parecia uma porcelana. Suas mãos delicadas seguravam um lápis e rabiscavam uma folha qualquer.
-Bom dia, Draco. –Ela falou.
Sua voz angelical entrou pelos ouvidos do garoto, que abriu um sorriso. Anna se virou finalmente. Seus olhos azuis encontraram os dele e ela correu para abraçá-lo.
-O que estava desenhando? –Ele perguntou.
Ela deu um sorriso fofo e mostrou o desenho. Draco olhou sorridente para uma caricatura de si mesmo. Era quase real, não fosse pela falta de cor.
-É lindo não é? –Ela perguntou.
-Claro, sou eu! –Ele respondeu brincalhão.
-Bobo! –Ela deu um pequeno tapinha no braço do mesmo. –O que te deixou pra baixo?
Ele revirou os olhos, realmente nada poderia impedir que ela soubesse o que ele sentia.
-Vou ter que virar comensal. –Ele falou num sussurro.
Ela o abraçou. Não precisava falar nada. O garoto apertou a irmã como se fosse sua única esperança. As lágrimas brotaram dos seus olhos e logo ele já soluçava.
-Draco... – Ela chamou.
Ele se afastou um pouco para encará-la.
-Meus poderes... eles apareceram. –Ela falou e deu um sorriso mínimo.
Ele abriu um sorriso e secou as lágrimas.
-Mostra! –Ele lhe entregou sua própria varinha.
-Lumos...
Uma luz se acendeu na ponta da varinha. Eles sorriram, mas a alegria logo se dissipou: isso significava que os dois iriam se tornar comensais. As lágrimas escorreram por suas faces. A chuva já tinha passado quando uma coruja entrou voando pela janela que Anna tinha acabado de abrir.
-Uma carta... –Draco sussurrou limpando as lágrimas.
Ele pegou o envelope do animal e o mesmo saiu voando. Entregou a sua irmã, que o abriu, encontrando sua carta de Hogwarts.
-Acho que vou te acompanhar esse ano...
Draco secou as lágrimas da irmã.
-Venha, vamos contar para nossos pais.
Uma semana depois
A família Malfoy recebeu os comensais em sua casa. Uma grande mesa ocupava o meio da sala. Draco já estava pronto, sentado ao lado de sua mãe. Anna (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=60241686&.locale=pt-br) entrou na sala e todos os olhares se voltaram para ela. A garota jogou sua mochila em um canto qualquer da sala e se dirigiu de forma mais que confiante até a cadeira ao lado de Draco.
-Mas que merda aconteceu com você?! –Draco sussurrou.
-Psiu! Depois explico! –Ela devolveu o sussurrou.
Lorde Voldemort entrou na sala seguido por sua enorme serpente. Sentou-se à cabeceira da mesa e a atenção de todos se voltou para ele.
-Vejo que temos iniciantes. –Ele falou. –O que o aborto está fazendo aqui? –Perguntou com certa rispidez.
-Não sou um aborto. –A garota se ajeitou na cadeira, para encará-lo. –Você só atrasou meus poderes. Não é impressionante como alguém tão poderoso tenha cometido o mesmo erro duas vezes?
O Lorde fuzilou a garota, suas pupilas verticais deixavam seu olhar ainda mais amedrontador, mas ela não se moveu.
-Como assim, o mesmo erro? –Um dos comensais perguntou.
A garota sorriu e levantou a franja, mostrando uma cicatriz em forma de raio na testa. Os comensais murmuraram palavras sem nexo entre si, mas logo se calaram com as ordens de seu senhor.
-Não acha muita ousadia sua se dirigir a mim desse jeito? –Ele perguntou à garota.
-Não acha muita ousadia sua, tentar matar dois bebês no mesmo mês? –Anna retrucou.
-CRUCIO! –Voldemort gritou furioso.
Anna caiu da cadeira, remexendo-se inquieta no chão enquanto tentava não gritar. Seus ossos pareciam queimar e ela desejava a morte. Escutou gritos ao seu lado e finalmente e deixou gritar. Os gritos ecoavam pela sala enquanto dois corpos se retorciam no chão. Lorde Voldemort finalmente parou o feitiço. Anna respirou profundamente e abriu os olhos. Draco estava caído ao chão, do seu lado, igualmente suado.
-Idiota... –Ela resmungou num sussurro.
Levantaram com a ajuda um do outro e se sentaram nas cadeiras.
-Impressionante! –Exclamou o Lorde das Trevas. –O que um sente, o outro sente.
-Nexum inter se gemini. –Murmurou Draco.
-Interessante! Muito útil, mas quem sabe desagradável. –Voldemort falou. –Draco, venha aqui.
O garoto foi relutante. Em pouco tempo uma marca se alojava no braço do loiro, que voltou ao seu lugar. O Lorde lhe disse qual seria sua primeira missão.
-E você, aborto, vai se comprometer? –Se referiu à Anna.
-Volto a lhe dizer que não sou um aborto, e que pela honra da minha família, e APENAS pela honra de minha família irei me juntar ao senhor, Milorde.
-Ótimo, se aproxime jovem.
Anna se levantou e se ajoelhou ante o Lorde. O mesmo puxou o braço da mesma e afastou a manga do casaco. Ele acariciou o braço dela com seus dedos longos e depois o tocou com sua varinha. Uma forte queimação foi sentida pela garota, que diferente de seu irmão, puxou o próprio braço para longe. A marca já estava em seu braço e a garota a encarou por alguns segundos, antes de referenciar o seu senhor e ir se sentar.
-Você deve ajudar Draco na missão dele. –Foi tudo o que ele falou. –Os dois estão dispensados.
Anna levantou de forma elegante e caminhou até sua mochila, a qual pendurou em um dos ombros. Saiu da casa, sendo seguida por Draco, ali os dois caminharam juntos até o Caldeirão Furado, onde passariam a noite.
Autor(a): Ana Horan S2
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Anna e Draco acordaram cedo. Às 8h da manhã já estavam prontos. Anna (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=80335067&.locale=pt-br) saiu do quarto à frente e esperou o irmão trancar a porta. As mochilas estavam lá dentro, trancadas e seguras. Os dois foram até um lugar atrás do Caldeirão Furado, deparando-se com ...
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