Fanfic: Safe and Sound- Laliter (TERMINADA) | Tema: Laliter; The hunger games

PDV Lali:

Antes de ir, reúno algumas pedras e faço o melhor possível para camuflar a abertura da caverna. Depois de um tempo, eu consigo finalmente chegar num resultado positivo. A a caverna agora, parece fazer parte de uma pilha de rochas bem maior, como tantas outras nos arredores.  Ainda consigo rastejar por uma pequena abertura.

Isso é bom, porque se eu não conseguir retornar do ágape, Peter estará escondido, porem não inteiramente aprisionado. Embora duvide que ele possa aguentar muito mais tempo sem medicamentos. Se eu morrer no ágape, será pouquíssimo provável que o distrito 12 tenha um vencedor.

Conto as flechas que restaram e sobraram nove. Vou precisar delas, quem sabe o que encontrarei pela frente? Sei que pelo menos Pablo, Eugenia e Victorio estarão a mao quando o ágape começar. Não estou certa quanto a Rochi, já que um confronto direto não é seu estilo, ou mesmo sua característica mais forte.

Saio da caverna com minha jaqueta e de Peter porque hoje está brutalmente frio.  Chego a Cornucópia e tem uma mesa bem na boca do grande chifre dourado, sobre ela estão quatro mochilas. Duas grandes e pretas com os números 2 e 11, uma verde de tamanho médio com o numero 5 e uma pequena de cor laranja que está marcada com o numero 12.

Mal a mesa é fixada no lugar, uma figura sai de dentro da Cornucópia, agarra a mochila verde e escapa a toda velocidade. Rochi! Só mesmo ela para delinear um plano tão astuto e arriscado! Essa deveria ter sido minha estratégia! Fico surpresa, com raiva, frustrada, admirada e invejosa ao mesmo tempo. A cabeleira loira e ondulada de Rochi já esta indo pro meio da mata. Argh! Estou tao preocupada com os outros, mas talvez ela seja minha verdadeira oponente aqui.

Sem hesitação, disparo na direção da mesa. Consigo sentir a chegada do perigo antes de vê-lo. Por sorte a primeira faca passa zunindo a minha direita, de modo que posso ouvi-la e consigo desvia-la com o arco. Viro-me, repuxo a corda do arco e disparo uma flecha bem no coração de Eugenia. Ela se vira no momento para evitar um ferimento fatal, mas machuca sem braço esquerdo.

Agarro minha mochila e uma segunda faca me acerta na testa. Ela rasga a carne acima da minha sobrancelha fazendo sangue jorrar e escorrer pelo meu rosto. Com os olhos inundados de sangue atiro mais uma flecha, mas sei que não vai acertar.  E então Eugenia me dá um soco, me jogando de costas no chão, prendendo meus ombros com os joelhos.

É o fim, imagino, e espero que seja rápido. Mas Eugenia deseja saborear o momento. Sem duvida, Pablo está em algum lugar por perto, cobrindo-a, esperando Victorio e possivelmente Peter.

Euge: onde está seu namorado, distrito 12? Ainda está vivo?

Lali: ele está por aí, caçando Pablo. – rosno pra ela e grito a plenos pulmões. – PETER!

Eugenia pressiona o punho em minha traqueia cortando minha voz. Mas sua cabeça está mexendo de um lado pro outro e sei que, pelo menos por um momento, está considerando a possibilidade de eu estar dizendo a verdade.

Euge: mentirosa! – deu um risinho. – ele está quase morto. Pablo sabe muito bem onde enfiou a espada. Provavelmente voce amarrou ele numa arvore enquanto tenta manter seu coração batendo. O que tem nessa linda mochila? O remédio pro Conquistador? Que pena que ele nunca vai por as mãos nele. - Eugenia abre sua jaqueta e tem todos os tipos de facas. Cuidadosamente ela escolhe uma de aparência requintada, com uma lamina curva de aspecto cruel. – prometi a Pablo que se ele deixasse voce por minha conta, eu daria um show inesquecível ao publico. Pare de se mexer distrito 12, nós vamos te matar. Da mesma forma que fizemos com sua ridícula pequena aliada... como era mesmo o nome dela? Angela? Bem, primeiro Angela, depois voce, e acho que a natureza toma conta do Conquistador. O que voce acha disso? Agora por onde começar?

Lali: voce não encosta nele! – mordi sua mao com força, ela agarra meu cabelo e me força a voltar pro chão.

Euge: eu acho... – ela está quase rugindo – acho que começaremos pela boca. – cerro os dentes a medida que ela traça o contorno de meus lábios com a ponta da lamina só para me provocar. Não fecho os olhos. O comentário sobre Angela me encheu de fúria, fúria suficiente para que eu morra com alguma dignidade. – voce não vai ter muito o que fazer com essa boca afinal. Quer mandar um ultimo beijo pro Conquistador? – produzo uma quantidade suficiente de sangue e saliva e cuspo na cara dela. Ela fica vermelha de raiva. – tudo bem então, vamos começar.

Enrijeço-me toda para a agonia que certamente sofrerei. Mas assim que sinto a ponta da faca começando a cortar minha boca, uma força descomunal arranca Eugenia de cima de mim e então ela começa a berrar. Quando me apoio sobre os cotovelos vejo o que fez isso, quem fez isso. Vico.

Ele pega ela como se fosse uma boneca puída. Lembrava que ele era grande, mas parece estar ainda mais gigantesco, mais poderoso do que consigo recordar. Ele gira o corpo de Eugenia e a arremessa em direção ao chão. Quando ele grita, dou um pulo, é a primeira vez que ele fala mais que um sussurro.

Vico: o que voce fez com aquela garotinha?! Voce a matou?! – Eugenia recua de quatro, como um inseto.

Euge: não! Não! Não fui eu!

Vico: voce falou o nome dela. Eu ouvi. Voce a matou! Voce a cortou como ia cortar essa outra garota aqui?!

Euge: não! Não! Eu...- ela vê a pedra na sua mao, mais ou menos do tamanho de um pao de forma, e perde o controle. – PABLO! PABLO!

Pablo: Euge! – ele está longe demais para dar um auxilio.

Vico bate a pedra com força na têmpora de Eugenia. Não está sangrando, mas vejo a reentrância na cabeça e sei que ela já era. Ele a joga no chão e ela morre de olhos abertos, olhos com medo. Vico vem a minha direção e penso que agora sim, eu já era.

Vico: o que ela está querendo dizer que Angela era sua aliada?

Lali: eu... eu... nós fizemos uma parceria. Explodimos os suprimentos. Tentei salva-la, juro que tentei. Mas ele chegou antes de mim. distrito 1.

Vico: e voce o matou?

Lali: matei. Matei ele sim. e enterrei ela com flores. E cantei pra ela dormir. – lagrimas brotam nos meus olhos.

Vico: para dormir? – mal humorado.

Lali: quando ela estava morrendo. Cantei até que ela morresse. Seja rápido Vico, certo?

Vico: vou deixar voce escapar 12, só dessa vez. Por ela. – ele sai correndo escuto a voz de Pablo um pouco mais próxima.

Viro me para a floresta e vejo ao longe Pablo ajoelhado na frente de Eugenia, implorando para que ela fique com ele. Ele vai saber que é inútil. Quando o canhao assoa apresso o passo, porque agora ou ele virá atrás de mim, ou de Vico.

Consigo de alguma maneira chegar na caverna, na luz parca, puxo do braço a mochila, jogo o conteúdo no chão. Uma caixa fina contendo uma agulha hipodérmica. Sem hesitar, enfio a agulha no braço de Peter e pressiono lentamente até o fim. Minhas mãos vao a minha cabeça e depois caem no colo, pegajosas de sangue. A ultima coisa que lembro é uma mariposa verde aterrissando na curva de meu pulso.

ooi gente, bom como esse capitulo era mais... violento. eu coloquei os pensamentos de Lali em negrito para facilitar. pra quem viu e nao viu o filme deixo uma foto da morte de Euge/Clove:

Vico/Thresh estrangulando ela.

Euge/Clove morta.

dedico a:

jamerso: bienvenido! gracias pelo elogio espero que continue gostando! postaado!

sofia: poise *---* postaado amiga!

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