Fanfics Brasil - Dúvidas - Visitantes - Divida. Divida de Sangue - Laliter (adp)

Fanfic: Divida de Sangue - Laliter (adp) | Tema: Laliter


Capítulo: Dúvidas - Visitantes - Divida.

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-você está bem? –ouvi Euge pergunta. Pelo som, parecia que elas estavam sentadas na cama de Lali.


-sim. –ela respondeu, sua voz ainda parecia chorosa.


-você não parece bem! –minha irmã inteligente percebeu.


-o que eu fiz Euge? –Lali perguntou, ouvi o som de suas lágrimas descendo por sua face novamente.


Senti Euge a abraçar.


-você não fez nada. Ele só... –Euge hesitou. Percebi que ela não sabia o que dizer.


Quem sabia?


-eu não fiz nada Euge. Eu juro que não fiz. Você sabe que eu jamais... –Lali parou, recomeçando a choradeira.


-Lali, o Peter esteve enfeitiçado nos últimos anos. Por isso que ele protegia tanto você. Agora ele está diferente, você vai ter que se acostumar com o novo ele. –Euge explicou, cautelosa pela reação de Lali.


 


Pude ouvir Dulce lutando para controlar suas lágrimas.


Essa humana sempre teve mania de parecer forte, provavelmente puxou a seu antigo descendente, Martin!


 


-ele não me ama mais. –Lali sussurrou, com pesar.


-ele vai aprender a amar você do jeito que todos nós aprendemos. –Euge a consolou.


E eu me perguntei se ela estava certa.


-ele nunca me amou. Meu irmão, protetor, meu pai, meu Peter... –Lali hesitou, respirou fundo três vezes para não chorar. –dói. –ela afirmou. –dói saber que ele só me amou porque estava enfeitiçado. –ela reclamou.


-todos nós amamos você. E o único enfeitiçado é o Peter! Ou era! –Euge exclamou, em um certo tom de brincadeira. Para distrair Lali.


De repente, eu ouvi um barulho de carro. Euge também ouviu.


-limpe seu rosto! Sua mão já está bem enfaixada. Seu namorado está aqui! –Euge disse alegremente.


Eu reconheci o cheiro. Era o fulaninho! Ele deveria ter vindo buscá-la para um lindo passeio de domingo, blábláblá.


Perguntei-me se agora que eu não me importava mais em magoar ou não Mariana, tudo bem morder o fulaninho?


 


-Pablo! –Lali exclamou. 


-exatamente! –Euge disse, e pelo tom de voz ela parecia feliz.


-não quero vê-lo agora Euge. –Lali reclamou.


-ele é seu namorado. Quando vemos quem amamos ficamos felizes! –Euge disse. E pelos barulhos, parecia que ela estava levantando da cama de Lali. E obrigando-a a levantar também.


-mande-o embora! –Lali implorou.


-não mesmo! –Euge brigou. –e mesmo que eu quisesse ajudar, você sabe que eu não posso. Abrir a porta e entrar em contato com o sol? Você quer que eu morra? –ela perguntou, em um falso tom ofendido.


-EUGENIA! –Dulce brigou. –e o Nico? –ela perguntou, com certa esperança de se livrar do fulaninho.


Eu também estava querendo me livrar do fulaninho. Só que de um jeito mais profundo.


Meus dentes + pescoço dele? Combinação perfeita!


-Nico saiu. Vocês humanos e sua audição de 5º categoria! –Euge exclamou. –vá atender seu namorado! –ela ordenou.


E o fulaninho tocou a campainha de novo.


Ouvi Mariana bufar, antes de ir com presa até a porta e atender o fulaninho.


O dialogo dos dois era tão chato que acabei adormecendo.


Ela explicava que lhe amava, que tinha machucado a mão, que estava bem, que logo eles se falariam. Parece que tinha um show no final de semana!


O fulaninho insistia para que ela marcasse um jantar com a família dela e a família dele.


Eu adorei a idéia de jantar o fulaninho e a família dele! Hahaha!


Caso eles tivessem cachorros e periquitos de estimação, era mais perfeito ainda! Assim a galera da caça humana e a galera da caça animal tinha um banquete perfeito!


Mas o fulaninho, eu fazia questão de beber!


Acabei dormindo com o papo chato dos namorados.


Quando acordei, o sol da meia noite já estava a brilhar.


E a luz da lua me despertou.


Senti um cheiro que eu não sentia há quase 50 décadas...


Será possível que tínhamos visitas?


 




 


Quando cheguei à sala, percebi que meu pai já tinha despertado.


E então, parados à porta, me deparei com três vampiros que não via há muito tempo: Seth, Jason e Justin. Nossos irmãos de raça europeus.


De repente, me preocupei com a humana: Lali!


Meu pai e minha mãe estavam parados frente à sala principal do térreo do castelo. Era lua cheia. Nossos irmãos europeus estavam parados na porta, cada um deles com um sorriso malicioso. Percebi que Avril e Zack estavam em posição defensiva de um lado da sala, enquanto Gas e Nico estavam em posição defensiva de outro lado. Percebi que já era meia noite, eu havia acordado mais tarde que o normal. Euge e Rochi não estavam lá. E o cheiro de Lali estava distante, mas ainda podia ser sentido. O que era normal, levando em conta que ela morava naquele castelo há 10 anos.


 


-veja quem acordou! –Seth cumprimentou, quando percebeu que eu havia me juntado ao grupo.


Eu havia pensando que estava livre dessa vontade de proteger a humana. E eu estava. Mas eu sabia que se ela se machucasse, provavelmente minha família sofreria. E eu não queria vê-los sofrendo, então...


-olá Seth. –respondi com um sorriso desconfiado.


-vejo que vocês ainda têm aquele cachorro de estimação! –Jason brincou, na direção de Nico.


-deixa o Fifi em paz! –Gas brincou também. Nico rosnou e todos riram.


Mas aquela risada escondia certo nervosismo, pelo menos em minha família.


Afinal, por que eu estava nessa posição rígida? Pronto pra atacar? Não deveria ser assim! Os europeus ali presentes eram nossos irmãos de séculos, já havíamos caçado juntos e tudo! Era irresponsável a posição da família em relação a eles! Se Bem que eu não tinha certeza.


-que ventos lhe trazem? –finalmente perguntei, forçando um sorriso a sair de minha face.


-sérios problemas, meu querido irmão. –Justin, o líder do clã, sem dúvida nenhuma, começou.


-problemas? –meu pai perguntou, funcionando como porta-voz da família.


Olhei para Seth e percebi que ele estava inalando o cheiro do local, com certeza sentindo o cheiro da humana no castelo.


-vocês... –ele hesitou pra ter certeza. –não estou certo. O cheiro de cachorro confundi tudo. –ele lançou um sorriso e um olhar na direção de Nico, que retribuiu. –vocês “lancharam” recentemente? –ele perguntou, claramente confuso.


 


E todos sabíamos do que ele estava falando.


Um impulso me dominou, e eu agi!


-você nos pegou, irmão. Há pouco bebi uma jovem humana, de cabelos pretos. –isso não era mentira. Bem que eu TENTEI beber a jovem humana de cabelos pretos... –saboroso sangue! –completei.


-você a bebeu em casa? –Seth perguntou, ainda confuso.


-confesso que essa vida de vampiro solteiro é entediante. –eu ri. Seth sabia de minha “solidão”, e é óbvio que ele nunca soube da existência de Mariana. –um terror psicológico, às vezes, anima as coisas. –sorri maliciosamente. Seth retribuiu o sorriso.


-isso explica a ausência de Euge! –Jason lembrou. Afinal, ele sabia que ela só bebia sangue animal. –mas o rex ainda tá aqui! –ele zoou, e olhou para Nico.


-rex é o caramba! E eu só tô aqui por que estava caçando! Cheguei e não encontrei Euge. Falando nisso, Peter! –ele me repreendeu, entrando na mentira.


Nossos irmãos europeus riram. Zack e Chris também. Até eu ri.


-perdão irmão cachorro. –brinquei.


Mas deu pra perceber que meus familiares ainda estavam tensos.


Eu estava tenso!


Mas por que eu estava tenso?


Eu não estava livre do feitiço?!


Então, por quê?


-bem, vocês disseram que tinham um problema... –meu pai os lembrou.


-sim Brad. –Justin começou, sentando-se no enorme sofá preto da sala. –é sobre Martin.


Eu senti todos a minha volta enrijecerem. Os europeus notaram a reação...


 




 


Eu senti todos a minha volta enrijecerem. Os europeus notaram a reação, mas a interpretaram de forma errada.


-pois é. Nós também achávamos que estávamos livres dos descendentes desse demônio! –Seth começou, sentando-se ao lado de Justin. –nada pessoal. –ele explicou a Avril. –de um jeito bem sadomasoquista, eu até gosto de caçadores de vampiros. –ele riu de sua ironia. Avril riu também. Um fraco riso, ela estava preocupada! –mas Martin era realmente um demônio! –ele concluiu.


Seth estava tão certo disso. Eu também achava. Mas minha família queria proteger Lali.


-hei! Não julgue as caçadoras de vampiros! –Zack envolveu seus braços ao redor da cintura de Avril, abraçando-a por trás.


-perdão irmão. –Jason riu e sentou-se ao lado de Seth.


Onde afinal estava a humana?


-como eu estava dizendo –Justin retomou o assunto. –recentemente descobrimos que ainda existe um descendente de Martin vivo. Só um! Uma garota, se não me engano. –ele afirmou.


-é difícil ter certeza. Pensamos que a Rochi poderia ajudar, afinal, ela é cigana. Onde ela está Gas? –Seth perguntou.


-Rochi foi acalmar Euge, que estava nervosa pela “maldade” de Peter. –ele olhou pra mim e riu. Depois suspirou. –mulheres! Humanas ou vampiras, sempre se unem contra nós! –dessa vez Gas gargalhou. Nossos irmãos europeus acompanharam o riso. Assim como Zack. Papai balançou a cabeça, e colocou o braço em volta da cintura de mamãe, que fez uma careta. Avril colocou a língua para Gaston, que piscou pra ela. Nico bufou.


-eu estou é me retirando! –Nico falou, enquanto ia em velocidade nada humana para a porta. –e você vem comigo Juan Pedro! –ele ordenou. –vai pedir desculpa pra Euge e prometer que não vai fazer nunca mais. Pelo menos não no castelo. Se quer fazer faz no mato! –nossos primos europeus riram.


Nico olhou em meus olhos e eu sabia que realmente estávamos indo ao encontro de Euge. Euge...e companhia.


Mas eu ainda tinha que manter a farsa!


-não mesmo cachorro! –assobiei.


-deixa de ser estúpido morcego! –Nico retrucou.


Eu tive certeza de que ele também sabia que tínhamos que manter a farsa. Qualquer deslize e a humana morria. E nosso clã também, só por ter protegido-a na última década.


-Peter! –Brad me repreendeu–peça desculpas a sua irmã! –ele ordenou.


Nossos irmãos europeus sabiam que Brad era o patriarca da família, ou até o líder do clã. O que ele mandasse eu faria!


-ok! –disse levantando, e em menos de um segundo estava ao lado de Nico na porta.


-até mais irmãos. –disse –boa sorte! –desejei. E de certa forma estava sendo sincero.


Eu e Nico voamos para a cidade próxima. Bem, voamos metaforicamente. Mas na velocidade que estávamos, provavelmente poderíamos ter voado!


Quando chegamos à cidade próxima, e tivemos certeza de que os europeus não poderíamos mais escutar, a farsa acabou!


-o que aconteceu? –perguntei entre dentes.


-eu estava voltando para o castelo, depois de correr e arrumar meus pensamentos em relação a matar ou não matar você. –ele sorriu. –quando passei pela ponte que leva ao castelo, eu senti um cheiro que não sentia há séculos: nossos irmãos europeus. Eles ainda estavam longe, eu ouvi seus sussurros e soube que iam parar para beber. –ele fez uma careta. Não se conformava com a dieta dos vampiros! –Então corri mais rápido ainda, para chegar ao castelo e avisar a todos. Quando cheguei, Rochi tinha visto que algo se aproximava nas cartas ou búzios, sei lá. –nós rimos sem vontade. –contei a família sobre os europeus. Brad mandou que Euge e Rochi levassem Lali para a cidade, e mandou que todos nos preparássemos para a chegada deles. –ele explicou.


-e por que ninguém me acordou? –perguntei bravo.


-você tinha acabado de tentar matar a Lali. Era capaz de ajudar os europeus! –ele rosnou. Eu rosnei de volta.


-eu ainda sou da família. Se eles descobrirem o que fizemos, morremos todos! –afirmei.


-não. Você estava “encantado” –ele simbolizou. –seriamos poupados. Essa é a lei do submundo! –ele fez cara de nojo.


-Nico... –comecei hesitante. –eu estou confuso. Entenda. Estou bravo. Fui usado como uma marionete na última década... –ele me interrompeu bruscamente.


-mas a culpa não é de Lali! –ele disse, entre dentes.


-eu sei! Mas... –parei pra pensar. Mas eu não conseguia pensar em nada. Só conseguia pensar que ela não tinha medo de mim! Era doida! –onde ela está? –finalmente perguntei!


-concentre-se e ouça! –Nico ordenou.


Pela primeira vez, eu reparei a nossa volta. Estávamos na cidade, eu não ia lá há décadas, com certeza as coisas haviam mudado. Mas ainda era uma cidade minúscula. Só que agora era cheia de jovens que se achavam os donos do mundo, o fulaninho era um desses jovens. E cheia de meninas que usavam roupas menores do que biquínis para sair de casa! Lali não era como essas meninas...


De repente, eu ouvi um bater de coração que eu conhecia!


 





 3 capitulos em forma de 1 u_u como sou uma pessoa boa ne? haha. bom, comentem :)


 


yumitaniyama: postado e obg por comentar :)


sofiasouza: pse, mas  daqui uns capitulos ,ele volta ao normal, ou nao ne :/  postado sua liinda :3.. u_u 


 



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Autor(a): GLanzani

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • yumitaniyama Postado em 22/05/2013 - 18:34:24

    ++++++++++++++++++++++, ta legal, quero que o Peter volte a amar a Lali, =x

  • carolpattinson Postado em 20/05/2013 - 17:09:07

    nova leitora, vim ler a sua outra web e me encantei, haha.. adorei O FULANINHO kkkkk.. quero ler mais u.u

  • gabskrum Postado em 20/05/2013 - 15:37:27

    Fulaninho KKKKKK, adoro quando o Peter chama o Pablo de fulaninho kk, posta mais

  • yumitaniyama Postado em 15/05/2013 - 20:25:16

    postaaaaaaaaa maisssssssss

  • yumitaniyama Postado em 15/05/2013 - 20:24:29

    quero mais, ta legal

  • yumitaniyama Postado em 15/05/2013 - 20:23:53

    posta mais, por favor

  • sofiasouza Postado em 12/05/2013 - 19:03:10

    Posta mas a web esta incrível ,que pena que o Peter voltou a ser como era

  • sofiasouza Postado em 11/05/2013 - 19:08:14

    Volta a posta ,por favor

  • night Postado em 03/05/2013 - 17:17:00

    posta mas vai ta muito bom mesmo

  • sofiasouza Postado em 01/05/2013 - 13:19:33

    To viciada da sua web e super ansiosa pra ler o proximo cap ,desculpa por ñ poder ta comentado todos os dias ,saiba que estou amando a web e ñ perco um cap ,acho que semana que vem vou poder voltar a comentar normalmente.Posta mais


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