Fanfic: Apesar (FINALIZADA)

Anahí: Ah, to tão animada! Quanto tempo faz que eu não vou ao shopping?

Dulce: Não sei, mas não vai ser hoje que você vai.

Anahí: Não?

Dulce: Não.

Anahí: Ué, vamos onde então?

Dulce: Ao parque de diversões.

Anahí: Qual?

Dulce: ‘divinha. Disney.

Anahí: Serio?

Dulce: Não.

Anahí: Ah, sua!...

Maite: Cheguei!

Na mesma noite em que Mai matou o seu desejo de comer miojo eles (Annie, Poncho, Dul, Chris, Mai e Fercho) resolveram ir ao parque de diversões. Todas, inclusive, por incrível que pareça, Anahí, estavam prontas apenas esperando pelos meninos qundo ouvem a campainha e vão atender. Depois de comprimentos, beijos e brigas eles rumam em direção ao parque.

Maite: Ah, não gostei. Nem vou poder ir em muitos brinquedos. –reclamou observando os imensos brinquedos.

Dulce: Ah, nem reclama, tá? Você é mal medrosa e nos brinquedos que você não vai poder ir você não iria nem se pudesse.

Anahí: Verdade.

Dulce: você é outra.

Anahí: - mostra língua – Aaah, pithuquinho!

Poncho: Ouch! Que foi? Mas que susto.

Anahí: olha... olha lá – apontando pra uma barraca de tiro ao alvo

Poncho: Que tem?

Anahí: Como “que tem”? – imitou o tom menosprezado dele, indignada – É a Marie. Uma linda e gigante pelúcia da Marie.

Poncho: Ah, mas pra ganhar você teria que conseguir acertar os tiros nos alvos, coisa que você não conseguiria.

Anahí: Eu não conseguiria, mas já você...

Poncho: Oh... Não, não. Tsc, tsc.

Anahí: Oh, sim, sim. E vamos logo. – o agarrou pelo pulso e foi arrastando-o até a barraca de tiro o alvo

Dulce: É... lá se vão dois.

E assim continuaram andando até que, na fila do carrossel, Mai tem um súbito desejo.

Maite: Vai, moreco, por favor?

Fercho: Tem certeza? Porque quando você começa a comer algodão-doce você vira um avião sem gasolina e não para mais.

Dulce: Avião é movido à gasolina?

Maite: Não sei, mas não é esse o ponto. Ah, algodão-doce é lindo. Eu estava comendo um quando você me pediu em casamento.

Fercho: Ok, ok, ok. Mas não é por isso que ele seja lindo. Mas vamos logo. – e de mão dada com Maite sal em direção ao, ilustre,  algodão-doce

Dulce: É... E lá se mais dois.

Chris: Vamos à montanha russa?

Dulce: - ela olha pra ele, olhou pro carrossel, que girava debilmente lento, e olhou de novo pra ele – Demorou!

Dizendo isso, minutos depois, lá estavam eles na, razoavelmente grande, fila para a montanha-russa

Chris: Você tá com algum problema?

Dulce: Eu? Não... Por quê?

Chris: Tá... diferente,hum... co-comigo.

Dulce: do mesmo jeito que você está comigo?

Chris: han? Mas... mas eu não estou... diferente com você. Você é que está comigo.

Dulce: Ah, mas não mesmo.

Chris: Mesmo?

Dulce: mesmo, mesmo.

Os dois deram uma risada nervosa e se olharam intensamente.

Chris: Bem, hum – virou o rosto e voltou a olhá-la normalmente – É serio, nós estamos... hum, frios um com... o outro.

Dulce: As pessoas mudam quando se... apaixonam.

Chris: Que quer dizer?

Dulce: na verdade, perguntando. Você... tá, hum, gostando de alguém? –perguntou um pouco rápido demais, embora audível. Fez um barulho estranho e baixo com a garganta e passou a mão na cabeça passando pela nuca.

Chris: Nã- quer dizer. Não a fim da Fê... rnanda, se é dela que pergunta. Mas talvez eu esteja sim... apaixonado, quem sabe?

Dulce sentiu o coração parar e voltar súbita e intensamente causando-lhe um choque ao mesmo tempo em que sentiu seu estomago dar uma cambalhota com borboletas dentro.

Dulce: Er... bem, hum, por que não, não é mesmo? – estava com um sorriso débil e, mesmo com o rosto voltado para Chris, com um olhar fora de foco.

Chris: É, por que não? E você quer saber por quem...?

Dulce: ah, quem? Er... sim. Quem? – balanço levemente a cabeça como se para colocar os pensamentos em ordem e foco para os olhos.

Chris: Vo-

“Próximos!” Anunciou o condutor da fila fazendo gestos para eles entrarem. Eles, com a adrenalina a mil, sentaram-se nos antepenúltimos lugares. E sentiram os sinos (que não é bem cinto) descerem e prende-los. E no segundo seguinte começaram a se mover. Estavam indo hiper rápidos, embora mal tivessem saído do lugar, quando deram as mãos fortemente como se daquilo dependesse a vida deles. E qando começaram a subir um elevado dos trilhos apertaram mais forte as mãos e os olhos.

Chris: DULCE, SE CASO MORRERMOS AGORA, TENHO QUE TE FALAR ANTES –

Dulce: NÓS NÃO VAMOS MORRER! – no meio da subida o trilho virou de posição e eles ficaram de cabeça para baixo, mas continundo a subir – ACHO QUE VAMOS SIM! FALA LOGO!

Chris: EU... – o vento ou gravidade, seja lá o que for,ele não sabia ao certo, estava deixando super difícil qualquer movimentação da face, mas ele insistiu - TE... – eles chegaram ao topo do elevado e despencaram como se estivessem em queda livre. Há essa hora o coração já não dava mais sinais de vida e o todo o sangue parecia ter sido substituído por pura adrenalina – AMOOOOOOOOOOOO!!!! – o “o” se estendeu por toda a descida como um eco incrivelmente alto e abruptamente eles pararam.

Dulce: Eu também! – disse ofegando, ainda com os olhos espremidos de tão fechados e a mão quase dormente de tão forte que segurava a mão de Chris.

Oi, gente!!! To tentando recompensar a minha ausência. Mas tá difícil, já que esse espaço vazio na minha cabeça que eu chamo de criatividade não está cooperando muito. Mas dá pro gasto. Contudo o ponto não é esse. Vocês viram, que eles finalmente se declararam, espero que tenham gostado. Bjuuuh’s amores!!!!