Fanfic: Jogando Com o Amor - AyD | Tema: portiñon

A resposta que Dulce precisava foi dada a ela numa quarta-feira durante o almoço
no refeitório. Ed foi o autor da façanha.

-Nem acredito que tá
chegando o sábado! – disse ele sentando-se com o almoço ao lado dos primos –
Calourada!

-Ih, é mesmo, Ed! – falou Hugo – Com essa corrida
atrás de estágio me esqueci completamente da festa de boas-vindas aos
calouros!

-Felizmente eu não me esqueci! – disse ele tirando cinco
cortesias da mochila e oferecendo aos primos – Com os cumprimentos do
DCE!

O DCE era o Diretório Central de Estudantes, do qual Ed fazia
parte. Era o órgão responsável por interagir entre os alunos e a universidade. E
organizar as festas, como ele fazia questão de salientar.

-Quem mais
você vai chamar, além daquela coisa linda que joga vôlei com você? –
perguntou ele ao ver Dulce pegando três dos ingressos e entregando dois ao
irmão.

-Você tá falando da Cacau? – perguntou ela pensativa –
Eu não vou chamá-la, o cego do Hugo vai!

-Oxe, porque cego e
porque eu deveria chamar a sua amiga? – quis saber Hugo confuso.


-Porque a gata ta afim de você há tempos, mané! – disse Ed
sorrindo e voltando-se para a prima – Acho que só ele não notou
né?

-Creio que sim, Ed.

-Ela tá afim de mim?! – Hugo duvidou surpreso.

-Uhum! – disseram
os dois em uníssono.

-E você acha que ela aceita ir comigo na festa,
Dul?

-Se você pedir logo né? Não enrola muito, maninho! A Cacau não gosta
de homem que complica as coisas!

-Mas você ainda não me disse pra quê vai
querer três ingressos, Dul? – Ed perguntou ainda sorrindo da cegueira do
primo.

-Vou chamar a sua irmã e uma amiga minha.

-A Gaby é
menor de idade, Dulce! E eu não vou dar uma de babá em plena
calourada!

Dulce sorriu, o pensamento longe das reclamações do primo.
Tinha a oportunidade perfeita para saber se Anahí ainda sentia alguma coisa por
ela.

-Não se preocupe! – disse por fim – Eu cuido dela
direitinho!

Naquela mesma noite quando chegou em casa, cansada depois
do treino exaustivo, ligou para Roberta.

-Eu devia matar você, Dulce
María Saviñón! – disse esta ao reconhecer a voz da amiga no telefone –
Como você ousou mentir pra mim sobre a hora da sua viagem?

Dulce
sorriu.