Fanfic: Jogando Com o Amor - AyD | Tema: portiñon

Quando Anahí finalmente deitou a cabeça no travesseiro, disposta a dormir e
descansar, já passava das 4h da manhã. Ela até tinha ido deitar cedo, mas a
saudade e o desejo contido por tanto tempo, fizeram com que ela e Dulce nem
pensassem em dormir, por horas a fio.
O que tinha sido aquilo, por Deus? Que
tesão maluco e insaciável era aquele que não permitia descanso, que fazia o
corpo ansiar por sempre mais?
Ela ficara muito surpresa com Dulce. Não
chocada, mas agradavelmente surpreendida. Não faltou carinho, beijos, ou
delicadeza, mas ao mesmo tempo a atacante estava voraz, selvagem.
Anahí
sentiu um arrepio percorrer as costas, ao lembrar-se daqueles lábios descendo
por ali, a língua percorrendo recantos íntimos de seu corpo, lambendo-a toda,
possuindo-a das mais variadas formas, deixando-a mais úmida do que já estava.

Tinham feito amor como nunca antes, meio de bruços, meio de quatro na cama.
Nunca si quer pensara nisso, mesmo porque talvez nem fizesse se tivesse parado
pra pensar. Mas naquela noite, deixou se levar pelo tesão e entregou-se
completamente a Dulce.
Sentiu-a brincando com aquela língua nervosa em seu
sexo, penetrando devagar, sugando toda a umidade que teimava em escorrer dela.
Depois os lábios se voltavam para seu bumbum, beijava tudo, suavemente,
cheirando a pele, como se quisesse guardar na memória o cheiro do corpo de
Anahí.
Enlouqueceu quando a atacante deitou-se nua sobre seu corpo, o sexo
roçando sua pele, os lábios procurando ávidos os seus. Aquela respiração arfante
em seu ouvido, as mordidas na orelha, e as mãos de Dulce, curiosas, insaciáveis,
entre suas pernas, a tomando por completo, enquanto se beijavam.

A sensação de prazer foi indescritível e tomou conta de Anahí com uma
intensidade anteriormente nunca sentida. Não conteve os gemidos. Deixou-se
tremer sob o corpo de Dulce e antes mesmo de se recuperar, escutou-a sussurrar
no seu ouvido.

-Tá molhadinha, né? – perguntou ela tocando
novamente seu sexo.

Anahí ouviu-se murmurando um sim desesperado.
Um
beijo com gana e voracidade.

-Eu quero sentir o seu gosto. Goza na
minha boca, goza?

A levantadora sentiu toda a excitação voltar ao seu
corpo com o pedido de Dulce. Pensou em virar-se de frente, mas ela não deixou.
Ao contrário, levantou os quadris de Anahí e deitou sob eles, a altura do sexo
da garota. Depois, sem muita cerimônia, levou-o a boca novamente.
Devorada.
Foi a sensação que Anahí teve. Aquela boca toda cobrindo sua feminilidade, a
língua a invadindo e a levando a loucura com aquele vai e vem constante.
Enquanto isso, as mãos de Dulce a pressionando pra baixo, em um movimento de ir
e vir, fazendo com que se esfregasse ainda mais nela.

O tesão falou mais alto e logo a levantadora se viu novamente atacada pelas
contrações e convulsões produzidas pelos orgasmos. Foram elas que lhe fizeram
rebolar, se roçar, esfregar, cada vez mais rápido em Dulce, até sentir mais uma
vez a umidade escorrer por entre suas pernas e o corpo pouco a pouco relaxar.

Caiu cansada e ofegante na cama e sentiu-a subir beijando seu corpo de forma
calma de gentil. O beijo foi terno e singelo, mas Anahí sorriu ao sentir seu
gosto nos lábios de Dulce. Queria mais. Queria tê-la também.
Dessa vez,
frente a frente, corpo encaixados, as duas tornaram a se amar e acariciar-se. As
mãos galgando seios, sexos, costas, bumbum. Tomando, possuindo, tocando. Tudo
era prazer e desejo.
Sem descanso, sem se saciarem, elas se amaram por
horas. Aflitas, suadas, trêmulas, ofegantes, mas felizes.
Quando finalmente
pararam de se amar, ficaram ali deitadas, bem juntas. Dulce descansando a cabeça
em seu abdômen, uma das mãos encaixadas, a outra fazendo cafuné no cabelo ruivo
da atacante, até ela adormecer.

-Estava com tantas saudades de
você! – disse Anahí acariciando o rosto de Dulce enquanto esta ressonava –
Não sei como pude ficar tanto tempo longe!

Rendendo-se ao
cansaço, a levantadora também se deitou e procurou o aconchego que a proximidade
com o corpo de Dulce trazia. Aos poucos, exausta de tanto amor, adormeceu.