Fanfic: Over Again

- Acorda Mel, você irá se atrasar – Já era a terceira tentativa da Nicole em me acordar. Tudo bem que já se passava das 14h, mas havia chegado altas horas da madrugada e estava morrendo de sono. Bem hoje é o dia em que começa um novo inferno em minha vida, estou indo pra São Paulo, morar com meu pai, mais eu não quero ir, até porque nem o conheço e nem queria o conhecer. Sou muito revoltada com a ideia, dele ter nos abandonado assim que eu nasci. Mais como não tenho outra escolha. Me levantei, fiz minhas higienes, me vesti e desci. O Lucas, meu cunhado ia nos levar ao aeroporto, portanto, tomamos café e fomos.Chegamos ao aeroporto, com a ajuda do Lucas coloquei minhas malas no carrinho, fiz o check in e logo meu voo foi anunciado, eles me acompanharam até a sala de embarque, chegou a hora de nos despedirmos. Bem está não é uma hora feliz :[

- Tchau sua coisa - Ela me abraçou - Me liga sempre, está ouvindo, vou sentir muito sua falta.

- Pode deixar, também vou sentir muita sua falta - Lagrimas já percorriam todo o meu rosto.

- Vou sentir tanto sua falta fedelha – O Lucas me abraçou forte enquanto nos despedíamos

- É eu sei, também vou sentir muito a sua falta, peste. 

- Vou sentir sua falta titia – Vitoria, a minha princesinha. Abracei a fortemente

- A titia também vai sentir muita falta de você, cuida muito bem da mamãe tá

- Está bem titia – Depois de me despedir embarquei no avião. Fui dormindo durante toda a viagem. Acordei com a comissária de bordo, me chamando dizendo que havíamos pousado, então me ajeitei basicamente e desembarquei. Segundo a Nicole quem iria me buscar seria a então esposa do meu "pai", mais eu nunca soube como ela era. Mas assim que entrei no saguão encontrei uma mulher muito bela segurando uma placa com o meu nome escrito.

- Anna? – Perguntei receosa

- Isso. Mellanie, não é?

- Isso, mas me chame de Mel

- Tudo bem Mel, esse é o Guilherme seu irmão mais novo. Bem ele está com vergonha

- Oi - Disse, se escondendo atrás da perna da mãe

- Oi - Me abaixei chegando bem próximo dele - Tudo bem?

- Tudo sim. - Ele deu um sorrisinho, tão fofo, ele já havia me conquistado.

- Então vamos, acredito que você deva estar cansada, querida

- Um pouco – Sorri. Seguimos até o carro, onde o motorista guardou minhas malas na traseira do veículo e seguimos para casa.

Mellanie Albuquerque, 17 anos