Fanfic: Over Again

Acordei as 10h, fiz minhas higienes, e desci, todos estavam na mesa:

- Bom Dia – Desejei dando um beijo no rosto do Gui

- Bom Dia Mel, me leva no parquinho hoje? – Ele com certeza é muito fofo

- Pode Anna?

- Claro

- Então eu te levo pequeno – Ele sorriu todo

- Vou mandar o motorista levar vocês – O Marcos disse sem se quer, tirar o olho do seu jornal

- A Marcos, é tão pertinho acho desnecessário – Disse Anna.

- É, eu sou acostumada a andar relaxa – Disse.

- E quem vai cuidar do Guilherme? – Disse ele, nossa devo ter uma cara de irresponsável, não?

- Acho que eu tenho capacidade de fazer isso – Revirei os olhos.

- Tudo bem, tudo bem – Ele se deu por vencido e tomamos nosso café, em seguida subi novamente para o meu quarto e peguei meu diário, e comecei a escrever:

 [...] Diário, meu segundo dia aqui em São Paulo, ainda estou me acostumando com a nova vida. Hoje tem uma festa, que parece que vai ser ótima, e eu vou arrasar. Fiz alguns amigos ontem: A Sophie, que é uma fofa, o Tiago que é um gato e super legal e o Bruno, que é lindo, mais é chatinho. Agora vou ir levar o Gui no parquinho. Eu apaixonei com aquele pirralho, e a Anna também é muito legal comigo, até ajudou a convencer o Marcos, a deixar eu ir na festa. E ele, não quero comentar sobre ele. 06/02/2011 .

Fechei-o e guardei nas minhas coisas, me arrumei para ir com o Gui no parque desci e a Anna estava terminando de arrumar o Gui e fomos, ele me deu a sua mãozinha.
O tal "parquinho" era realmente perto. Mais deu pra cansar minhas perninhas.
Chegamos lá, ele foi brincar com os outros menininhos, e eu fiquei ali olhando ele, até que chega alguém e se senta do meu lado.

- Oi – Era o Tiago.

- Oi Ti, tudo bem?

- Claro e com você?

- Estou sempre bem, gato – Pisquei e sorri pra ele, que revirava os olhos.

- Fazendo o que, por aqui?

- Vim trazer, o meu pequeno, pra brincar e você?

- Vim trazer, a minha irmã. A babá está de folga, ai sobrou pra mim.

- Deixa de ser bobo.

- Vai ir na festa da casa do Bruno hoje?

- Com certeza. Não sou garota de perder festa.

- Que bom. Te vejo lá então. - Ficamos conversando a manhã toda, já estava na hora do almoço quando chamei o pequeno para irmos embora. Chegamos em casa, almocei e depois subi pro meu quarto, arrumei finalmente as minhas coisas, deixei tudo organizado como eu sempre gostei. Terminei tudo já era quase, 20h, que foi quando tomei um banho super demorado, sequei meus cabelos e fiz uma maquiagem divinamente perfeita, me vesti e calcei uma das sandálias de salto que a Anna havia comprado pra mim. Enfim, acabei de me arrumar e cá entre nós, tinha ficado um espetáculo. 

Era exatas 22h quando terminei de me arrumar. Não foi difícil achar à festa, porque tinham vários carros na rua, e o som que estava vindo de lá. Entrei, percebi que todos os olhares se voltarem pra mim, com eles comentários maldosos, outros indecentes, mas vários mesmos. Achei a Sophie, que veio correndo em minha direção: - Pensei que não virias, mais

- E eu lá, tenho cara de quem perde festa? 

- Sinceramente? Não tem não. Vem vamos dançar

- Não precisa chamar duas vezes - Fomos pra pista, e começamos a dançar, estava tocando funk. Passei boa parte da festa ali dançando com ela, e bem estávamos arrasando. Resolvi parar um pouquinho e beber alguma coisa e logo depois voltei pra pista. A Festa acabou já se passava das 5h, ou seja, vou faltar meu primeiro dia de aula.
Cheguei em casa todos dormiam, então fui pro meu quarto, me joguei na cama e dormi. Acordei eram 16h, fiz minhas higienes, coloquei uma roupa qualquer e desci. Não havia ninguém em casa, então pedi pra Lucy fazer um lanchinho pra mim, e ela fez. Depois subi, e peguei meu diário e comecei a escrever:

[...] Ontem à festa estava ótima, apesar de ter vários meninos bonitos não fiquei com ninguém. O Tiago, estava dando em cima de mim, mais me fiz de difícil. Eu nem sempre irei me comportar assim tão bem, até porque amanhã, começo a ter aula, ai sim eles vão conhecer: Marisol Albuquerque. 07/02/2011 .

O fechei e guardei dentro do meu armário. O resto do meu dia passou absolutamente, sem graça, por tanto, acabei pegando no sono cedo.