Fanfic: Over Again

Acordei era umas 11h06min, fiz minha higiene, vesti um shortinho jeans, uma camisete rosa, calcei meus chinelos e desci:

- Bom dia, família - Desejei.

- Bom dia, não vi a hora que a senhorita chegou ontem – Nicole conseguia ser pior que o Marcos.

- Eram onze horas.

- Mel, você sabe que não dá pra ficar andando aqui de noite – Fora vez do Lucas, fazer um discurso clichê.

- Você esqueceu que aqui ninguém vai me fazer mal, fala sério gente, eu sou a queridinha do povo lá do morro.

- Você acha que continua, sendo a predileta deles? – Questionou Lucas.

- Sempre.

- Eu não vou me preocupar não, você sabe o que faz.

- É o melhor que você faz não quero saber de você passando mal, por coisa boba não, Nicole.

- Bom dia papai, bom dia mamãe, bom dia titia – Vitoria chegou toda gostosa, se espreguiçando.

- Bom dia minha gostosa – A peguei e a coloquei no meu colo a auxiliando no café dela:

- Mari tem como você ficar com ela pra nós agora de manhã, vou ir levar a Nicole no médico e de lá vou trabalhar.

- Claro né. Eles saíram, e eu coloquei um CD qualquer no rádio e fui ajeitar a casa – Cara! Já nem me lembrava como era arrumar casa ‘k. Ajeitei tudo bonitinho, fiz almoço que não ficou grandes coisas, mais deu pra engolir. Depois troquei minha afilhada:

- Vamos passear?

- Aonde?

- Tomar sorvete?

- Vamos, vamos sim – Subi peguei um dinheiro na minha bolsa e fui andar com a minha pequena. Compramos nossos sorvetes e depois eu levei ela pra pracinha. 

- Oi amor, oi lindinha – Era o André. E a lindinha era a Vitoria.

- Oi – Disse ela terminando de se lambuzar com o sorvete.

- Oi nego, tudo bem?

- Sempre estou né. Bem estou indo lá pra casa da Bia agora, vamos?

- Nem da, tenho que cuidar da minha pequena e a Nicole não gosta que eu suba com ela, e eu vou evitar confusões na minha cabeça.

- Então depois a gente conversa, beijos.

- Tchau - Ele se foi e nós terminamos o nosso sorvete. Chegamos em casa e a Nicole estava vendo TV, deitada no sofá, fiquei conversando com ela e depois subi pro meu quarto e entrei na internet, atualizei minhas redes sociais e fiquei mexendo no Facebook. Apareceu uma janelinha gritando e era o Bruno *---*

Bruno Bermanelli: Oi

Mel Albuquerque: Oi *--*

Bruno Bermanelli: Bem?

Mel Albuquerque: Sempre e contigo? 

Bruno Bermanelli: Também.

Mel Albuquerque: Que Bom.

Bruno Bermanelli: E como esta ai em BH?

Mel Albuquerque: Muito Bom! Meu sobrinho vai nascer a qualquer momento. Revi minha melhor amiga e reencontrei com o André, meu besto e peguinha. Voltei a ser o que eu era antes de ir pra SP. E ai como está?

Bruno Bermanelli: Hum. Está normal, a Sophie e o Tiago continuam na mesma coisa de sempre e eu estou aqui de vela.

Mel Albuquerque: E a irmã do Gabriel, te deu um pé na bunda foi?

Bruno Bermanelli: Foi o contrário, eu que dispensei a guria. Sabe né, não gosto muito de repetir doses.

Mel Albuquerque: Sei é? Aqui vou saindo, vou ali com os meus gurizinhos, Tchau.

- Desliguei o Notebook, tomei meu banho, vesti um short boyfriend, uma regata preta e calcei minha sapatilha, fiz uma maquiagem não muito forte, ajeitei meus cabelos e desci:

- Vai aonde?

- Festinha?

- Em plena quinta feira? 

- Nicole, está todo mundo de férias, ou seja, não tem dia certo pra rolar festinha não.

- Tinha até me esquecido, desse seu discurso clichê já.

- Também te amo, beijos - Sai e fui pro morro, jeito mais fácil de chamar a favela ou a comunidade, entendam como quiser ‘k. Fui na casa da Bianca e já fui entrando, pois é, intimidade é foda. Ela estava junto do Dré, fazendo muitas coisas ali no sofá.

- Bianca Pauzzini. O que está acontecendo aqui? – Gritei imitando a mãe dela e os dois é claro se assustaram, depois que me viram, garanto que a vontade deles era me matar ‘k 

- AI que susto Mel, achei que era minha mãe.

- Se fosse você já estava toda roxa de tanto apanhar e o André aleijado, se é que vocês me entendem – Disse olhando pro membro dele, já que ele estava totalmente à vontade ali na minha frente - Agora vão tomar um banho e se trocar, porque eu quero sair pra zoar - Eles como bons meninos me obedeceram e fomos pra um baile, que havia lá em cima do morro, que só podia gente maior de 18 anos, mais como eu e a Bia, somos as queridinhas eles sempre deixam a gente entrar, já o André ele é primo do dono do lugar, então ele entra quando quer e faz o que quiser:

- Fala André, beleza? Quem é essa guria ai? – Como assim, não se lembram de mim?

- Nossa que consideração em, fico só uns seis meses fora e já esquecem de mim? Deixa você tá bom viu, Rafa.

- Mel?

- Linda e gostosa como sempre ‘k

- É, é a Mel. – Ele sorriu, brincando - Que saudades de você princesa – Ele me abraçou.

- Percebi as saudades, foi tanta que nem se lembrou de mim.

- Sabe como é né, lapso de memória. Maldita Vodca.

- Bobo – Fui pra pista com a Bia, enquanto os guris conversavam estava tocando muito e muito funk, nem preciso comentar que nós dançamos muito e que claro, a gente arrasou. Logo os meninos se juntaram da gente, o André e a Bia dançaram junto enquanto eu fui dançar com o Rafael:

- E ai Mel, como anda a sua vida lá em São Paulo?

- Estou até me acostumando, mais a minha vida lá é bem diferente daqui.

- É estou sabendo. Diz o André que você está apaixonada? Logo você?

- Ah tá, eu sou um bicho por acaso é, pra não ter sentimentos? Brincando, mas pra você ver até umas das pessoas mais cachorras se apaixonam.

- ‘k. Normal. Mas vocês estão juntos?

- Não, a gente terminou há alguns meses.

- Ótimo, que então eu posso fazer isso – Ele me beijou. O Beijo do Rafael, não era dos piores não ao contrario era bem envolvente, ele tinha a pegada de poucos. O clima ali esquentou e nós subimos pra uma sala tipo escritório e trancamos a porta.

- Agoravamos continuar — Disse e joguei-o na mesa e subi em cima dele e fui beijando-o e descendo com a minha boca pelo seu corpo. Tirei sua calça e joguei-a longe. Seu membro estava duro feito pedra, sem hesitar, coloquei-o na boca e comecei a chupá-lo com voracidade e vontade. Minha boca percorria seu membro por completo e minha mão massageava suas bolas. Ele gemia, mas não tão alto. Ele me pegou pelos cabelos e pressionou minha cabeça contra si. Subi, dei um beijo nele e ficamos nos beijando, um beijo com muita pegação. Ele ficou sobre mim e começou a beijar meu corpo todo, primeiro meu pescoço, depois meus seios, e por fim, chegou na minha feminilidade. Ele tirou meu short e passou o dedo sobre a calcinha. Senti meu corpo arrepiar. Com a boca, ele foi tirando minha calcinha lentamente, até retirá-la por completa. Ele me beijou e voltou com a boca na minha feminilidade, ele lambia lentamente e mordia meu grelo de leve. Aquilo começou a me deixar doida. Meus gemidos aumentaram quando senti seus dedos me penetrando. A cada dedo a mais que ele colocava, sentia meu corpo estremecer e minha respiração ficava mais ofegante. Fui pra cima dele e fiquei beijando-o, roçando meus peitos no seu peitoral nu e minha genitália em seu membro sentei lentamente e fui cavalgando e quicando ao mesmo tempo. Quicava cada vez mais rápido e íamos falando asneiras um pro outro. Beijei-o pra ele não perceber que estava tendo um orgasmo (pois iria abafar meu gemido no beijo). Beijei-o, mas não pude deixar escapar. Gozei e ele logo gozou também.

Então rapidamente vesti minhas roupas dei um selinho nele e sai dali. Rapidamente desci até a pista de dança me despedi da Bia e fui embora. Eu estava com um peso horrível na consciência, coisa que nunca aconteceu comigo. E tudo o que me vinha na mente naquele momento era o Bruno, Bruno, Bruno... Então subi, mais e fui pra perto dos meninos da boca e fui fazer algo que talvez me aliviasse de toda aquela tensão, pelo menos ali e agora, os meninos dali me deram um cigarro de maconha e eu o fumei, depois dele foram vários & quando dei por mim o dia já havia raiado e eu estava totalmente desnorteada, quando a Bia chegou ali:

- Mel. O que te deu mulher? Você tinha parado com isso, vem comigo? 

- Não Bianca, eu não quero ir embora, eu quero mais, pra ver se ele sai de mim.

- Sem mais, senhorita Mellanie, vem comigo, ou melhor, o André, você podia servir pra alguma coisa e levar essa guria lá pra casa.

- Já estou indo – Eles me levaram e a Bianca cuidou de mim. Lembro-me de quando a gente começou a mexer com drogas e era o André que nos levava pra casa, totalmente drogadas. Adormeci ali.