Fanfic: Over Again

Acordei - OBA! Sexta feira - as 06h, juro que um dia ainda vou quebrar este despertador, mas enquanto isso. Me levantei fiz minhas higienes, vesti uma calça jeans preta, a blusa do colégio, calcei meu tênis. Me maquiei e ajeitei meus cabelos, em seguida fui pra escola:

- Bom Dia - Sentei no meu lugar e os meninos me olharam estranhamente - medo deles - Qual é, eu estou suja?

- Não – Respondeu Tiago

- Então porque vocês estão me encarando?

- Não veio, nem um idioma de outro mundo, nem um gritinho e nem um pulinho básico seu – Disse Bruno

- Ah tá, é que eu estou cansada

- Porque? – Tiago Perguntou

- Culpa do Bruno

- Bruno? - Não sou vidente, mais juro que ele pensou besteira

- Não é o que você está pensando, Tiago

- O que eu estou pensando?

- Você sabe

- Fato né, quem pensou sou eu.

- Ih implicância hoje não, porque eu não estou de bom humor

- Porque? – Indagou Bruno

- Dormi pouco, ai acordei de péssimo humor, sabe

- Mais a gente chegou cedo

- Não é tão cedo assim não, tá. É que também eu fui fazer algumas coisas antes de dormir. Agora chega de interrogatório, que eu vou prestar atenção na aula - É apesar de ser sexta feira, hoje eu acordei com a macaca. `k. A aula passou devagar e chata. Estava voando no meio dos meus pensamentos, despertei na hora do intervalo, fui pra quadra e fiquei ali pensando no nada durante o intervalo. Estava distraída, quando chega uma louca gritando meu nome e não era a Sophie, mas sim a Monique ¬¬ - No que eu posso lhe ser útil?

- Me ajudando tirar a Sophie do banheiro, ela desmaiou lá dentro

- Ótimo. Mais um problema - Corri com ela até o banheiro, onde estava a Sophie caída no chão e uma rodinha de gurias babando em cima - Da pra alguém ajudar a gente a levar ela até a enfermaria, muito obrigado

- Eu levo – O Caio se prontificou. Chegando ali perto da gente e pegou a Sophie no colo a levando até e enfermaria. Eu e a Monique fomos atrás pra ver o que aconteceu.

- E ai como ela está? - Perguntou

- Ela vai ter que ir pro hospital, mais vocês sabem o que pode ter levado a este desmaio? – Disse o Enfermeiro

- Sim/Não – Disse eu e a Monique, respectivamente

- A gente vai falar? – Ela perguntou

- A gente vai ter que falar. É a vida da nossa amiga que está em jogo

- Beleza, mais você fala pros pais dela?

- Ah que fofa você, eu fico com a parte mais difícil, né?

- Ah fala as duas

- Beleza - Fomos junto dos meninos que toda a hora perguntavam o que tinha acontecido com a Sophie. Detalhe que a escola não queria liberar a gente pra ir junto não. Mas eu não sou de pedir permissões né e fomos mesmo assim. Chegamos no hospital, e eles encaminharam a Sophie, pra um lugar lá:

- O que há minha irmã, tem garotas, anda falem, rápido? – Perguntou Bruno, impaciente

- Sentem os dois, porque se não daqui a pouco vocês darão um treco, eu falo ou você fala? – Perguntei a Monique

- Você fala

- Claro – Revirei os olhos - Não sei nem porque eu pergunto

- Ela está gravida? – Perguntou Tiago

- Antes fosse, pelo menos em nove meses passava

- Então é o que Mellanie? – O Bruno já estava aparentemente estressado, nervoso, pudera né

- A Sophie está sofrendo de distúrbios alimentares, bulimia – Disparei

- Bule... o que? – Indagou Bruno

- Bulimia, a Sophie está sofrendo de Bulimia, transtorno alimentar, ela enche a cara de comida e depois põe tudo pra fora, ou vomitando, ou tomando laxante e fazendo vocês sabem o que

- Mais como a gente não percebeu? - Tiago

- Ela fazia isso as escuras, mas eu sabia, porque quem levou ela no medico foi eu, e eu contei pra Mellanie estes dias porque a situação já estava se agravando, ainda mais – Enfim, a Monique abriu a boca

- E porque você não me contou? – Bruno

- Porque eu dei uma chance pra ela, eu ia contar se isso ocorresse de novo. Só que dessa vez a porca torceu o rabo e vocês já sabem do resto. E não adianta cara feia pra mim não que eu não tenho medo não - Ficamos ali com aquele clima tenso, nada de notícias da Sophie. Logo os pais dela chegaram:

- Cadê minha filha? – Disse o Sr. Bermanelli, notavelmente alterado

- Sendo avaliada - Respondi

- Eu não falei com você menina. Se você estiver envolvida, com o que a minha filha tem eu não sei o que eu faço com você

- Ei vamos abaixando a crista ai, que eu não sou sua filha e agradeço a Deus por não ser, vai ver que é sua culpa tudo que está acontecendo com a minha amiga, com um pai que parece mais com o filho do capeta

- Mel – O Bruno tentou me repreender

- A se vocês não tem coragem de enfrentar o seu pai, eu tenho

- Eu sou mais velho e você me deve respeito, garota

- Devo é? Que eu saiba devo não. Você não merece respeito de ninguém e eu tenho certeza que se minha amiga sofre estes distúrbios ai é por tua culpa, sua culpa - Na hora ele me desceu um belo de um tapa na cara e bem, doeu muito *-* e o Bruno, não fez nada e isso é porque ele gosta de mim, Graças a Deus, que ele não me odeia né. Sai dali, com a mão apoiada, aonde eu havia recebido um tapa e com uma lagrima escorrendo no olho, cara doeu mais o Bruno não fazer nada pra me defender enquanto, o pai dele falava poucas e boas pra mim, do que a bofetada que eu recebi no rosto. Fui pra casa, ainda com o olho bem cheios. Tomei um banho e deitei na minha cama. Acabei dormindo, com raiva e preocupada com a minha amiga tadinha. É uma louca, olha o que ela faz com a própria vida. Mais também com um pai daquele, até eu caçaria me matar. Acordei era umas cinco horas da tarde e peguei meu diário:

Como me dói, ver que me apaixonei por um fraco, por alguém que não se esforça por mim, como me dói, que ele prefere ficar de cabeça baixa, vendo o pai dele esporrar a guria na qual ele diz, que "ama". É preciso urgentemente, atualizar meus conceitos sobre o termo "amor". Eu te dei meu coração, te dei todo o meu amor. E o que você fez? Simplesmente nada .
05/08/2011

Precisava, passar aquele ódio que eu estava com ele, aquela amargura que estava me possuído e fui atrás do Felipe. Cheguei na casa do Felipe e ele estava são, milagre:  - Opa. Que milagre é esse, o que você está fazendo aqui?

- Vim fazer uma visitinha intima

- Jura?

- Não, eu preciso de droga

- Entra vai - Entrei e como sou super intima, fui pro quarto dele onde ele escondia as drogas. - Toma - Ele me entregou e eu mais do que rapidamente, comecei a fumar. Aquilo saciava a minha mente, pelo menos naquele momento, ali agora. - O que aconteceu, em? Pra mim você tinha parado de se drogar

- Se você adivinhar ganha uma balinha

- Bruno?

- Acertou. Ele é frangote, não teve coragem de enfrentar o pai dele, pra me defender. Ele deixou o pai dele me humilhar na frente de todo o hospital e não fez simplesmente nada

- Normal, ele tem cara de franguinho mesmo, mais fazer o que se você gosta de franguinhos

- Me drogar, pra esquecer que ele existe

- Você sabe que o efeito é rápido

- Mais depois do porre eu acabo dormindo. E por um momento me esqueço de tudo aquilo que me faz mal, me dá outro ai vai

- Está rapidinha hoje em - Nem prolonguei o assunto e continuei a me drogar, depois o Felipe me deixou em casa, que estava vazia, ALEEELUIA e eu dormi, como planejado.