Fanfic: Over Again

Acordei no horário de sempre, fiz o de sempre `blá! Vesti minha calça jeans, minha blusa da escola, uma jaquetinha jeans, meu all star. Fiz uma maquiagem leve e coloquei meu headband branco e fui pra escola:

- Oi Mellanie, linda da minha vida – Disse Tiago

- Ih tá querendo o que, em?

- Ei pequena – O Bruno disse e em seguida me deu um beijo no rosto - Tudo bem?

- É acho que está, eu que pergunto, vocês estão bem?

- Ah eu estou de boa e você Bruno?

- Ah também

- Eu em, o que foi que vocês fumaram em? Vocês dois estão nada normais hoje

- São seus olhos, pequena – Zombou Bruno

- Ela embebedou vocês, foi?

- Ela quem?

- A fedelha da Monique, ora

- Ah tá, claro que não

- Deu droga pra vocês?

- Não? - Tiago

- Ah claro, eu já sei [...] Ela fez uma bruxaria, macumba, essas coisas bem a cara dela?

- NÃO – Respondeu o Bruno já impaciente

- Então o que vocês querem de mim, pra estarem tão de bom humor assim?

- Só que você nos conte a verdade, até porque a gente é amigo, certo? Confessa, que foi só pra me fazer ciúmes, confessa?

- Ah gente que falta de confiança, eu em - No mesmo instante, o Caio entrou na sala e me deu um beijo. A eu tomei um susto na hora, mais lembrei da nossa mentirinha – Uou. Bom dia

- É bom dia. E ai caras, beleza? – Ele disse tranquilamente

- É tudo – O bom humor do Bruno, sumiu do nada - Ou Caio, o professor está te mandando sai da sala

- Ah beleza, na hora do intervalo a gente conversa Mel - Ele selou meus lábios e saiu

- É parece, que a Mellanie falou a verdade - Tiago

- Eu disse, que eu não estava mentindo, mais ninguém me ouve, a Mellanie é uma mentirosa e etc.

- Há, ainda não me convenceu – Bruno disse, dando ombros

- Ah nem ligo, você sabe disso. Mas se quiser uma prova concreta, é só dizer que eu te mostro o que eu fiz

- Comigo?

- Claro que não, até porque a gente agora é só amigos se lembra e você também está com a aprendiz a puta

- Então vai fazer com quem?

- Ai com o Caio. Tem jeito mais prático de te provar o ocorrido

- Até parece, que eu vou cassar ver a cena né Mellanie

- Ué, porque não?

- Mellanie, aquieta ai vai – Repreendeu-me o Tiago

- Ah lá o que eu estou fazendo?

- Fica quietinha, olha pra frente – Ah estava me divertindo, poxa. Prestei atenção na aula e depois fui pro intervalo. Pra mostrar pro Bruno, que era verdade a minha mentira - quaséisso - eu e o Caio passamos o intervalo junto dele, e da Turminha, com a desculpa que a gente não era mais vela. O intervalo acabou e a gente foi pra sala. O restante da aula foi, até normal, tirando a desconfiança do Bruno. Fui embora junto dele. Que no meio do caminho, me deu uma prensada na parede - ADÕOOOORO

- Eita, o que foi? - Disse

- Olha nos meus olhos e diz que o que você está falando é mentira – Era o Bruno

- Beleza, é mentira o lance entre eu e o Caio - Disse séria

- Sério?

- Ué, não foi o que você me pediu pra dizer, foi o que eu disse

- Ah não dá pra falar sério, com você.

- Ah nem vem ficar com raiva, que foi você quem pediu.

- Ah vamos embora Mel, eu não sei o que eu ainda, tento falar com você

- Vamos ué – Disse entre risos. Cheguei em casa, almocei & depois fui pro meu quarto, vesti uma roupinha qualquer e fui dormir um pouquinho e não sei o porquê mais, acho que meu sono atrai o Bruno, porque sempre que eu durmo, ele aparece na minha cama – É vou dormir mais vezes – Ele ficou mexendo nos meus cabelos e eu continuei de olhos fechados. Estava tão bom ali, que eu não queria que parasse. Mas o Bruno, de bobo só tem a atração pela Monique:

- Ah abre os olhos Mel já cansei de fazer carinho em você

- Chato - Disse ainda de olhos fechados – A Bruno, continua tá bom

- Nem é folgada, né?

- Olha quem fala, a pessoa que sente atração pelos meus sonos, vem todo dia me acordar e eu sou folgada?

- Se você não dormisse tanto não teríamos esse problema

- E a culpada ainda sou é?

- A culpa tem que ser de alguém, né Mellanie?

- E porque tem que ser minha?

- Ah sei não para de fazer pergunta difícil, criatura

- Então o que devo a honra de sua visita?

- Ah nada eu só vim porque o meu sexto sentido, falou que você estava dormindo e eu vim te acordar

- Jura? - Me sentei olhando pra ele e ajeitando meus cabelos

- É [...] Claro que não, né Mel. Vim pedir um conselho de amiga, pode ser?

- Claro que pode, né criatura

- Então lá vai. Eu sei que você não é muito agua com açúcar não, mais é mulher e com certeza vai saber me ajudar

- Ai Bruno, fala logo

- Então, é que eu estou afim de pedir uma guria em namoro e tipo estou sem criatividade sabe, pra lançar um pedido diferente

- Ótimo. Você está de sacanagem comigo, né?

- Claro que não, porque?

- Vim me pedir ajuda, pra pedir a biscarte em namoro?

- Eu nem disse quem é, como se já sabe que é a Monique? Nem disse que é ela
 

- Se não for ela, vai ser que então, o Tiago? 

- É boa ideia, porém a Sophie iria me matar e outra o Tiago é homem, pelo menos é isso que a Sophie diz, né

- Ai Bruno, você é uma anta mesmo. Tá então deixa eu pensar em uma parada. Ah já sei. Tipo se a "guria", for lá da escola, como eu acho que é, você podia chegar no intervalo e subir numa mesa da cantina e pegar uma colher e uma panela lá com as tias da cantina e chamar a atenção da escola inteira, chamar a guria ou o guri, não sei. Vai que você deu uma recaída das férias. Ai você se ajoelha e faz uma declaração fofa e pergunta se ela quer namorar contigo? E ai o que achou? – Ele me olhava abismado, curioso talvez

- Certeza, que isso veio da sua cabeça?

- Tenho ué, porque?

- Jurava que você não era fã, dessas paradas meio açucaradas não

- E não sou, mais confesso ter meus momentos fofa

- É notasse. E você acha que a menina pode gostar?

- Ué, quem não gosta de uma declaração fofa, no meio de um tanto de gente com direito a um namorado junto

- Obrigado Mel, eu não sei o que seria da minha vida, sem você – Ele me abraçou. Suspirei fundo

- É nem eu

- Nem você, o que?

- Sei o que seria da sua vida sem mim. Ora essa

- Ai meu Deus, um dia eu aprendo, que não dá pra te ouvir mais de uma vez

- Olha pra você ver, vem pedir um favor e ainda me critica

- Ah você sabe que eu te amo né?

- É acho que sei. E se essa coisa ai que tu tá afim agora, me substituir, se vai ficar viúvo antes mesmo do tão esperado "SIM", beleza

- Tudo bem. Então pra te recompensar, bora um sorvetinho

- Um boa ideia, 15 minutos e a gente vai

- Não confio muito nestes “15 minutinhos" não, mas vai – Peguei um shortinho jeans e uma blusinha tomara que caia, fiz uma maquiagem leve, ajeitei meus cabelos e calcei uma rasteirinha:

- Ah nem vem, que deu menos de "15 minutinhos"

- Se você acha, agora vamos - Chegamos na sorveteria e eu pedi o meu sorvete e ele o dele, na hora de pagar a conta, nem se via mais rastro de mim dentro da sorveteria. Já estava do outro lado da rua, esperando o Bruno, que veio com a cara mais incrédula do mundo - Você é imprestável sabia. Não te ensinaram que é falta de educação sair assim, sem avisa não. Ainda mais na hora de pagar a conta

- Ah você já sabia, que você quem iria pagar mesmo, está precisando vim tomar sorvete comigo mais vezes Bruno, já até esqueceu que eu sou folgada, oshe

- Que você é folgada, jamais eu iria me esquecer, né Mel?

- Ah liga não, também te amo. E então dá pra me falar, quem é a tal "garota"?

- É [...] não. Na hora certa você vai saber

- Ah você está de brincadeira né, eu não sou sua amiga, eu preciso de saber

- Porque, você precisa de saber?

- Ou pensei nessa parte ainda não. Poxa, pensei que ia ser mais fácil

- É mais não vai ser fácil não. Eu não vou te dizer

- Tá com medo deu matar a menina é?

- Não, ué. Só que quero que seja surpresa pra todo mundo

- Duvido que você não contou pro Tiago

- Fica com ciúmes do Tiago não, Mel - Mordeu minha bochecha – Eu te amo, também

- Fofo você, né. Você não vai me contar mesmo né?

- Não

- É então eu vou por minhas próprias conclusões: é a Monique. Que nojo

- É pode ser, a Moni – Ele deu ombros, tomando seu sorvete

- “É Pode ser a Moni” - Imitei ele e passei o dedo no sorvete dele e chupei o dedo:

- Mel. Eu comprei um sorvete pra você, pra não ter que dividir o meu

- Ah é?

- Era a intenção

- Era né, passado. Porque agora, ele não é mais

- Linda você, né?

- Ah você também acha – Ironizei. Fomos embora, ele me deixou em casa e seguiu até a dele, entrei o Marcos estava sentado na sala e eu ignorei a sua presença: 

- Ei, eu estou aqui, Mellanie

- Eu sei ué

- Então porque não disse nada?

- Era pra dizer, então pera ai que eu vou encenar um pouco. OI papai tudo bem? Affs` isso não é comigo não - Subi pro meu quarto. Ainda era 18h, então fui tomar um banho e sai de novo. Fui andar pela praça, é se eu tivesse pensado um pouco mais, eu não teria vindo não. Porque é aqui, que o Felipe fica todas as noites:

- Oi Mel – Disse acanhado

- Oi, no que posso ser útil?

- Sai da defensiva, pode ser?

- Não

- Ah está de boa, esqueci que você é marrenta. Então vim te pedir desculpa, por ter te ameaçado

- Está de boa, eu não levei em consideração não

- Jura?

- Claro né, Felipe. Eu sei que você, não tem coragem de me fazer mal, até porque a você sabe

- Ainda bem, eu nunca vou te fazer mal, mesmo. Aquele dia eu estava pra lá de drogado

- Notei

- É. Então, você parou de ir lá, deu uma trégua foi?

- Ultimamente, não tenho precisado, desse tipo de refúgio não

- Sabe, queria ter esse mesmo alto controle, que você tem

- E quem disse, que eu me controlo, Felipe. É só uma palavra, pra eu estar lá na sua porta, você sabe

- Cada um tem seu ponto fraco, e o seu eu até sei o que é

- Então é o que?

- Jura que não vai ficar, com raiva?

- Ai fala, logo. Já que você sabe

- Começa com Bru- e termina com - No

- Ah nem é

- Jura?

- Não. Ah deixa de ser chato, tá. Agora deixa eu ir, porque amanhã, tenho que acordar cedo, pra ir pro inferno, ô quer dizer, pra escola - Dei um beijo no rosto dele e fui embora. Porem antes mesmo de sair do território da praça, vi uma cara de mal, me olhando, jurava que se eu não soubesse quem era, eu iria apanhar, deu medo:

- O que você estava conversando com ele? - Bruno

- Coisas minhas

- Fala

- Se drogou, foi? Que invasão de privacidade é, essa? Isso é crime, eu acho

- Sem piadas. O moleque te ameaça

- Espera ai, quem lhe disse que o Felipe me ameaçou?

- Não importa

- Importa sim, desde que tocam em assuntos que não se refere a nada mais, nada menos do que a mim. É da minha conta

- Não vou contar

- Aff, Bruno. Sabia, que você é pior que criança. Saiba, que só conversei com ele, porque ele não estava sobre efeitos. E eu conheço o Felipe, ele não encostaria a mão em mim, pra me bater, nunca

- Você acha, que eu não lembro, dos apertões no seu braço, do dia que ele quase te bateu aqui mesmo na praça, eu só estou protegendo quem eu gosto

- Ai, porque todo mundo cisma que eu preciso de proteção. Aprende, eu já sou crescida e vivida, mais do que você já imaginou. Eu não preciso de babá

- Eu sei, que você não precisa de babá. Mas eu aprendi, que a gente deve cuidar de quem a gente gosta 

- Cuida da Monique aquela, sim você tem que cuidar, da sua futura, namoradinha

- Eu não disse que é ela?

- Então é quem?

- É a [...] Pensou mesmo, que eu ia falar né. Calma, de ansiedade, morreu o gato

- No meu caso, seria a gata. Desculpa a modéstia

- Que modéstia, pensei que essa palavra, nem existia no seu humilde vocabulário

- Ah existe, bobo. Só não é meu forte

- Jura? `k. Percebeu, a gente estava brigando agora e já estamos te zoando?

- Faz parte da vida. Agora estou indo embora

- É eu sei, bora

- Nem te chamei pra ir comigo

- Eu sei, eu auto me convidei. Anda vamos - Fomos embora e ele me deixou em casa. Fui direto pra cama.