Fanfic: Over Again

Acordei no horário de sempre, fiz o de sempre também. Vesti um shortinho jeans claro, minha blusa da escola. Fiz uma maquiagem leve e um rabo de cavalo, calcei meu all star e fui pra escola, cheguei lá, encontrei o Bruno e o Tiago, sentados na porta da escola. E sabe, quando você percebe que estão falando de você. Então tive essa sensação, mais abafa:

- Bom dia, coisas gostosas da minha vida

- Bom dia – Respondeu o Bruno

- É bom dia - Tiago

- Tiago, você não sabe disfarçar não viu, o Bruno até tentou agora você

- Tá falando do que, menina?

- Nada ué, não disse nada

- Mel certeza, que ontem o Felipe não te deu nenhuma droga?

- Absoluta

- Parece que você, se drogou bastante, viu. Tá falando nada com nada

- Tá né, vou fingir que não notei que vocês estavam falando de mim e mudaram de assunto. Sabe pra não render assunto

- Essa menina se drogou só pode – Continuou Tiago

- Te ferra, vou pra sala - Fui embora, mesmo com a certeza que o assunto era sobre mim. Eles não iriam me falar mesmo, fui pra sala e joguei minhas coisas no meu lugar e fui caçar meu macho `k – até parece - Encontrei ele na quadra:

- Caio, amor da minha vida - Pulei nas costas dele e dei um beijinho no rosto dele

- Oi princesa - Me puxou fazendo cair no colo dele, qual estava com uma carinha nada legal

- Ei que carinha de bunda é essa, Caio?

- Não está sabendo não?

- Não sei, ué, Sobre o quê?

- O Bruno vai pedir a Monique em namoro hoje, aqui na escola

- Tipo assim, eu imaginava que seria ela, mesmo não querendo admitir pra mim mesma

- Como assim?

- Ontem de tarde, o Bruno foi lá em casa e me pediu um conselho de como pedir uma guria em namoro. E perguntei se era ela, mas ele não respondeu

- É né, agora quem tá com carinha de bunda é você

- Chato, vem você me leva na sala

- O bom, é que você não é folgada né?

- Sou só um pouquinho, coisa pouca

- Vem eu te levo - Ele me puxou, e me levou pra sala, de mãos dadas - owwnt `k - Ele me deixou na porta da minha sala, onde o Bruno e a Monique estavam se pegando, -éeita putaria - Dei um beijo rápido nele e entrei, me sentei no meu lugar e fui prestar atenção na aula. Os meninos entraram, um pouco depois de mim e se assentaram em seus lugares, eles estavam até quietos, mais claro que a vontade de me irritar, foi maior do que o milagre deles estarem quietos:

- Viu Bruno, que coisa fofa o Caio vindo trazer ela na porta da sala, de mãos dadas ainda

- É eu vi - Nossa ele nem está irritado né? Vou corrigir o que eu disse, o Tiago não se aguentou quieto e veio me irritar

- E qual o problema, as suas calcinhas também estavam aqui na porta com vocês e eu nem disse nada

- Ah mais elas não nos trouxeram até aqui, não

- Teoricamente nem o Caio. Quem trouxe ele até a porta da sala, fui eu. Ele não quis me trazer não sabe, porque ele ser muito gente boa

- Mesmo assim ele te trouxe

- Algum problema senhorita Mellanie e Tiago?

- Ah nem vem caçar me por pra fora de sala não, porque deste jeito eu reprovo ué, todo dia me colocam pra fora de sala

- Exagerada – O Bruno tossiu as palavras se é que tem como

- Da pra parar de estragar o meu drama

- Silêncio, vocês ai de trás. Se não senhorita Mellanie, o jeito vai ser colocar você pra fora de sala

- O que eu estou fazendo, em? Quem tá falando é o Tiago, não é eu

- Eu conversando? Foi você quem puxou papo comigo

- Nem é filho da p* você né?

- Mellanie. – Me repreendeu o professor

- Ah tá bom professor, tchau! Mas deixa o Tiago aqui tá, fui. Precisa de me encher mais não

- Quem disse que é pra você sair - Eu já estava na porta da sala já. Olhei pra ele com uma cara

-  Ah quer saber, não vai deixar eu sair de sala mas não? Agora que eu vou sair mesmo, a vê-la se eu vou ficar aguentando professor de T.P.M

- Mellanie, me acompanhe

- Até a diretoria?

- Sim

- Sei o caminho de lá sozinha, fica tranquilo

- Não mesmo, eu vou te levar, acha que eu não te conheço não

- Ah beleza, o Tiago vem também né?

- Não, ele fica

- Você tá de onda, comigo né? Professor não me leve a mal, mais o senhor torce pro time errado não é?

- Como assim?

- Ah professor, ela está perguntando se o senhor é gay, ou algo do tipo – Disse Bruno

- Ora essa, Mellanie, isso é jeito de se referir a um professor

- Perguntar não ofende sabia, mas já que eu vou me ferrar lá na diretoria, vou terminar de falar: O senhor parece gay, com todo o respeito, mais você já tem um jeito meio afeminado, só defende os meninos e implica legal, com as gurias da sala, tem certeza, que o senhor, não é gay?

- Não lhe devo satisfações da minha vida pessoal, Mellanie

- Só um resposta, não mata ninguém credo

- Desse agora, Mellanie

- Ai já fui também - Desci pra diretoria, de onde ligaram pro meu pai - oba, me ferrei. É não deixaram nem a Anna vir dessa vez, poxa! Meu pai chegou e eles começaram a falar um tanto de coisa sobre mim, que eu estava matando muita aula, que eu não parava quieta na escola e advinha me deram um suspensão - Ah professorzinho te mato – E o pior é que o Tiago, não levou suspensão também não. Que ódio. Fui na sala pegar minhas coisas:

- Vai embora, é? – Perguntou Bruno

- Tenho né levei uma suspensão

- Até quando

- Segunda estou de volta, se prepara Tiago que vai ter volta tá?

- Quem mandou, chamar o professor de Gay

- Eu nem chamei tá. Só perguntei qual é, perguntar não ofende não, tá

- Rápido Mellanie, você está atrapalhando minha aula – Novamente o professor interrompeu minha conversa

- Da pra esperar, obrigado

- Rápido

- Ah tá bom. Tchau meninos e fala pro Caio me ligar, mais tarde, tá?  - Dei um beijo no rosto deles e fui embora, claro, que eu ouvi bastante, que eu estou irresponsável, que eu não posso continuar me comportando assim, um discurso todo clichê e bastante chato, cheguei em casa, subi coloquei minhas coisas em cima da cama e troquei de roupa, vesti um shortinho jeans branco, uma blusinha qualquer e desci fiquei assistindo TV ali na sala. A minha manhã foi maior tédio, a Anna foi junto do motorista buscar o Gui na escolinha, o Marcos foi pra empresa e eu ali boiando na sala. Então veio a ideia perfeita, vou dormir. É ainda é quase 11h mais o tédio me deu um soninho tão gostoso `k. Subi no meu quarto, peguei meu celular junto do fone e fui ouvir música deitada na minha cama e acabei dormindo. Acordei era quase, 16 horas com meu celular tocando, era o Caio. Até tinha me esquecido que ele ia me ligar:

- Alô - Voz de sono

- Aleluia, pensei que nunca mais ia ouvir esse telefone

- Ah dá um desconto, que eu estava dormindo, tá

- Normal, os meninos me contaram que você foi suspensa e que havia me pedido pra te ligar

- É eu fui suspensa, graças ao Tiago, que nem foi suspenso. Quando falo que aquele professor é gay ninguém acredita em mim

- É ele me disse isso também, então mais pra que você queria que eu te ligasse?

- A pra nada, só pra gastar seus créditos e provocar o Bruno, mesmo ele estando afim daquela lá

- “Aquela lá” é a garota que eu estou afim, Mel

- Gosto pra tudo nessa vida né, porém não te jugo não. Ela deve ter feito bruxaria pra cima de você

- Ah eu nem vou questionar com você não Mel. E` ai mudando de assunto, seu pai te castigou?

- O Marcos? Ainda não, só disse que dá próxima vez, ele vai tomar medidas drásticas. Clichê

- Então sei que ainda é cedo, mais sábado. Vai ter festa e os meninos mandaram eu chamar minha guria, que no caso anda sendo você, bora?

- Quais guris?

- O Tiago, o Bruno, e outros meninos lá do colégio, ué

- Ah então pode ser, me liga depois combinando, pode ser?

- Claro que pode, se cuida, tchau - F.D.L – Desliguei meu celular e me levantei, tomei um banho, vesti uma roupa meio qualquer, calcei minha sapatilha e fui andar por ai. Resolvi andar perto do parque, uma área mais sombria confesso, mais ali mesmo com o ar aterrorizante era um lugar bom, pra se parar e pensar na vida, ali mais a noite, era uma típica boca de fumo da região. Me sentei ali em um daqueles banquinhos, ouvi minhas musiquinhas através do fone no meu celular, fiquei tão distraída que nem vi escurecer; e como havia citado, esse lugar chega a ser sombrio a noite e alguns carinhas da cidade vem se drogar aqui, pessoas mais encrencas do que o Felipe e a sua turma, pessoas totalmente estranhas. Resolvi então ir embora, antes de alguém aparecer ali, já que deles eu não sou amiguinha. Fui embora, e por causa do meu pavor daquele lugar, parecia que a claridade não chegava e comecei a ouvir passos pesados atrás de mim, nem conto que eu morri de medo, mais não tive coragem de olhar pra trás, então apressei meus passos e o que eu ouvia atrás de mim se aproximavam cada vez mais, eu já estava quase tendo uma ataque ali e minhas pernas já não estavam muito afim de corresponder aos meus comandos, então o que eu mais temia aconteceu, uma pessoa me puxou colocando suas mãos em minha boca, e em suas mãos havia um lenço que deveria conter alguma substância, que me fez sair do meu estado consciente.