Fanfic: Over Again

Acordei e eu estava, em um quarto grande, mais de uma casa que eu nunca havia visto em toda minha vida. Me sentei naquela enorme cama, que eu estava deitada, e aquelas roupas não eram minhas com certeza, minha cabeça estava doendo muito. Olhei ao redor do quarto, e resolvi me levantar, e vê o que havia me acontecido. Sai daquele quarto e desci as escadas, encontrei um cara sentado na sala, ele deveria ter uns 18 a 20 anos. Que assim que me viu, se assustou:

- Ei, eu te conheço? - Perguntei

- Com certeza não

- Então, que diabos eu estou fazendo aqui?

- Te encontrei na mata, aqui aos arredores de minha casa e te socorri, se não vai saber o que havia lhe acontecido, nestes dias, em que você esteve desacordada

- Como assim, DIAS?

- É faz, cinco dias que você está dormindo, em um sono bem profundo, devem ter lhe dado uma substância, bem forte, capaz de ter feito você dormir bastante dias

- Cinco dias? Ferrou, o povo deve estar louco atrás de mim

- Como não encontrei celular, nem documento algum, não teve como informar ninguém que eu lhe encontrei

- Ah cara, eles já devem ter colocado Deus e o mundo atrás de mim já, do jeito que eles são, devem achar que eu fugi de casa

- Nossa, então eu sou Nicolas e você é a?

- Mellanie, a desculpa eu estar toda espalhafatosa, é que eu me assustei com as ultimas noticias

- Tudo bem, e então aceita alguma coisa?

- Já te dei trabalho de mais, acho. Mas como eu não ligo muito pra isso, eu estou morrendo de fome e por não saber onde eu estou preciso de uma carona até em casa, será que rola?

- Vem eu te preparo um lanche - Fui com ele, até a cozinha. Uou que casa enorme, ele fez uma coisinha pra mim comer, estava morrendo de fome, também né cinco dias de jejum, bom que dá pra dar uma mantida na forma `k. Ele me devolveu minhas roupas, quais estavam impossível de se vestir, toda rasgada e suja de sangue - que nojo - vão direto pro lixo - Então vamos?

- Agora – Ele tirou o carro da garagem e fomos, expliquei ele onde eu morava, e uns 40 minutos depois chegamos, é nem estava tão longe de casa, cheguei e entrei em casa, meu pai e a Anna estavam na sala, com uma cara nada legal, quando ouviram a porta, não sei se olhar que me lançaram era de alivio ou de vontade de me matar, até porque eles nem sabem o que me aconteceu, o Nicolas entrou comigo, em casa: - É [...] Oi 

- Onde você esteve, Mellanie, estávamos preocupados? - Marcos

- Se eu soubesse, eu avisaria tá? Eu não sei onde eu estava não, eu só sei que esse daqui me tirou de não sei aonde e eu dormi pra caramba na casa dele

- Se eles acharem que foi eu que te sequestrei, eu te bato, antes que ele avance em mim – Brincou Nick

- Sequestrada? – Disse Anna horrorizada

- Vocês juravam que eu havia fugido né?! Não te disse, que eles pensariam que eu havia fugido

- Não disse que você havia fugido

- Então o que vocês pensaram que eu andei fazendo esses dias todos?

- Não vem ao caso agora. Rapaz, obrigado por ter achado essa irresponsável ai – Disse Marcos

- Sinto em lhe informar que ela não foi irresponsável, não como você diz. Eu encontrei ela, numa área de mata preservada ao lado do condomínio onde eu moro e ela estava desmaiada ali com as roupas todas rasgadas e suja totalmente suja de sangue

- Pera ai, como eu troquei de roupa? - Hora nada inconveniente, de lembrar desse fato, mas, ok

- Eu te troquei - Ele ficou todo vermelho-  Mais não te fiz nada não tá?

- Ah beleza. Agora parem de importunar o menino, eu estou viva e em casa, não estou Então pronto - Puxei o Nicolas, lá pra fora, e ele me olhou com uma cara tipo - Que guriazinha, mais maluca - Desculpa, é que o povo daqui é super chato, quase sempre

- Tudo bem, agora tenho que ir, meu serviço está feito, a mocinha está em casa e salva, agora vê se não aparece lá mais, na mata ali. Se quiser passear, vai na minha casa, você já sabe como chegar lá já. Agora eu vou, tenho que terminar de fazer uns trabalhos da faculdade

- Faculdade de que?

- Gestão ambiental. Viu foi graças a um trabalho que eu te encontrei

- Né. Obrigado por tudo, tá? 

- Que isso, agora se cuida, tá?

- Pode deixar - Ele me deu um beijo no rosto e se foi. Quando eu ia entrar em casa, alguém me gritou, olhei pra trás e era o Bruno, junto da p* loira dele - rum:

- Oi - Ele se soltou da outra e veio correndo, e me deu um abraço, tão gostoso - impossível não ser

- Onde você estava peste? O que te aconteceu? Como você está?

- Credo Bruno, está parecendo uma garota curiosa – Disse Monique, revirando os olhos

- Da pra calar a boca Monique, obrigado

- Será que a gente pode conversar sobre isso depois

- Tá pode ser, eu volto aqui mais tarde

- Tá mais se poder, volta sozinho, tá?

- Tá bom, fico feliz por saber que você está bem

- Você ama me deixar sem graça né?

- Um pouco. Mais tarde eu volto, então

Entrei em casa, fui pro meu quarto, tomei um banho bem demorado por sinal, vai saber o que andou passando em mim estes dias pra trás. Sequei meus cabelos, vesti um shortinho de malha e uma blusinha qualquer e deitei na minha cama tentando me lembrar do que havia me acontecido, mais n-a-d-a, me vinha na cabeça. Fiquei totalmente perdida em meus pensamentos, quando alguém abre a porta do meu quarto:

- Milagre, você acordada – Era o Bruno

- Já dormi de mais, por uns tempos

- Então me conta, foi o Felipe não foi?

- Não se tem uma coisa que eu me lembro, é que quem me fez mal, tá de longe de ser o Felipe

- Certeza?

-Tenho, absoluta, porquê?

- Nada não, esquece

- Ah o que você está me escondendo, em?

- Nada não, me conta ai o que aconteceu?

- Nem me lembro de muita coisa não, só me lembro que eu estava voltando, do parque e já havia anoitecido e ali do lado, é onde uns gurizinhos se drogam, que detestam o Felipe, e pelo que eu me lembro, eles já me viram com ele já, na semana que eu voltei de BH. Então, quando eu estava voltando, eles me seguiram, e me sedaram com não sei o que. O que eles fizeram comigo, eu não lembro. Quando eu acordei, estava na casa, do Nicolas, o cara que me trouxe até aqui, ele me encontrou e segundo ele eu estava suja de sangue e com as minhas roupas rasgadas, e segundo ele faz cinco dias que eu estava dormindo, pelo menos ali na casa dele.

- Mel, você tem noção de quantos dias você está desaparecida?

- Ah uns seis dias, contando do dia que eu fui sequestrada

- Não é não, Mellanie faz 10 dias que você havia sumido, todo mundo havia pensado que havia acontecido uma coisa pior, ou você havia fugido de casa, já que isso é bem a sua cara

- Como assim dez dias Bruno?

- Dez dias, são dez dias Mel, você sumiu na noite da quarta-feira e hoje já é sexta-feira da semana seguinte

- Cara, como eu dormi tanto assim? Eles devem ter me injetado muitas drogas, soníferos sei lá na veia pra dormir tanto

- Isso não importa, não mais. O que importa é que você está bem - Ele me abraçou - Fiquei preocupado com você

- Fico feliz, que você ao menos se lembrou que eu existia

- Ei, eu nunca vou te esquecer não, tá. Ok? Eu te amo, minha marrentinha 

- Também te amo, muito. Ei cuidado, pra sua namoradinha não ouvir, tá, pra ela não ficar com ciúmes

- Que namoradinha? - Ele se afastou e me olhou com uma cara confusa 

- Vai me dizer, que você ainda não pediu, a biscarte em namoro?

- Claro que ainda não pedi a menina em namoro, eu não conseguia pensar em outra coisa, a não ser onde você estava

- Ah que fofo - Mordi a bochecha dele

 [...] O Bruno passou o restante do dia ali, comigo, me protegendo como ele diz, a gente ficou conversando diversas coisas. Era tão bom estar ali com ele, não por ele ser o guri que faz meu coração acelerar, que faz meu chão desaparecer, mais sim porque ele é o menino, quem faz os meus dias tristes se alegrarem. Ele além de tudo, posso dizer que é meu grande amigo, claro que uma amizade que já foi colorida, porque agora o s2’ dele bate por outra ai, eu não sei quem é, e confesso que nem faço questão alguma de saber, porque pelos meus cálculos se não for a biscarte da Monique, já não sei quem mais pode ser, e enfrentar o inimigo sem o conhecer é bem difícil. Hoje sexta feira depois de longos dez dias desaparecida, eis que sujo das cinzas. Até parece ‘k
02/09/2011 -

Guardei meu diário, tomei um banho &’ fui dormir. É por mais que seja de difícil compreensão, eu ainda sinto sono