Fanfic: Over Again

Acordei no mesmo horário de sempre, fiz minhas higienes, coloquei um short jeans, não muito curto, meu tênis, a blusa do colégio, passei uma maquiagem leve, e fui pro colégio. Cheguei lá fui pra sala, o Bruno e o Ti, estavam conversando, e eu fui perto deles, joguei minha bolsa no lugar onde sento e fui me sentar no colo do Tiago:

- Que intimidade em, já chega sentando no colo dos outros assim do nada.

- Você jura que não gostou né? – Questionei

- Nem um pouco - Deu um sorriso safado, que só ele sabia dá. Logo o professor chegou e começou a ministrar a aula, aula qual nem prestei atenção, também com o Bruno toda hora olhando pra mim, será que eu estou suja e não estou sabendo. Na hora do intervalo eu desci, e fui andar pela escola, já estava me enturmando bem, com as pessoinhas, a única que eu não fui muito com a cara é com a Monique, mais nem dou importância pra isso. Fui pra quadra, e me sentei na arquibancada ouvindo minhas músicas, e me bateu uma saudades da Nick, da Vitoria e do peste do Lucas, desde que eu me mudei não conversei com eles. Mais os meus pensamentos foram interrompidos pelo Caio.

- Posso te fazer companhia?

- Claro - Sorri.

- Você está com uma carinha, triste, o que foi?

- Saudades.

- Namorado?

- Claro que não. Saudades de pessoas quem realmente importam.

- Séria muito chato, da minha parte perguntar quem são?

- Claro que não bobo, é a minha sobrinha Vitória, minha Irmã a Nick e o Lucas meu cunhado.

- Uffa, achei que era concorrência - Ele respirava até aliviado.

- Concorrência?

- É. Pra poder te pegar.

- Hum, quem te disse que você vai me pegar?

- Meus instintos.

- Aham. Sei, instintos - Ficamos ali o resto do intervalo conversando, e depois ele me levou até a minha sala, e foi pra dele.

- Posso saber, onde a senhorita passou o recreio Mellanie Albuquerque?

- Claro senhor Tiago Castelamare, estava na quadra com o Caio.

- Fazendo o que com o Caio, Mellanie?

- Conversando, o mente poluída – Bati em sua testa.

- Quem te disse, que eu pensei besteira?

- Meu sub consciente - Brinquei. Me sentei no meu lugar e fui prestar atenção na aula? Jura né? Estava prestando atenção no Bruno, que estava muito lindo hoje e que continuava a olhar. Ainda vou ter que perguntar o que ele perdeu em mim, e graças a Deus, a aula acabou, e eu fui embora com a Sophie e o Caio:

- Mel, minha delicia, que tal ir tomar um sorvete comigo hoje?

- Claro. Pode ser.

- Passo na sua casa as 15h, pode ser?

- Claro - Cheguei em casa era 12h30min. Subi coloquei uma roupa qualquer, e fui almoçar.

- Como foi a aula? – O Marcos perguntou.

- A parte que eu estava dormindo, foi ótima – Na verdade, hoje eu não dormi na sala.

- Como assim dormindo na escola? Não quero saber de reclamações da escola, por sua culpa Mellanie.

- Sinto muito, Marcos, filha errada.

- Não a filha está certa, e agora você tem quem cuide de você, e te ponha limites.

- Quem a Anna?

- Mellanie, não me enfrente – Ele estava até mesmo vermelho de raiva.

- Porque? Vai me dar mais um tapa no rosto? Ou vai me espancar de uma vez. Se eu soubesse que ter um pai era assim, preferia que nunca tivessem me falado que eu tinha um - Fui tomar um banho, lavei meus cabelos, e demorei bastante. Depois os sequei, coloquei um shortinho jeans rosa, vesti uma roupa levinha, calcei minha sapatilha, fiz uma maquiagem bem leve, e fiquei nas minhas redes sociais, até ás 15h exatas que foi quando o Caio chegou, e eu desci.

- Onde você vai? – Novamente o Marcos questionará.

- Tomar sorvete.

- Com quem?

- Com o Caio.

- Seu namorado?

- Quem disse, que pra sair juntos, tem que ser namorados?

- Eu.

- Vai ter que aprender muito ainda, viu. - Eu sai deixando ele sem entender, o que eu quis dizer, quando cheguei lá fora, o Caio, estava me esperando com uma bermuda meio estampada preta, e uma blusa tipo regata branca, que deixava seus belos braços de fora.

- Está linda - Me deu um beijo no rosto.

- Você também está ótimo - Sorri - Vamos?

- Claro - E fomos conversando, ele era até legal e fofo. Chegamos na sorveteria, peguei o meu sorvete e ele o dele, e resolvemos andar por ai, meio que sem rumo. - Então você odeia seu pai mesmo em?

- Ele não é meu pai eu já disse, ele é só o dono do espermatozoide que fez eu nascer.

- O que faz dele o seu pai

- Pai? Desde pequena aprendi, que pai e quem cuida e não o que é utilizado pra te fazer nascer.

- Deve ser complicado isso, de viver sem pai

- Nada, já estou acostumada, pra mim o difícil e viver com "um pai" – Encerramos aquele assunto e com ele nosso sorvete.

- Sabe Mel, estou com vontade de fazer algo, posso?

- Algo? O que é?

- Isto – Ele me encostou em um muro no qual estávamos perto e me beijou, achei que ele ainda demoraria muito para fazer isto, mas para minha satisfação foi logo, e como eu imaginara o seu beijo era ótimo. Enfim, ficamos mais um tempo ali e em seguida ele me levou em casa, nos despedimos e eu entrei subindo para o meu quarto. Onde tomei meu banho, coloquei um vestido, e fui pra casa da Sophie ao chegar lá:

- Oi – O Bruno quem atendeu a porta. Ele estava sem blusa, só com uma bermuda, o que fazia aquela visão ser ótima

- Oi a Sophie está?

- Não, ela foi resolver umas coisas ai

- Ah, está bem, então já vou indo - Quando eu já estava indo embora, ele me puxou pelo braço, juntando nossos corpos.

- Espera um pouco

- Pra que? - Eu já podia sentir sua respiração, de tão perto que nossos rostos estavam.

- Preciso de uma coisa, que só você pode me ajudar. - Ele me puxou pra dentro da casa dele, empurrou a porta, me prensando contra a mesma.

- O que está acontecendo Bruno - Ele me beijou. O beijo dele era totalmente perfeito e a pegada, era com certeza alucinante. Ficamos ali, até alguém empurra a porta, me empurrando junto, era a praga da Sophie, junto do Tiago, e do Caio:

- O que vocês, estavam fazendo aqui, atrás da porta, e ainda mais sozinhos?

- Nada de mais – O Bruno respondeu.

- Nada de mais, sei – A Sophie dizia, enquanto imaginava milhões de indecências em sua cabeça.

- Desde quando, beijo "é algo de mais" – O Bruno ainda tentava se justificar.

- Só beijo. Claro que foi – O Tiago, maldito ainda imagina besteiras ao nosso respeito.

- Se a gente, não tivesse chegado, vai saber o que tinha acontecido aqui – A Sophie completou.

- Gente eu já vou, tenho que fazer algumas coisas, de escola ainda, até mais – Disse e sai, percebi que o Diogo, me olhava com uma cara de cachorrinho que caiu da mudança, mais o que eu posso fazer o Bruno me agarrou, e muito bem por sinal. Acabou que eu esqueci, o que eu fui fazer na casa dele. Cheguei em casa, fui pro meu quarto, realmente eu tinha muita coisa da escola pra fazer. Terminei já era quase 22h, me deitei e dormi.