Fanfics Brasil - Doce Trapaça

Fanfic: Doce Trapaça


Capítulo: 18? Capítulo

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Dulce ouviu o autofalante anunciando que o seu vôo sairia em cinco minutos. Finalmente. O atraso fora excessivo. Se levantando, ela foi em direção ao portão de embarque, afim de finalmente ir embora. Entregou sua passagem e ficou esperando ele conferir a passagem. Quando a recebeu de volta e ia entrar, a voz no autofalante mais uma vez inavadiu o aeroporto.
Voz: Dulce Maria, por favor se dirija ao salão social da Mexico Airlines. É uma emergência. Repetindo, Dulce Maria, se dirija ao salão social da Mexico Airlines. É uma emergência.
Dulce olhou para o comissário que recebera a passagem.
Dul: Vou perder o avião?
Comissário: Avisarei o piloto e pedirei para ele esperar. Não se preocupe. O salão social é logo ali. (apontando para um pequeno salão azul) Por favor se apresse e espero que não tenha sido nada grave.
Dul: Obrigada. Também espero.
Ela se dirigiu correndo para o salão. Quem a chamaria pelo verdadeiro nome e que diabos teria acontecido? Maite e Christian? Esperava que nada de mal acontecesse com os amigos. Poderia ser a polícia... Derrick poderia ter descoberto ou Christopher querendo vingança. Por um momento ela recuou e pensou em voltar para o avião, mas balançou a cabeça. A polícia a teria detido na área de embarque, não a chamaria e daria chance para ela fugir.
Ela avançou para o salão. A porta estava fechada, mas não trancada. Ela entrou e se deparou numa sala escura. Franziu a testa. Teria sido isso uma piada?
Ela ainda estava intrigada, perto da porta, quando subtamente a luz acendeu, a fazendo se assustar. E enquanto ela procurava o responsável, sentiu que a porta estava sendo trancada do lado de fora. Assustada, ela experimentou a maçaneta e seus piores temores se confirmaram.
Estava presa ali dentro.
Dulce experimentou a maçaneta. Estava apavorada. Por que haviam trancado ela ali? Mais uma vez pensou em Derrick querendo vingança. Tentou se acalmar. Se fosse realmente ele, precisava estar com o espírito calmo. Ela percorreu a sala com o olhar. Era uma legítima sala de aeroporto. Cadeiras, uma televisão e um balcão. Estava completamente vazia.
Dulce se afastou da porta. Se sentara em uma das cadeiras, já que aparentemente suas pernas não aguentariam o peso do seu corpo. Estava morrendo de medo.
Ela escutou passos vindo detrás de uma porta, que provavelmente levava a área dos funcionários. Os passos cessaram e a porta se abriu. Ela respirou fundo e se preparou, para enfretar a pessoa que havia lhe pregado essa peça.
Mas ela não estava preparada para confrontar o homem que surgiu na frente dela.
Christopher surgiu na porta. Ele a encarava e ela também o observava atenta. Ele não disse nada, enquanto fechava a porta e a encarava. Ele se sentou do banco do lado dela, ainda em silêncio. Dulce tentou processar o que estava acontecendo.
Dul: O que faz aqui? Por que me trancou aqui?
Ele nada respondeu. Parecia mais assustado do que ela. Sorriu.
Dul: É sério Christopher. Resolveu me entregar para a polícia? Quer vingança? Como soube que eu estava aqui? Como...
Ele apenas a silenciou com um gesto.
Chris: Eu precisava falar com vc. E fazer uma última tentativa para fazer vc ficar comigo.
Dul: Pensei que já havíamos resolvido esse assunto.
Chris: Eu também dei como resolvido. Mas descobri que tinha coisas pendentes e um passado a ser questionado. Por isso vim aqui. (ele sorriu com tristeza) Deu trabalho fechar essa sala e convencer a te chamarem pelo auto falante... mas tenho muitas coisas para te dizer e não achei que o portão de embarque fosse o melhor local.
Dul: Não consigo imaginar o que vc queira me dizer.
Chris: Acredito que vou apenas repetir. Eu te amo Dulce. Amo vc. Amo a golpista, amo a mulher que eu conheci esses dias em Acapulco. Eu quero ficar com vc, não quero que suma da minha vida. Será que não entende?
Dul: Já conversamos sobre isso e vc já sabe a resposta. Deixe-me ir Chris. Vou perder meu avião.
Chris: Não. Vc vai me ouvir até o fim. Eu sei que vc não acredita em mim. Sei que pensa que estou mentindo ou estou te enganando. Mas não é porque sua mãe sofreu por causa de um idiota que vc tenha que ter o mesmo destino.
Dulce o olhou intrigada.
Dul: Como sabe disso? (pausa) Não precisa responder. Eu vou matar a Maite e enterrar o Christian vivos. Como eles ousaram te contar isso?
Chris: Não acredito que vá conseguir matar ambos. (ele riu) Eles estão a caminho de Las Vegas. E depois, acho que eles fizeram um grande favor. Pois eu entendi o que ainda não havia compreendido em vc.
Dul No fim é ótimo que eles tenham te dito. Pois se ouviu a história direito, entenderá que eu nunca vou me arriscar a um relacionamento. Sempre serei sozinha. E se eles contaram direito, vc entenderá que palavras não me comovem. Então não perca seu tempo e me deixe em paz.
Ela se levantou. Christopher a segurou pelo braço e se levantou junto com ela.
Chris: Vc não entende Dulce? Não vim aqui perder meu tempo. Vim aqui te oferecer mais do que palavras. Vim aqui provar que eu te amo.
Dul: Eu não pago para ver Christopher.
Chris: Não com o que eu vim te oferecer. É minha última tentativa. E não me arrependo de nada do que fizer... espero de coração que aceite. Pois sei que vc me ama também. E se foge, é apenas por medo. Mas eu nunca vou te machucar. Eu nunca consegui. Mesmo quando eu mais desejava fazer isso.
Dulce nada disse. Ela apenas o encarava. Sim, ela o amava. Mas ele apenas dizia lindas palavras... ela não seria seduzida por elas.
Chris: Chega de enrolação. Vou pedir de uma vez e a decisão é sua. Dulce Maria, aceita se casar comigo?
Dul: Ca-casamento?
Ela ficou pasma. Ele havia pedido ela em casamento? Depois de levar um golpe? Sabendo da verdade? Ele estava louco.
Chris: Casamento. Me casei com vc uma vez, não sei porque não poderia me casar de novo. Eu te amo... não sei como te demonstrar isso e não sei o que fazer para vc acreditar em mim. Se vc precisa mais do que palavras para acreditar, eu te ofereço tudo que eu tenho: uma vida com vc.
Ela ficou de boca aberta. Mordeu o lábio afim de esconder o nervosismo.
Dul: Vai correr o risco Christopher Uckermann? Casar de novo com a golpista que te deu um golpe antes? Não teme que eu fuja com a metade da metade da sua fortuna?
Chris: Não. Dessa vez eu sei com quem estou lidando. Estou pedindo em casamento uma mulher encantadora, linda, sensual, determinada. Estranha, sem dúvida e muito teimosa, mas mesmo assim uma mulher que sabe o que quer e que não tem medo de nada. É essa a mulher que estou pedindo em casamento. É essa mulher que eu quero do meu lado. Estou pedindo vc em casamento sabendo do seu passado, estando no seu presente e querendo ajudar vc a construir o seu futuro. E não acredito que vc vá me deixar novamente se disser que sim nesse momento.
Dul: Como tem certeza?
Chris: Porque a conheço. A conheci naquela noite. E me apaixonei pela mulher que eu conheci. Mas se ela não me quer ou não me ama... terei que conviver com isso. Mas mais do que isso eu não posso fazer.
Ela ainda não disse nada. Abaixou a cabeça e tremeu pensando em uma resposta.
Chris: Qual a sua resposta Dulce? Confesso que a agonia está me dominando e não sei o que fazer.
Dulce ainda ficou em silêncio. Ela observou Christopher. Ele apertava as mãos e tentava controlar o tremor. Parecia ela, lutando contra o sentimento que tinha por ele. Ele estava vulnerável. Tanto quanto ela. E aquilo, ver que da resposta dela dependia o futuro dele, que ele tremia ansioso pela resposta, a fez se decidir. Ele não mentia. Ele lhe oferecia tudo. E apenas pedia o coração dela em troca. Tal qual ele realmente era. Ela tremeu e finalmente deixou uma lágrima cair. Depois de muitos anos. A última vez que ela chorara, foi no dia que a mãe morrera.
Christopher tremia. Ela ainda não dissera nada. Viu que ela lutava contra algum impulso. Estava quase desistindo. Sabia que corria aquele risco mas... agora que o não estava tão próximo, sentiu que iria morrer. Ele fechou os olhos antevendo o pior.
Para a sua surpresa, viu os cabelos de Dulce voarem em todas as direções enquanto ela num pulo se jogou nos braços dele. Ela chorava com tanta força que ele se desesperou. Enquanto tentava sustentá-la no seus braços, tentava ao mesmo tempo controlar as próprias emoções.
Dul: (chorando) Sim, a respota é sim. Eu aceito me casar com vc. É claro que eu aceito.
Chris: Vc está falando sério. (soltando ela do abraço e a encarando nos olhos)
Dul: É claro que eu estou eu... eu quebrei uma promessa que fiz a minha mãe há muitos anos. Me apaixonei por vc. Acho que me dei conta disso quando te deixei da primeira vez. Mas... eu não sabia que vc poderia vir a me amar realmente. E se vc quer ficar comigo realmente e me pediu em casamento sabendo de tudo isso... eu não tenho como te dizer que não. Eu não quero te dizer não.
Ele riu enquanto a beijava ardentemente nos lábios. Ela ainda chorava, enfim demonstrando que podia amar e podia sofrer. Ele a abraçou com força novamente, fazendo ela chorar mais ainda.
Chris: Eu amo vc... e agora vc nunca vai me deixar... porque se me deixar... eu enlouqueço Dulce. E falo sério. Vc me conquistou de uma maneira que perdi o controle sobre mim mesmo.
Dul: Eu não vou te deixar.Não mais.Não tenho motivos. Não poderia mais dar golpes mesmo não ficando com vc.Vc me atingiu de uma maneira que eu nem mesma quis acreditar. Então... sinto muito. Vou ficar com vc até o resto dos meus dias. Nunca mais vc se livrará de mim.
Ele sorriu e a apertou contra si.Os dois ainda estavam abraçados no meio da sala. Christopher se afastou de Dulce e sorriu.
Chris: Não seria um pedido de casamento sem um anel de noivado. (tirou uma caixinha do bolso)
Dulce sorriu enquanto ele colocava a linda jóia no dedo dela. Ele a beijou novamente, erguendo ela do chão. Ela já havia parado de chorar, agora quem tinha lágrima nos olhos era ele.
Chris: Eu te amo Dulce. (sussurando baixinho no ouvido dela)
Dul: Eu também te amo, Christopher Uckermann.
Chris: Deus... não sabe como quis ouvir vc dizendo isso desde... desde muito tempo.
Dul: Acho que eu vou ter que dizer isso muitas vezes para compensar as vezes em que me neguei a dizer isso.
Chris: Muitas, muitas vezes.Vc é a mulher da minha vida. A mulher com quem quero dividir tudo. Até mesmo minhas trapaças.
Dul: Até as trapaças? Trapaças são algo muito pessoal. Eu serei a esposa de um respeitável vendedor que na surdina rouba os clientes... parece até história de cinema.
Chris: E eu amo uma golpista que me roubou.
Dul: Sinto muito por isso. Mas seu dinheiro já está aí.
Chris: Vc roubou muito mais que dinheiro Dulce. Roubou meu coração. E esse eu não quero de volta. Ele é seu. Cuide muito bem dele.
Ele a beijou novamente e ela o abraçou com força.
Chris: Temos que decidir onde vamos nos casar. E uma lua de mel decente dessa vez. Tem algum lugar que vc deseja ir?
Ela sorriu, um sorriso maroto.
Dul: Um antigo sonho... conhece o Havaí Chris?
Chris: Não.
Dul: Pois acho que devemos conhecer.

Ele a abraçou enquanto destrancava a porta para saírem. E foram juntos em direção ao setor de passagens para mudar o destino da viagem... da mesma maneira que haviam mudado o destino das suas vidas.

FIM


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Autor(a): annieportilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • Jhamy Postado em 15/11/2014 - 11:40:35

    Tem outras fics sua??? Quero te indicar três:Ainda te amo...(Christopher é motorista da casa de Dulce e acabam apaixonando-se),#Traição em dose dupla# e **Uma proposta quase indecente**...

  • Jhamy Postado em 15/11/2014 - 02:23:39

    Super fofos...own't amo los vondy!!!!

  • Jhamy Postado em 15/11/2014 - 02:21:55

    Nossa muito linda mesmo<3

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:55

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:55

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:54

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:54

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:54

    own... que linda!!

  • fusão Postado em 05/01/2008 - 20:23:41

    caraca meew , muito boa éssa web ! lih tudo só hoje O_O parabéns ! bjs

  • Annie Postado em 03/12/2007 - 21:57:05

    vão lá no meu blog...
    http://annierebel.blogspot.com/


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