Fanfics Brasil - Doce Trapaça

Fanfic: Doce Trapaça


Capítulo: 2? Capítulo

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Cancún, 2006

            A marcha nupcial tocava enquanto a noiva caminhava pelo altar. Os cabelos de tonalidade vermelha, contrastavam com o branco puro do vestido. O juiz de paz aguardava a noiva que caminhava devagar, curtindo a sensação de estar casando pela terceira vez naquele ano.
Ela se aproximou do noivo, que estava de terno e gravata. O fitou com atenção. Ele era lindo. Que pedaço de mau caminho. E era rico. Um fator mais importante ainda.
O juiz começou a falar as coisas de prache. Finalmente veio o momento mais esperado.
Juiz: Christopher Uckermann, aceita Dulce Maria como sua esposa?
Chris: Aceito.
Juiz: Dulce Maria, aceita Christopher Uckermann como seu esposo?
Dul:: Aceito.
Juiz: Pelos poderes a mim concedido pelo Estado... eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Christopher beijou Dulce que sorria meigamente. O beijo tão quente e tão intenso a fez perder o fôlego. Mal podia esperar para estar com ele na cama depois da festa... os casamentos tinham um bônus. A beleza, a festa, o vestido... e a noite de núpcias. Dulce se separou do beijo do seu novo marido e sorriu. Aquela noite ia ser divertida. Seria única, mas mesmo assim... divertida.
Chris: Mal posso esperar para tirar esse vestido.
Dulce: Se acalme. (falando baixo) A noite é uma criança. Teremos todo o tempo do mundo... prometo que vai se divertir.
Chris: Teremos toda a noite... e o resto das nossas vidas.
Dulce apenas assentiu com a cabeça. Não, o resto das nossas vidas não. Apenas uma noite. E depois seria a separação. Não diziam que 50% dos casamentos terminavam em divórcio? Pois bem, o dela também terminaria assim. Apenas mais cedo do que o previsto.
 A noite transcorreu lentamente para ambos. Dulce e Christopher conversaram com os convidados, dançaram, beberam... se divertiram. Enfim, quando já era mais de duas da manhã, finalmente o último convidado havia saído do luxuoso salão de festas no hotel mais chique da praia. Christopher acertava alguma coisa com um dos garçons enquanto Dulce retirava os sapatos desconfortáveis e soltava os cabelos.
Chris: Tudo pronto. Eles arrumarão a bagunça amanhã. (a envolveu com os dois braços e a puxou contra o seu corpo) Acho que agora podemos desfrutar da nossa lua de mel.
Dul: Ah e como podemos. (ela se virou de frente para ele e o beijou) Já está com a chave da suíte?
Chris: Estou com ela desde que começamos a festa. Mal podia esperar para usá-la.
Dulce deu uma risada e os dois caminharam para a suíte da lua de mel. Christopher abriu a porta e ela se deparou com um quarto luxuoso. A cama era redonda, havia pétalas de rosas em cima dela. A champagne se encontrava do lado. Dulce se sentou na cama e Christopher a seguiu.
Dul: Ah sim Chris, como poderia me esquecer... obrigada por respeitar a minha decisão de fazermos amor apenas após o casamento... você sabe como isso é importante para mim.
Chris: Como eu não entenderia? Afinal você só teve uma experiência e... traumática... nada mais justo que você tenha medo e queira ter segurança antes do sexo.
Dulce quase riu com as palavras dele. Uma experiência? Ai ai, o que ela não inventava para levar um homem a casar com ela... se Christopher soubesse o que ela era capaz de fazer na cama, ficaria chocado. Dulce, devido ao fato de precisar conquistar diferentes homens, sabia ser uma moça pura e inocente até uma ninfomaníaca louca por sexo. Conhecia o Kama Sutra de ponta cabeça e estava por dentro das novidades do sex shop. Sua verdadeira personalidade era um mistério, já que sua vida era uma interpretação. Assumia uma personalidade e a encenava bem. Por isso já estava rica com seus golpes.
 Na sua bolsa o que não faltavam eram identidades falsas, títulos falsos de nobreza e claro, tinturas para os cabelos, afinal nunca sabia quando precisaria se disfarçar. Dulce era uma golpista, uma mestra em ludibriar homens. Usava e abusava de sua beleza e sensualidade, não hesitava e não tinha medo de nada. Mudava o cabelo mais do que a roupa. Cada cabelo era uma personalidade, assim como cada personalidade era uma mulher diferente.
Com Christopher resolvera usar seu nome verdadeiro. Viu que ele não apresentava um risco na hora do divórcio e depois, as outras identidades já haviam sido usadas para casar naquele ano. Dulce era uma cumpridora da lei, e sabia das leis do casamento civil melhor do que ninguém. Não havia homem mais esperto do que ela e era quase impossível ludibriá-la no divórcio.
Pensando naquilo tudo, ela fitou o novo marido na sua frente. Lindo, definitivamente lindo. Christian os apresentara. Aquele fora mais fácil do que a média. E no divórcio não seria diferente. Ela sabia que ele ganhava dinheiro extra surrupiando clientes. Sabia que se o pressionasse um pouco, ganharia mais do que o esperado.
Mas agora, com ele sentado do lado dela na cama, alguma coisa a deixou meia mal. Não tinha vontade de dar o golpe nele. Tinha vontade de ser ela mesma e abandonar aquela vida, que levava desde adolescente. Mas quando pensava naquilo, as palavras de sua mãe voltaram a sua mente... "os homens não prestam. Sempre são bondosos no começo, mas depois te abandonam com uma filha nos braços e te trocam por uma mais nova ou mais bonita... nunca se apaixone minha filha, nunca se apaixone."
Dul: (pensando) Nunca vou me apaixonar mamãe... não se preocupe.
Afastando suas fantasias da cabeça, Dulce suspirou. Pau que nasce torto nunca se endireita. Ela nascera de um golpe, morreria dando outro.
 Afastando das mentes os pensamentos, Dulce fitou Christopher que tirou a gravata e apresentava um ar menos formal. Christopher, enquanto fitava Dulce, agradeceu a vida por ser generosa com ele. Tinha uma fortuna razoável e agora havia encontrado a mulher perfeita para compartilhar seu dinheiro e a sua vida.
Ele nunca se esqueceria quando Christian, um antigo cliente, a apresentou. Era o aniversário de Christopher, ele convidara Christian e ele trouxera uma acompanhante. Se apaixonara na hora pelo jeito suave e meigo de Dulce. E quando soube do trauma dela em relação ao sexo, ficara ainda mais comovido. Queria que tudo desse certo para ela dali em diante.
Ele a cortejou durante um tempo, e como ela mostrasse corresponder, a pediu em namoro. Dulce nunca disse, mas ele sabia que o sonho dela era casar e ter a segurança de que não seria usada e mal tratada pelos homens. Sendo pela primeira vez impulsivo, com apenas dois meses de namoro, ele a pedira em casamento e ficara feliz quando ela aceitara.
Agora, com a promessa de um futuro glorioso, ele encarava a mulher que amava e que estava disposto a dar o mundo para ela. Dulce sentiu o olhar dele e sorriu, encabulada.
Dulce: O que foi?
Chris: Vc é tão linda...
Ela estremeceu com o comentário. Contudo, condicionou a sua mente para não ser ludibriada pelas palavras bonitas. "Lembre-se das palavras da sua mãe Dulce..."
Dulce: ai pára... estou ficando com vergonha.
Chris: Eu sou o seu marido...
Dul: Eu sei... mas mesmo assim... tenho vergonha. (tapando o rosto)
Ele riu da cara que ela fez e beijou as costas das mãos que ela tinha em cima do rosto. Depois, ele tirou ambas as mãos dos olhos e colocou em cima da cama.
Chris: Eu quero tanto te beijar...
Ela não disse nada e ele encarou o silêncio como um sim. Se aproximou dela e cobriu os lábios dela com os seus, dando um beijo mais que intenso. As línguas se buscavam e se acariciavam, num ritmo lento e sensual. Sem pressa, Christopher inclinou o corpo e fez Dulce deitar na cama, se deitando por cima dela. Ele não interrompeu o beijo enquanto a deitava na cama e se ajeitava em cima do corpo dela. Dulce suspirou e ele sorriu no meio do beijo, dando uma mordida leve no lábio dela. Ele procurou o fecho do vestido de noiva e o tirou lentamente, afim de que ela não se assustasse.
Dulce se descobriu apenas de calcinha e ficou um pouco vermelha. Ele sussurou no ouvido dela.
Chris: Não precisa ficar envergonhada... você é linda demais, perfeita...
Ele fitou cada pedaço do corpo dela, o olhar era tenso e quente. Christopher tirou a camisa e a jogou no chão e num movimento rápido tirou os sapatos sociais e as meias, ficando apenas de calça. Dulce ainda usava as sandálias finas e cara com as quais casara e ele as tirou delicadamente dos pés dela, aproveitando para dar um chupão nos dedos dela.
Dul: Isso faz cócegas... se contorcendo na cama.
Ele beijou os pés dela e a sua boca começou a percorrer as pernas dela, chupando e passando a língua em algumas partes. Dulce virava de um lado para o outro e gemia. Ele deu um beijo e língua no umbigo dela e começou a chupar o pescoço, enquanto uma das mãos apertava e acariciava a intimidade dela por cima da calcinha e a outra acariciava a esmo um dos seios.
Ele sentiu a excitação dela aumentar e tirou a calcinha dela com ambas as mãos, aproveitando para tocar as cochas e as pernas dela. Jogou a calcinha no chão, se levantou da cama e tirou a calça. Se deitou novamente por cima do corpo dela e começou a deslocar a boca para um dos seios.
Enquanto ele sugava seu seio com desespero, com um dedo começou a acariciar a intimidade dela, tocando no clitóris as vezes. Dulce deu um gemido alto e começou, com muita timidez, a tocar no corpo dele. Ela tocou nas costas dele, passando as mãos devagar, enquanto virava a cabeça para os lados e fechou os olhos. Quando Christopher deu uma mordida leve no seio dela combinado com uma carícia particularmente quente na sua intimidade, ela não agüentou e chegou no orgasmo.
Ela deu um gemido particularmente alto e gritou pelo nome dele. Ele sorriu e se deitou do lado dela.
Dul: Foi... foi maravilhoso.
Chris: Isso foi apenas o começo.
Dul:Eu queria poder te retribuir mas... eu não sei como... (falou com um tom de voz triste)
Chris: Não se preocupe. Eu te mostro como fazer.
Ele tirou a cueca e a jogou para o lado. Deu a mão para Dulce e a fez se sentar em cima das pernas dele. Ainda segurando a mão dela, Christopher colocou a mão dela em seu membro. Dulce arregalou os olhos.Christopher pensou que era de medo, mas Dulce na verdade estava pasma com o tamanho do membro de Christopher.
Dul:(pensando) PQP. E eu bancando a quase virgem idiota... ai se esse homem viesse parar de novo na minha cama... faria muita coisa com ele... mas controle-se Dulce, vc tem que bancar a semipura. QUE DROGA.
Ela o deixou conduzir a mão dela por um momento e depois, fez sozinha e com muita hesitação os movimentos que ele havia mostrado. Agora quem gemia era ele. Mesmo Dulce fazendo apenas aquilo, as mãos dela eram suaves, o toque dela despertava uma ânsia profunda nele. Ela continuou fazendo os movimentos até que sentiu que ele também havia atingido o clímax. Parou, limpou as mãos no lençol com uma cara de nojo e se deitou do lado dele.
Dul: Eu fui horrível não fui?
Chris: Você foi maravilhosa.
Ele deu um selinho nela e voltou a ficar por cima dela. Dulce viu que ele já estava animado de novo.
Dul: (pensando) Posição papai e mamãe... a coisa mais sem graça do mundo.
A boca de Dulce fora mais uma vez invadida pela língua de Christopher. Ela pensou que ele começara a penetração, mas ele apenas fazia movimentos com o seu membro na intimidade dela, sem, entretanto chegar as vias de fato. Dulce ofegou e o beijou com mais intensidade. Aquilo a estava enlouquecendo. Ele notou o desespero. Estava conseguindo aguçar os instintos dela e acabando com o suposto medo de Dulce. Ele se separou do beijo, apertou um dos seios enquanto a penetrava lentamente. No começo ele apenas fazia movimentos lentos e sensuais, fazendo Dulce enlouquecer e pedir por mais, esquecendo completamente da sua condição de quase virgem. Ele sorriu e começou a penetrar cada vez mais fundo e rápido, fazendo os dois atingirem um prazer inigualável.
Ela gemeu quando ele começou a sugar novamente o seio dela. Christopher adquirira uma tara pelos seios de Dulce. Ela o puxava contra si e tentava a todo custo sentir o seu membro dentro dela, sentir todos os movimentos, sentir todo o prazer que o dote de Christopher podia proporcionar. Ela começou a movimentar o corpo dela contra o dele, fzendo assim os movimentos se tornarem mais intensos.
Dulce chegou no orgasmo e amoleceu um pouco, mas ainda continuou fazendo os movimentos contra o corpo dele. Ele gemeu e lhe deu outro beijo fogoso. Quando Dulce atingiu seu segundo orgasmo, dando um grito e chamando mais uma vez pelo nome dele, Christopher ao ver aquela mulher completamente saciada em seus braços, atingiu um clímax quente e intenso, o melhor orgasmo da sua vida.
Ele se acalmou, se aquietou e esperou a respiração voltar ao normal, enquanto observava do seu lado Dulce fazer o mesmo...


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Autor(a): annieportilla

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Christian: Dulce!Dulce acordou sobressaltada. Demorara vinte segundos para se lembrar que estava dentro de um carro, viajando em direção a Acapulco. Christian dirigia o veículo e ela estava esparramada no banco de carona. Ela se espreguiçou e fitou o amigo com raiva.Dul: Vai se ferrar Christian. Por que me acordou desse jeito? Chegamos pelo menos? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • Jhamy Postado em 15/11/2014 - 11:40:35

    Tem outras fics sua??? Quero te indicar três:Ainda te amo...(Christopher é motorista da casa de Dulce e acabam apaixonando-se),#Traição em dose dupla# e **Uma proposta quase indecente**...

  • Jhamy Postado em 15/11/2014 - 02:23:39

    Super fofos...own't amo los vondy!!!!

  • Jhamy Postado em 15/11/2014 - 02:21:55

    Nossa muito linda mesmo<3

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:55

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:55

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:54

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:54

    own... que linda!!

  • anevondy Postado em 15/07/2012 - 16:21:54

    own... que linda!!

  • fusão Postado em 05/01/2008 - 20:23:41

    caraca meew , muito boa éssa web ! lih tudo só hoje O_O parabéns ! bjs

  • Annie Postado em 03/12/2007 - 21:57:05

    vão lá no meu blog...
    http://annierebel.blogspot.com/


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