Fanfic: Homem De Ferro E A Dama Da Força | Tema: Homem de Ferro
Logo que Eliza sai, Tony pede pro computador mostras as câmeras de segurança do prédio. Ele fica admirando a moça que agora está disfarçada e irreconhecível. Como se soubesse o que ele estava fazendo, ela olha para a câmera da parte externa do prédio, sorri e dá um tchau.
Ele fica admirado por tudo que viu e descobriu sobre a moça, mas é um homem desconfiado e por isso pediu para o computador checar as informações. Em questão de minutos, ele já sabia a ficha completa de Eliza.
– Pesquisa finalizada.
– O que encontrou? As informações que ela me passou são verdadeiras?
– Todas as informações conseguidas batem com o que ela disse. Eliza passou 4 anos em um colégio no sul da Suíça, existem duas suspensões no currículo escolar dela.
– Duas suspensões? O que ela fez?
– Ela tentou fugir de volta para os Estados Unidos.
– Ela não gostava mesmo de viver por lá. O que mais temos de curiosidade?
– Ela não tem contato com o pai e escreveu um artigo contra a poluição que a petrolífera Márquez produz.
– Ela é mesmo uma mulher aparentemente sem defeitos. Existe algum grau de periculosidade envolvendo ela ou sua família?
– Periculosidade inexistente.
– Ok!
Anthony ficou tão eufórico com a idéia de criar uma armadura nova para a senhorita Márquez que resolveu dar um jeito no cabelo e fazer a barba.
– O senhor está aparentemente mais feliz.
– Você é um computador muito intrometido.
– O sangue do senhor circulou mais rápido quando a moça o beijou. Isso deve ter despertado endorfina no seu corpo e por isso essa melhora na aparência.
– Acho que vou te reprojetar, você está ticando cada vez mais “entrão”.
– São só comentários, senhor.
– Tudo bem.
– o senhor já foi mais bem humorado. Meu sistema diz que precisa ver a senhorita Márquez mais vezes.
– Acho que seu sistema está com falta do que fazer. Ligue para o coronel Nick Fury, preciso falar com ele.
– Ligação em curso.
– Coronel Nicholas Joseph Fury, na escuta.
– Olá coronel, como vão às coisas por ai?
– Estamos bem e você, aprontando muito? Andei lendo algumas coisas nos jornais.
– Malditos jornais! Se leu sobre mim nos jornais, então parou de me espionar?
– Uma coisa não está ligada a outra, Senhor Stark.
– Já entendi tudo. Então tem noticias do Verdão e o Picolé?
– Os tempos mudaram mesmo, senhor Stark, antigamente seu interesse era sobre a senhorita Romanoff. Deixemos as fofocas de lado. Por que devo a honra da sua ligação?
– Acho que conheci uma super-heroína.
– Super-heroína? Não temos registro de nenhuma super-heroína nova.
– É claro, esse é o motivo da minha ligação: Avisar vocês.
– Quem ela é?
– Eliza Maria Márquez, filha de um grande barão do petróleo.
– Seria o Otávio Márquez?
– Sim, ele mesmo.
– Que ironia, ele tomou seu posto de homem mais rico do planeta.
– Estou vendo que o coronel anda lendo bastante revista de fofoca. Eliza é professora de Biomedicina em Harvard e tentando achar a cura do câncer, acabou criando um remédio que dá a ela uma super força, mas o tempo de duração é em média uma hora e por isso ela precisa de uma armadura criada por mim. Estou ligando para avisar que vou produzir a vestimenta e treiná-la.
– Gostaria de conhecê-la.
– Eu já imaginava, posso levá-la ai amanhã?
– Sim.
– Então está certo.
Do outro lado da cidade...
Mark vê a felicidade na face de Eliza, mas parece não gostar muito. Ele começa uma conversa nada agradável.
– A senhorita está feliz.
– Sim, muito. Acho que essa é a minha missão na Terra.
– Um bilhão de dólares vale isso?
– Um bilhão de dólares não é nada, comparado as tantas outras Elizas existentes por ai.
– E se não houverem mais guerras?
– Eu não espero por uma guerra, Mark. Existem mais vilões aqui do que você pensa.
– Um bilhão dado ao Anthony, o fará ser o mais rico outra vez.
– Não me importo, não tenho essa ganância.
– Mas e o seu pai?
– Do meu pai eu cuido, tenho acesso direto as contas dele.
– Você vai roupar seu pai, Eliza?
– Claro que não! – Ela diz irritada.
– Pelo menos uma coisa boa vai acontecer.
– O que?
– Você vai sair desse laboratório.
– Se é isso que você pensa, está enganado. Salvar a Terra usando a força é apenas uma alternativa imediatista, eu quero exterminar vilões de verdade, como o câncer.
Eliza fecha a porta do seu laboratório e deixa Mark do lado de fora.
No dia seguinte ela vai até a casa de Tony, para eles irem juntos até o quartel general da S.H.I.E.L.D.
Tony se arruma todo para a chegada da senhorita Márquez.
– As câmeras externas detectam a presença de Eliza. – Diz o computador.
A moça sempre anda com aquele mesmo traje misterioso.
Tony ajeita seu terno, de risca de giz, e passa perfume.
Antes de Eliza tocar a camainha, ele abre a porta.
– Boa tarde, senhorita Márquez. Sempre pontual.
– Boa tarde, Tony. Não me chame mais de Márquez, gosto de Liz.
– Como desejar, Liz.
– Está tão elegante e perfumado, nem parece aquele trapo que vi ontem. O máximo que poderia ser, ontem, era o Homem de Lata. – Ela ri.
– Além de linda, inteligente, tem senso de humor. Existem defeitos em você, Liz? – Ele diz andando em volta dela.
– Você disse todos os meus defeitos, Tony! Não é qualquer homem que tem coragem de cuidar de uma mulher como eu. – Ela ajeitou a gravata dele.
– Ainda bem que não sou qualquer homem.
– Alto nível de endorfina.
Tony faz cara de sem graça. Liz ri.
– Desligar! Esse computador é um inconveniente. – Disse Tony sem graça.
– Ele acha que você está feliz em me ver. – Liz ri.
– Ele nunca erra.
Tentando quebrar o clima de silêncio, Liz pergunta:
– Posso deixar meu sobretudo e meu chapéu aqui?
– Claro! Não entendo porque uma mulher tão bela, gosta de se esconder dessa forma.
– Existem pessoas menos egocêntricas que você, Tony!
Ela deixou seus pertences no sofá e deu as costas para Tony.
Em algum lugar dos Estados Unidos... S.H.I.E.L.D.
Maria Hill, braço direito do coronel Nicholas Joseph, vem recepcioná-los.
– Senhor Stark, satisfação revê-lo pessoalmente. Andei lendo alguma coisa sobre suas noitadas. – Disse Maria.
– Eu já vi que todos vocês não perdem uma manchete de tablóide. Deveriam mudar de ramo. – Disse Tony.
– Essa deve ser a senhorita Márquez. – Diz Maria.
– Sim, prazer. Pode me chamar de Liz.
– Vou mostrar alguma coisa sobre a S.H.I.E.L.D. para ela, o senhor siga até a sala do Nick. – Disse Maria.
Tony sussurra sozinho “Mostrar alguma coisa sobre a S.H.I.E.L.D, até parece. O que será que Nick tem para falar comigo?”
Enquanto Maria distrai Liz mostrando laboratórios inativos, Tony entra na sala do coronel.
– Licença, coronel. O senhor quer falar comigo?
Nick está de costas para Tony, olhando sua janela.
– Sente-se... Mas não na minha cadeira.
– Ok!
– A moça passará por vários testes, precisamos de uma amostra do remédio que ela criou...
Ele vira e se aproxima da cadeira de Tony.
– Se ela for problema, senhor Stark, será de sua responsabilidade. Qualquer coisa de errado que ela fizer, quem paga a conta é você. Estamos entendidos?
– Sim!
Tony levanta e fica face a face com o coronel.
– Mas se ela for útil, eu também quero os méritos.
Tony sai.
Liz percebe que aquilo tudo que Maria está falando e mostrando é passa-tempo.
– Pode parar. Diz Liz.
– Como?
– Dá pra perceber que esses locais estão inutilizados há tempos.
– Existem protocolos aqui. – Maria se explica.
– Eu sei, poderia apenas ter me levado para uma sala e me mandado esperar.
Tony aparece sorridente e diz:
– Liz é delicada, mas é ultra inteligente, Maria.
– Percebi! Será útil.
Natasha Romanoff aparece dizendo:
– Reunião de velhos amigos e ninguém me chama?
Ela se aproxima e percebe que não conhece Liz.
– Como vai, Tony?
– Estou melhor agora, cercado de mulheres belas e inteligentes.
– As coisas estão indo rápido demais, não acha? Um mês depois de perder a mulher da sua vida, já está com outra? – Natasha olha Liz dos pés a cabeça.
– É incrível como o canal E! perde para vocês.
– Prazer, meu nome é Eliza Márquez. Eu nem sei direito sobre o que vocês estão falando, não sou nada do senhor Stark.
– Prazer, Eliza. Sou, Natasha. Vou te contar um segredo sobre esse moço. Ninguém é nada dele, mas ele é de todo mundo. Natasha disse isso e saiu.
Ficou um clima estranho. Maria foi logo tratando de levar Liz para conhecer o coronel.
– Eliza Maria Márquez, ou apenas Liz, como gosta de ser chamada. – Disse o coronel.
– Sim, sou eu.
– Sei mais de você do que você pensa.
– Com certeza sabe mais sobre mim do que meu pai.
– Você não gosta dele?
– Gosto, mas acho que a recíproca não é verdadeira.
– Não está entrando nessa de “heroína” só para acabar com o império dele?
– Claro que não, contra ele eu luto de outra forma.
– Qual forma?
– Com meus artigos e o W.W.F. Ou o senhor acha que artigos publicados pela própria filha, não ferem a imagem do meu pai?
– A senhorita é uma professora exemplar, seus alunos te amam. Luta por causas justas, não tem nenhum antecedente demonstrando desvio de conduta. Por que tentou fugir do colégio interno?
– Essa é a maior rebeldia que fiz em toda minha vida, acho que por ter uma conduta exemplar, usam isso contra mim. Fugi porque não tinha amigas e me sentia aprisionada e isolada.
– Tem medo de ficar presa?
– Acho que sim, luto pela liberdade. Quero libertar as pessoas das coisas ruins, até das doenças.
– Está certo, senhorita Márquez. Você será treinada pelo senhor Stark. Maria leve-a para conhecer os laboratórios de verdade.
Quando ela estava prestes a sair, o coronel a chama.
– Eliza! Tem um detalhe muito importante que me esqueci de falar. Para se tornar uma de nós, você precisa entregar uma amostra do seu remédio da super força.
Eliza pára, respira fundo, olha para Tony que a olha de volta com uma cara de desapontado como quem diz “Não foi idéia minha”
Entregar uma dose do remédio nas mãos da S.H.I.E.L.D. não estava nos planos de Liz, mas sem isso, ela não pode se tornar uma Vingadora.
Autor(a): Liih
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1
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hoshizaviv_ Postado em 29/04/2015 - 23:01:18
Leitora nova no site, e neste tema Homem de Ferro. Amo a Marvel e a DC. A muito tempo que não lia uma fanfic tão bem escrita e elaborada do Stark. Parabéns linda. Vou acompanhar até o fim. Continua 😏