Fanfics Brasil - 16º Capítulo Era só meu irmão

Fanfic: Era só meu irmão | Tema: Hot


Capítulo: 16º Capítulo

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- Bom dia, já vi que você veio acompanhada. - Luiza riu
- É - eu disse
- Ou melhor: bem acompanhada. - ela continuou rindo
- Da pra parar? - eu a olhei
- Tá bom nervosinha - ela riu
- Chata. Você viu o Beto por ai? - eu perguntei
- Vi. Já está na sala. - ela disse
- Ah... - eu concluí
Quando bateu o recreio Beto já me esperava na porta da sala, nos beijamos por um tempo sem falar nada. Eu já estava esperando o que ele ia dizer.
- Amor... - ele disse
- Você viaja hoje, né? - eu sorri
- É... Depois do almoço - ele abaixou a cabeça
- Tudo bem amor, então vamos aproveitar o tempo que a gente tem, porque agora só semana que vem né? - eu fiz biquinho
- É... - ele me beijou
Nos beijamos durante todo o recreio, num cantinho escondido da escola, até o sinal bater e um pouco mais. Luiza teve que me chamar, depois fomos pra sala. Meu coração estava apertado, e eu já estava com saudades.
Quando o sinal bateu fomos embora juntos pelo mesmo caminho de sempre, ele me deixou na porta de casa.
- Boa viagem amor, e cuidado viu? - eu disse
- Pode deixar, eu te telefono. - ele disse
- Ok. - eu o beijei
- Te amo tá? E juízo. - ele me olhou
- Tem de sobra, você sabe - eu ri
- Eu sei. - ele me beijou
- Te amo também. - eu disse
- Agora deixa eu ir amor, porque se depender de mim eu fico te beijando pelo resto da minha vida! - ele riu
- É mesmo! - nos beijamos
Depois ele foi embora. Subi as escadas com os olhos úmidos e com o coração apertado. Fiz meu almoço e depois dormi.
Os dias se passavam devagar, estudei mais do que vivi e fiz algumas provas de fim de bimestre. Beto não conseguia me ligar de onde ele estava, então trocávamos mensagens de texto praticamente o dia inteiro. Ele não sabia o dia que viria embora e eu também não quis demonstrar pra ele que eu estava morrendo de saudade, e na verdade eu estava. Morrendo de saudade. 
Quando o fim de semana da festa da Luiza chegou, ele ainda não sabia se iria embora! Perdi todas as esperanças dele ir comigo mas não me desanimei. Vou pela Luiza, eu pensava. Tomei banho e sequei o cabelo com um secador, depois fiz cachos com a prancha. Fiz uma maquiagem preta com azul e coloquei o vestido. Calcei uma sapatilha, como meu sapato não aparecia pois o vestido tampava, achei desnecessário colocar algum tipo de salto. Deixei a máscara por ultimo, quando já estava quase pronta meu pai pediu para que eu avisasse quando quisesse ir.
- Já podemos ir. - eu disse
- Você está bem meu amor? - ele perguntou 
- Sim. Porque não estaria? - eu o olhei
- Porque o Beto não está indo com você. - ele disse
- Estou bem pai. Vamos. - peguei minha máscara
Pegamos o carro e fomos pra onde seria a festa. Era um pouco longe do meu bairro, mas não me importei com isso. Na hora de voltar eu dava um jeito, ligava pro meu pai. O que estava me matando mesmo era a saudade. E até agora eu não tinha recebido nenhuma mensagem de texto dele, isso me matava. Me deixava mais aflita ainda. 
Quando chegamos Luiza estava na porta, recebendo os convidados. Era uma casa linda, branca e enorme. Um jardim onde estavam umas tochas acesas e uma piscina nada discreta em frente a casa. Já estava bem cheio quando cheguei.
- Obrigada pai, qualquer coisa eu ligo no seu celular. Ou volto com a Luiza - eu dei um beijo no rosto dele
- Cuidado. E aqui... - ele disse
- O que? - eu o olhei
- Você tá uma princesa - ele riu
- Bobo - eu ri
Desci do carro e entrei. Luiza estava linda, estava do jeito que eu imaginei que ela ficaria. Ela aproveitou pra entrar junto comigo.
- As próximas pessoas que chegarem o segurança libera - ela piscou
- Está tudo lindo amiga. - eu sorri
- Tô te achando meio deprê... - ela me olhou
- Impressão sua. - eu tentei sorrir
- Beto né... Ele ainda não chegou - ela me olhou com cara de pena
- É. - eu concluí
- Relaxa amiga, relaxa - ela sorriu
Pegamos uma bebida e como sempre, comentamos sobre as pessoas. Todo mundo estava elegante, as meninas da escola estavam lindas, os meninos também... E parecia que todo mundo estava se divertindo horrores.
Enquanto ainda conversávamos, Matheus chegou e nos cumprimentou. Ele não estava de terno, estava de smoking e com a máscara na mão.
- Oi gatinha cadê o Beto? - ele me olhou
- Acho que não vem. - eu disse
- Mas ele... - ele disse
- Cala boca Matheus, ele não vem. - Luiza o olhou
- Ah é! Que chato em... - ele riu
Não entendi o motivo do riso dele. Era engraçado eu ficar de vela pros dois? E como se não bastasse eles se beijaram, o que me fez sair de perto deles e pegar outra bebida. E outra e depois outra. Eu me sentei e só observei as pessoas dançando, todos se divertindo muito e alguns garotos tentando se dar bem com umas meninas da escola. O que me fez rir um pouco.
Sem que eu percebesse, um garoto de terno e com uma máscara preta se aproximou de mim. Só senti sua mão em meu ombro e olhei.
- A senhorita está sozinha? - ele disse
- Sim. - desviei o olhar pra pista de dança de novo
Começou uma musica mais lenta, e de repente a pista de dança estava cercada de casais.
- Me dá a honra de dançar com você? - ele pegou minha mão
- Olha eu tenho namorado. - eu disse
- Só uma dança. - ele riu
Me levantei e fomos pra pista. Começamos a dançar em silêncio até ele começar a falar.
- Onde seu namorado está? - ele perguntou
- Ele foi jogar bola em outro estado e não voltou a tempo. - eu olhei pra baixo
- Ele é muito sortudo, você é linda. Pelo menos parece linda com essa máscara - ele riu, a voz era familiar
- Ele acha - eu ri
- Todo mundo acha - ele riu
Quando ele riu, eu reconheci aquele sorriso e automaticamente sorri também.
- Eu acho que você também está um pouco bêbada né? - ele continuou sorrindo
- É... Tô até te confundindo com uma pessoa - eu ri
- Com quem? - ele me olhou
- Esquece... - eu disse
- Com seu namorado? - ele perguntou
- Bobagem minha - eu disse
Continuamos dançando até a musica acabar e depois a pista voltou pro pique de antes. Ele continuava me olhando e sorrindo, e isso me deixava sem graça. Quando me virei para voltar pra onde eu estava sentada, ele puxou meu braço e me virou
- Não vai nem perguntar meu nome? - ele sorriu
- Não. - eu me virei e ele me puxou de novo
- O que foi menino? - eu fiquei nervosa
- Sou eu amor. - ele tirou a máscara
Era o Beto. Meu coração acelerou de repente e nós sorrimos. Demorou uns dez segundos para eu cair na real e lembrar que eu já tinha bebido demais.
- Acho que to tendo uma alucinação - eu disse
- Sou eu amor, olha! - ele ria
O olhei durante pouco e tempo e o beijei, e que saudade...
- Não acredito - eu ri
- Nossa que saudade! - ele me abraçou
- Você só pode estar querendo me matar do coração, sério! - eu disse
- E você já tomou uns drinks né amor? - ele riu
- Um pouco. Sabia que é um tédio vir sem o namorado pra uma festa? - eu disse
- Sabia, eu que o diga... - ele disse
Por um tempo só ficamos abraçados, enquanto a festa rolava. Era como se tudo que estivesse em nossa volta não existisse mais.
- Porque não me avisou que você viria amor? - eu perguntei
- Ah... Todo mundo já sabia, eu só queria fazer surpresa. - ele sorriu
- Hum, agora eu entendo o estranho comportamento da Luiza e do Matheus - eu ri
- Idiotas, não era pra dar nem uma mancada! - ele riu
Luiza e Matheus chegaram atrás de nós.
- Tô vendo que já rolou aquela surpresa né? - Luiza riu
- Amiga não custava nada você me falar - fiz biquinho
- E estragar a surpresa? Jamais! - ela sorriu
- Chata. - mostrei a língua
- Que saudade em brother - Matheus abraçou o Beto e eles ficaram conversando
Depois eu e Beto bebemos um pouco e conversamos com alguns amigos dele da escola. Era umas duas da manhã quando fomos embora, eu já não aguentava ficar com aquele vestido.
- Pra onde vamos? - ele sorriu
- Como assim pra onde vamos? - eu estranhei
- Não quero que você vai embora agora amor! - ele me beijou
- E vamos pra onde? - eu ri
- Vamos lá pra casa, minha mãe já deve estar dormindo. Você dorme lá hoje e vai embora amanhã cedinho! - ele sorriu alegre
- Perigoso amor. - eu disse
- Por favor? - ele pediu
- Ai meu Deus. Vamos então. - eu ri
Pegamos um taxi ali perto e fomos pra casa do Beto. Quando chegamos na porta de casa não vimos nenhuma luz acesa. Talvez porque a minha madrasta já tivesse ido dormir. Entramos na pontinha do pé e eu corri pro quarto do Beto enquanto ele ia conferir se a mãe já estava dormindo. Quando ele entrou no quarto, eu estava tentando a qualquer custo descer o zíper do vestido.
- E ai? - eu disse
- Ela nem está aqui amor, tô preocupado agora. - ele me olhou
- Ela sabia que você chegava hoje? - eu perguntei
- Sabia, ela que foi me buscar no aeroporto - ele disse
- Liga pra ela - eu sugeri
Ele ligou e falou com ela, não entendi muito o que eles conversaram, eu estava reparando que também tinha um porta retrato nosso no quarto dele, igualzinho o nosso. Só que com a foto da gente beijando.
- Nossa amor - ele riu
- O que? - eu o olhei
- Ela atendeu o telefone toda ofegante, e não parecia que estava dormindo - ele disse
- Jura? - eu ri
- Sério! Ela vai dormir na sua casa hoje - ele disse
- Ufa! - eu disse
- Falei pra ela avisar seu pai que você foi dormir na Luiza - ele piscou
- Espertinho você - eu ri 
- Agora vem cá - ele me beijou
Ele desceu o zíper do meu vestido e me sentou na cama, tirou meu sapato e puxou meu vestido enquanto me olhava e sorria. Beijou minha perna, minha coxa e subiu até chegar na minha boca, nos deitamos e enquanto nos beijávamos fui tirando a roupa dele. Quando consegui tirar tudo estávamos rindo com as besteiras que ele sussurrava no meu ouvido, com ele encima de mim começamos a fazer amor, devagar... Parecia que ele queria se certificar que eu estava ali e aproveitar ao máximo cada minuto que passava. Depois aceleramos o rítimo e a brincadeira foi ficando cada vez mais gostosa, quando o sol começou a aparecer e iluminar o quarto dele foi quando chegamos ao clímax.
- Nossa, como eu estava com saudade disso - ele me beijou
- Tô morta - eu ri
- Também, vamos tomar um banho amor - ele me carregou
Fomos pro chuveiro e conversamos sobre a viagem dele enquanto nos lavávamos.
- A gente só perdeu um jogo, e eu fiz 4 gols. - ele piscou
- Olha que metido! - eu ri
- Sério, o técnico falou pra mim que tá pensando seriamente em me colocar como atacante. - ele disse
- Sério amor? - eu disse
- Sério, imagina eu com a camisa 9 ou 10? Vou virar boleiro! - ele riu
- Ah pronto! - eu ri
- Mas aqui, sabe do que eu mais gosto? - ele me olhou
- O que? - eu perguntei
- De você né pretinha - ele me abraçou e me beijou
- É né! Quero ver quando aparecer várias mulheres pra você. Se você vai lembrar da sua pretinha - eu fiz biquinho
- Vou lembrar da minha pretinha pra sempre entendeu? - ele me olhou
- Entendi. Te amo - eu ri
- Também te amo - ele sorriu
Saímos do chuveiro e vesti minha roupa, olhei no relógio e era 7:30 da manhã. Eu estava muito cansada e sabia que se eu dormisse, só acordaria de tarde e minha madrasta chegaria e me viria ali. Então depois de me despedir do jeito de sempre do Beto , peguei um táxi e fui embora. Cheguei em casa meu pai e minha madrasta ainda dormiam, me deitei e dormi , dormi muito.
Quando acordei, ja eram 15:00. Nem meu pai nem minha madrasta estavam em casa, mas havia um bilhete do meu pai na geladeira que dizia: Qualquer coisa me liga.
Fiz um lanche e assisti TV. Nem pensei em ligar pro Beto, como era domingo, provavelmente ele teria jogo e já não estava em casa. Passei alguns canais e vi que o time do Beto estava jogando e fiquei procurando ele no campo até achar. Ele realmente estava jogando, e com a camisa 10. Era o que o comentarista mais falava, ele só comentava dessa mudança no ataque do time do Beto. Isso me deixou feliz demais por ele, que acabou fazendo o gol da vitória. No final do jogo ele deu uma rápida entrevista, para aqueles jornalistas que ficam perto do vestiário falando: `` tô muito feliz com isso e honrarei essa camisa.`` Foi tão emocionante que me peguei sorrindo depois dessa aparição dele. Ele estava todo suado mas mesmo assim continuava lindo, o amor é cego mesmo.
Aproveitei o resto do domingo pra estudar para algumas provas que eu faria essa semana. A ultima semana de aula antes das férias de julho. Eu nem acreditava que ia ficar longe de estudar um pouco, mas o lado ruim era que ficaria bem mais dificil de ver o Beto todos os dias... Tentei não pensar nisso. Quando eram mais ou menos 19:30 meu pai chegou. Jantamos juntos e depois fui dormir.
Na escola, fiz umas provas e no recreio Beto me contou sobre o jogo de domingo. A escola já estava com o pique de férias, ninguém aguentava mais estudar e muita gente já não ia na aula.



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Autor(a): Kaýzinha

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Quando cheguei em casa, fiz o de sempre e dormi um pouco. Quando acordei meu pai já estava em casa, estranhei. Ele nunca chegava esse horário. - Boa tarde pai - eu peguei um copo d`água - Boa noite né - ele riu - Tá fazendo janta? - eu perguntei - Sim. - ele mexia nas panelas - Porque chegou mais cedo? - eu perguntei - Acabei meu servi&cced ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • luumoreira2 Postado em 25/07/2013 - 17:08:03

    posha abandonou a gente ? cade você ? :c

  • luumoreira2 Postado em 10/06/2013 - 16:30:32

    ebaaa você voltou *-* pooooosta mais .

  • juliapuente Postado em 08/06/2013 - 16:21:27

    leitora nova... simplesmente amando a história *-*

  • raquel_bermanelly Postado em 08/06/2013 - 00:49:55

    hehe, ela voltou u-u posta maais *---*

  • alicecalhau_vondy Postado em 07/06/2013 - 21:04:01

    haha , elas vão aprontar viu , já to até imaginando , cena hot luiza e matheus \o/ rs , posta mais flor , bjs

  • analima Postado em 17/05/2013 - 23:49:00

    Como assim? Não pode deixar a web sem final =(

  • raquel_bermanelly Postado em 17/05/2013 - 16:08:35

    AAAAH POXINHA :/

  • luumoreira2 Postado em 13/05/2013 - 14:50:38

    awn ele vai pra longe ? não pode :c mais mais maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

  • raquel_bermanelly Postado em 12/05/2013 - 15:30:21

    Leitora nova õ/ web perfeita *-* posta mais *------*

  • luumoreira2 Postado em 08/05/2013 - 15:08:09

    awwwn perfeitos mais mais mais mais *-


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