Fanfic: Infiel - AyA AyU | Tema: Barken/Ponny

N/A:  Olá meninas☮❤ツ Capitulo dividido. Esse ficou enorme.

Enjoy.

POV.Anahí.

 Depois de tomarmos o café na cama em meio a beijos e carinhos Ucker foi trabalhar. E ele iria viajar hoje novamente. E apesar de saber que isso é errado eu estou feliz porque assim poderei ir conversar com Alfonso.

Eu não estou no meu melhor dia, meu cabelo está horrível. Estou com dor de cabeça e até a minha maquiagem não ficou legal.

Resumindo isso tudo é um sinal: Hoje o dia vai ser de cão.

A minha vontade é de voltar para a minha deliciosa e quentinha cama e ficar ali o dia todo. Mas eu não posso perder a oportunidade. Eu preciso ir resolver as coisas com o Alfonso de uma vez por todas.

Só tem uma coisa que me deixou feliz hoje: Meu Mimo.

Mimo é o meu cachorrinho. Ucker me deu no meu primeiro aniversário como sua esposa. E ele é como se fosse o nosso filho. É o meu companheiro, aonde eu vou ele vai junto.  Mas hoje não poderei levá-lo comigo.

 Meu irmão mais velho, Christian, sempre diz que isso é carência. E eu acho que ele tem razão. Eu sou muito carente.

E depois de me arrumar, ou melhor, tentar me arrumar e dar comida para o Mimo eu sai de casa e fui em direção a casa do Alfonso.

Quando eu cheguei em frente a casa dele eu precisei de alguns minutos no carro para ter coragem. Eu sei que o melhor a ser feito é esquecer Alfonso e seguir a minha vida com Ucker, mas a cada segundo que passa eu tenho mais certeza de que eu nunca mais poderei tirá-lo da minha mente.

Eu respirei fundo e sai do carro. Eu apertei a campainha e logo ele abriu o portão para eu entrar.

Quando cheguei à porta eu aproveitei para me olhar no espelho que havia ali e arrumar um pouco mais o meu cabelo. Hoje é um daqueles dias em que meu cabelo está rebelde.

Quando ele abriu a porta eu não posso negar que tomei um susto. E ele percebeu isso, pois começou a rir de mim. Safado.

Anahí = Do que está rindo?

Eu perguntei irritada. A cada risada dele a minha raiva só aumentava.

Alfonso = De você. Parece assustada. O que houve benzinho?

Eu já disse que adoro quando ele me chama assim?

Foco Anahí. Foco.

Anahí = Precisamos conversar.

Ele me olhou agora de uma forma séria e sem dizer nada abriu mais a porta para eu entrar.

Quando eu já estava na sala eu joguei a minha bolsa no sofá e me virei. Não devia ter feito isso. Só agora eu percebi que ele está usando somente uma calça de dormir bem folgada e com a cueca branca aparecendo na parte de cima. Essa imagem com certeza ia ficar um bom tempo na minha cabeça. Aquele peitoral é inesquecível.

Mas voltando a atenção para o que ele estava fazendo eu percebi que ele apenas se sentou no sofá e ficou esperando eu começar a falar.

Anahí = Eu tomei uma decisão.

Era melhor falar logo de uma vez. Assim eu poderia sair o mais rápido possível daqui.

Alfonso = Diga.

Anahí = Eu não quero mais fazer isso, Alfonso. Eu não quero mais trair o Ucker. E essa história acaba aqui.

Ele continuou em silencio. Aquilo já estava me deixando com medo. Alfonso não é do tipo que recebe uma informação e não faz nada. Ele não é do tipo que reage bem a mudanças.

Eu prefiro que ele grite e quebre tudo a ficar assim calado.

Anahí = Não vai fizer nada?

Alfonso = O que quer que eu diga? Você já tomou a sua decisão. Pode ir embora então. Tenho certeza que conhece o caminho.

Essa frieza dele doeu. Eu estava me sentindo usada. Humilhada. E ao mesmo tempo aliviada. Porque tudo acabou.

Pegando a minha bolsa eu fui em direção a porta e quando eu ia fechá-la eu escutei ele dizer...

Alfonso = Isso não acaba até eu dizer que acabou Annie.

É eu sabia que ele estava dizendo a verdade. Eu também sabia que ele ainda iria me dar muito problemas. Mas tudo o que eu podia fazer agora era seguir em frente e esperar Alfonso Herrera vir atrás de mim.

Depois de sair da casa de Alfonso eu fui para a casa da minha melhor amiga. A única pessoa que sabe do meu caso com Alfonso: Maite Perroni.

Mai e eu crescemos juntas e estamos assim até hoje.

Quando eu entrei na casa dela o meu humor mudou. Aquela casa me dava uma sensação de tranqüilidade. A casa é toda arejada e decorada com cores suaves e frias. Eu sei. Eu mesma decorei cada pedacinho dela.

Mas outra coisa nessa casa me deixa a ainda mais feliz: Ania. A minha sobrinha.

Quando Mai me convidou para ser a madrinha de sua filha eu fiquei emocionada, mas quando ela me contou que o nome dela seria inspirado no meu foi que eu me emocionei de verdade.

Ania tem um pouco mais que um ano e é muito parecida com o pai William. Ania é ruiva e muito branquinha. E olhando as fotos de William criança percebe-se isso facilmente.

Eu fiquei esperando na sala. E quando Mai apareceu com Ania nos braços eu esqueci qualquer problema que me perturbava. Aquela menina era como um calmante natural para mim.

E Christopher também diz sentir a mesma coisa. Mesmo ele não sendo o padrinho dela ele a adora e vice-versa.

O padrinho dela é o meu irmão Christian.

Mai = Olha só quem veio ver a bebê Ania.

Ania que vinha no colo da mãe segurando a mamadeira a jogou longe quando me viu. Ela sorriu e estendeu os braçinhos gordinhos na minha direção.

Preciso dizer que eu babo nessa menina?

Anahí = Ei minha gorducha. Vem com a dinda, amor.

Eu a peguei no colo e me sentei com ela no sofá. Mai realmente merece um premio por carregá-la o dia todo no colo. Ania é uma verdadeira bolinha e eu sendo uma magrela não agüento ficar muito tempo com ela no braço.

Mai = Já cansou?

Anahí = Sabe que sim. Eu ainda não me acostumei ficar de pé com um chumbinho no meu colo.