Fanfic: Em busca de vingança | Tema: One Direction
Um ano atrás
Era noite de ano novo por volta das 22h, neste momento muitas pessoas se reuniam com seus amigos e parentes para comemorar a virada, mas eu não.
Meus pais morreram em um acidente faz mais ou menos um ano, desde então sou responsável por cuidar da empresa deles e em virtude disso não tenho muitos amigos. Sempre fui muito seletiva para escolher amigos, já que a maioria só se aproximava de mim por interesse, devido eu ser a herdeira da Apple, e isso só piorou já que agora eu sou a dona.
Em virtude destas circunstâncias eu não tenho amigos para passar a virada, devido à maioria ter ido viajar, e eu também não conheço meus parentes por parte de mãe já que ela era brasileira e nunca me levou para conhecê-los, o motivo? Nem eu sei. E meu pai era filho único então já sabe...
Neste instante eu estou sentada em um banco ao lado do London Eye admirando o rio Tâmisa e pensando na minha vida e no que terei que fazer em 2012.
- Olha só oque temos aqui – um grupo de garotos aparentemente bêbados veio se aproximando de mim, mas como minha mãe dizia ‘’é melhor prevenir do que remediar’’ já me levantei do banco e sai caminhando sem rumo – Calma gostosa não vamos te machucar, só queremos brincar – ignorei e segui caminhando, sem ao menos olhar para traz. Eles me seguiram durante algumas quadras, mas logo pararam já que não os escutei mais.
(...)
Já deveria ser meia-noite, por que já deu pra ver vários fogos de artificio estourando no céu e também várias pessoas comemorando.
Minha virada estava sendo ótima, caminhando pelas ruas de Londres sem destino certo, aguardando um milagre de poder ver meus pais novamente, de isso ser apenas uma brincadeirinha de mal gostou ou até de ser um teste pra ver se eu seria responsável.
- Mamãe, papai olha só que lindo – uma garotinha de aparentemente seis anos dizia aos pais enquanto os puxava para fora de casa para assim poder ver os fogos. Esta simples cena fez com que várias lagrimas escorressem por meu rosto, pois sempre quando eu era pequena fazia isto com meus pais. Eu sei isso pode ser um pouco idiota, mas meus pais sempre foram a minha base, eles sempre me apoiavam, me ajudavam e sem eles ao meu lado às vezes parece que a minha vida não tem mais sentido. Já pensei em várias vezes tentar me suicidar, mas nunca tive coragem o suficiente, e por consequência não conseguia passar de meros cortes em meus pulsos.
(...)
3h era essa a hora que marcava o Big Ben quando eu passei por ele, oque já fazia uns 25 minutos. Estava indo em direção à famosa Trafalgar Square, local onde sempre está lotado de pessoas falando ao celular e andando de um lado para o outro, mas que no momento estava deserta, oque a torna perigosa, mas como eu acho que sou a única pessoa de Londres da qual não esta em casa comemorando fiquei tranquila. Peguei meu celular e mandei ‘’Feliz Ano Novo’’ para todos os meus contatos e logo recebi muitas mensagens em agradecimento. Depois peguei um livro de bolso que eu sempre carregava junto com o meu sobretudo e comecei a ler.
Eu já estava na pagina 48 quando uma corrente de vento passa por mim e fez com que eu desmarca-se a pagina da qual eu me encontrava, logo sinto alguém me encarar, e como diz a terceira lei de Newton ‘’ toda ação tem sua reação’’, então direcionei meu olhar para o local do qual eu pressentia que estavam me encarando e logo vi um vulto passar por ali, e por seguinte me levantei e gritei:
- Tem alguém ai? – não, eu não estou com medo, e sim eu sei que a rua é publica, mas como a minha rotina é sempre casa e trabalho e visse versa perguntar ‘’quem é?’’ Virou costume então...
Não obtive nenhuma resposta, mas continuei com aquele pressentimento de estar sendo observada, mas isto deve ser coisa da minha cabeça então me sentei novamente e voltei a ler e novamente aquela corrente de vento passa, só que desta vez na direção oposta. Estranho, mas quem se importa? Ignorei e continuei lendo, logo a sensação de estar sendo observada passou.
Estava na pagina 62 quando a aquela sensação volta e com ela aquela corrente de vento, mas agora eu tenho certeza de que tem alguém aqui. Como eu sei? Simples nenhuma corrente de vento usa Unforgivable de Sean John.
Larguei o livro ao meu lado e me levantei possessa, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa um garoto de olhos castanhos para ao meu lado, fazendo com que eu levasse um susto, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele começa a falar:
- Oque uma mulher gostosa como você faz na rua há essa hora? – ele dizia enquanto me rodeava e me olhava dos pés a cabeça com um olhar malicioso.
- Como você apareceu aqui tão rápido? – dei graças a deus por minha voz ter saído firme, já que quando eu fico desconfortável eu começo a gaguejar.
- Eu perguntei primeiro amor – ele sussurrou no meu ouvido quando passou pelas minhas costas.
- Não queria passar a virada em casa, sua vez.
- Você não acreditaria se eu lhe contasse – ele disse parando na minha frente e mantendo seu olhar intenso sobre meu corpo, oque me deixou mais desconfortável ainda.
- Poderia tentar
- Acredita no sobrenatural? – perguntou finalmente olhando nos meus olhos. Assenti e ele logo prosseguiu – vampiros? – assenti novamente – e se eu te dissesse que eu sou um?
- Eu diria que eu duvido e iria querer provas – disse pegando meu livro e guardando-o no bolso do sobretudo e logo retornando a encara-lo.
- Isso seria uma prova para você – falou em um tom ameaçador e me mostrou suas presas e começou a se aproximar enquanto eu recuava.
- Vai fazer oque me matar? – medo? Era uma coisa da qual eu não tinha, na verdade a única coisa que eu queria era morrer e assim talvez encontrar meus pais.
- Não, seria muito desperdício – ele disse pegando a minha mão e voltando novamente a olhar para o meu corpo só que desta vez seu olhar mesclava em malicia e mistério.
- Não seria não – disse frustrada.
- A mocinha então quer morrer? - assenti - e quem disse que eu obedeço ordens de uma patricinha?- falou largando a minha mão.
- Eu não sou patricinha – falei entre os dentes e ele riu, a então é desafio que ele quer é isso que ele terá – Você fala demais para um vampiro covarde – ele parou no mesmo instante e me encarou sério.
- Eu não sou covarde – ele disse seco
- Não imagina. Então porque não me mata? – desafiei-o
- eu vou me arrepender de fazer isso, mas vamos lá, seu sangue é muito atraente – ele disse e pegou a minha mão e foi aproximando-a de sua boca.
Não tive tempo de dizer nada e logo senti uma dor insuportável, a ultima coisa que eu vi com clareza foram seus olhos extremamente negro possuídos pelo desejo, e em seguida minha visão começou a ficar embaçada até que tudo ficou escuro.
(...)
Três dias depois
Acordei em uma sala completamente branca e cheia de aparelhos que estavam ligados a mim, como eu vim parar aqui? Comecei a me movimentar e em seguida escuto um grito:
- Doutor, doutor ela acordou – olhei para todos os lados para ver de onde veio o grito, mas nada. Em seguida a sala é ‘’invadida’’ por duas pessoas, e junto delas veio um cheiro estranho que me deu sede.
- Então senhorita Jobs como se sente? – perguntou um homem com cabelo grisalho que logo identifiquei como o medico.
- Bem, como eu vim parar aqui? – na verdade eu nunca me senti tão bem quanto agora.
- Você foi encontrada na Trafalgar Square desmaiada e estava com um corte na cabeça oque fez você perder muito sangue - vampiro desgraçado ele não me matou, já estava até pensando que estava no céu.
- Quando eu tenho alta?
- Vamos fazer uns testes antes – respondeu.
- Tudo bem.
- Qual é o seu nome?
- Elizabeth Jobs.
- Quantos anos você tem? E que dia faz aniversario?
- tenho 19 anos e faço aniversario no dia 15 de março.
- Nacionalidade?
- Nasci no Brasil, mas quando eu tinha um mês nos mudamos para a Califórnia e quando eu completei 16 viemos pra Londres.
- Trabalha?
- Sim sou dona da Apple.
- E quem é essa moça? – ele perguntou me mostrando a garota que havia entrado com ele, que eu logo a identifique.
- Summer minha assistente – disse sorrindo, ela sim era uma grande amiga, já que sempre me ajudava tanto nos momentos ruins quanto nos bons.
-Me deixa ver, você não perdeu a memoria, seus exames de sangue estão bons, então acho que é isso! agora é só ver se você consegue andar – assenti e me levantei, e acho que foi a melhor sensação que eu já tive na vida, tive vontade de correr e não parar mais, nunca me senti tão viva assim.
Eu estava com aquelas camisolas de hospital e logo Summer tratou de me alcançar uma sacola da qual eu deduzi estar as minhas roupas, fui ao banheiro me troquei e logo o médico me deu alta e eu fui para casa, enquanto Summer foi para o escritório ver a minha agenda.
Um ano depois
A partir daquele dia a minha vida mudou completamente, eu era uma garotinha inocente, pura e que só queria os pais, mas agora eu sou uma assassina sem coração e que só pensa em si. Naquele dia eu me tornei um monstro mais conhecido como vampiro e uma coisa da qual os livros não falam é que fora a sede incontrolável ainda temos que lidar com o desejo pelo sexo. Somos trapaceiros e só nos interessamos no nosso bem, não ligamos para os outros e somos frios e egoístas, para nós o mundo gira ao nosso redor.
Atualmente não vou mais à empresa, só trabalho em casa para que não tenha perigo deu perder o controle e assim ser descoberta.
Nunca consegui encontrar o garoto trapaceiro dos olhos castanhos, mas eu juro que se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente eu acabo com ele.
Autor(a): menininhado1d
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