Fanfics Brasil -       TO1COO3   DOUTORA Dias de Luta ⋆ Vondy, Ponny & Chaverroni

Fanfic: Dias de Luta ⋆ Vondy, Ponny & Chaverroni | Tema: RBD - Vondy, Chaverroni, Ponny


Capítulo:       TO1COO3   DOUTORA

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3 -


 


Quando Dulce entrou no quarto 843, logo pensou que a coisa não estava indo bem. Ela nunca acompanhava os casos dos colegas, visto que não era muito de interagir com eles, e só era chamada em duas hipóteses: quando o caso era um enigma e necessitava da colaboração de todos pra ser solucionado; ou quando já não havia salvação, de modo que ela ganharia outro corpo pra abrir.


Ao olhar a mulher que estava no leito, ela ficou com a primeira hipótese.


― Doutora Saviñon. ― Disse Christopher, sorrindo de um jeito que não parecia muito correto pra um médico em plantão. Dulce não era médica e já havia dito pra não ser chamada de `doutora`, mas aquele homem não parecia escutar isso. ― A senhora Gomez aqui está sob efeito do sedativo. Ela teve uma crise neurológica forte, que demonstrou estar afetando outros órgãos importantes.


Dulce ficou ouvindo vagamente. Estava pensando mesmo no quanto sua ala era calma e silenciosa, do jeito que ela gostava. Não recebia visitas indesejadas e não tinha que ouvir diagnósticos, até porque o seu negócio era lidar com infecções e mortes.


― Resuma, doutor Uckermann. ― Ela o olhou pela primeira vez desde que entrara no quarto. ― Não pode me dizer apenas a parte do diagnóstico que me interessa?


Christopher estreitou o olhar. Ele já sabia que a ruiva fazia o tipo silenciosa e indiferente, mas ela sempre parecia irritada diante dele, o que não era comum nas mulheres. Talvez fosse o convívio constante com os mortos, pobrezinha. Já fazia alguns meses que estava trabalhando no Gonzáles.


― Preciso que recolha amostras de sangue e procure por qualquer tipo de fungo ou bactéria que possa estar causando um grande estrago. ― Ele disse, respirando fundo. Mais do que solucionar o caso, ele queria solucionar Dulce.


― Uma infecção. ― Ela disse, tirando uma seringa do jaleco e fazendo seu trabalho. ― Se é só isso, com licença.


― Dulce. ― Christopher chamou quando ela já estava de saída, fazendo com que virasse pra olhá-lo outra vez. O que diria? ― Vou precisar da sua ajuda mais tarde. Me encontre na minha sala.


A ruiva assentiu e saiu, rumando pra sua ala. Sempre se sentia incomodada fora da área pós-morten, como um peixe em terra, e a presença de Uckermann só parecia intensificar isso. Ela não conseguia entender. Ele era um pilantra. Dulce já o havia pego flertando com diversas pessoas no hospital e achava até que ele desviava medicamentos. Vivia gabando-se e querendo a atenção de todos, mas nunca tinha a dela e agora estava pedindo sua ajuda. Isso definitivamente não cheirava bem, ainda que o perfume de Christopher fosse ótimo.


― Concentre-se, Dulce. ― Ela suspirou. ― Infecções. Fungos. Bactérias. Senhora Gomez.


― Falando sozinha, doutora? ― Christian disse, fazendo Dulce dar um pulo. Ela o olhou severa, o que o fez rir e lembrar-se que ela não gostava de ser chamada daquele modo. ― Dona legista. Ou senhorita Saviñon. Gosto desses também.


― Bem melhor. ― Ela assentiu, sem parar de andar. Não é que detestasse todo mundo... Só não achava graça em conversar com os colegas.


― Tenho certeza de que o Ucker já te contou sobre a senhorinha que foi internada. ― Christian continuou, sem parar de segui-la. ― Poncho está de olho nela desde cedo, por causa do lance com os neorônios. Eu realmente espero que ela desenvolva algum tumorzinho leve, pra que eu tenha algo de interessante pra fazer. Não me leve a mal.


― Olhando por esse lado, eu espero que ela tenha uma mortinha leve, pra eu ter algo mais interessante pra fazer. ― Dulce deu um sorriso falso, fazendo Christian rir. ― Vamos lá, garotão. Me diga o que você quer.


― Oh, como você é chata, Dulce! ― Ele revirou os olhos. ― Eu estava quase chegando nesse assunto sutilmente e você estragou tudo.


― Podemos fingir que não sei de nada e começar de novo, se te agradar. ― Ela deu de ombros. ― Te aviso que estamos quase na minha ala, então você tem só mais alguns minutos, doutor-sorriso.


― Certo. ― Ele ficou sério de repente. Christian nunca entrava na ala de Dulce, pois dizia que o clima de lá afetava seu bom-astral. E o dela. ― Vamos jantar hoje a noite. Todos. Não aceito não como resposta. ― Ele logo começou a se afastar. ― Até!


Dulce balançou a cabeça negativamente, entrando na sua ala e detestando Christian mais e mais a cada passo dado.



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Autor(a): missavinon

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- 3 -   Poncho estava em sua sala, tentando encontrar nas anotações de sua prancheta algo que pudesse ter deixado escapar e que pudesse solucionar o enigma que estava sendo o caso da senhora Gomez, sua nova paciente. Já havia pedido a Christopher, seu colega cirurgião, que entrasse em contato com os outros membros da equipe, solicitand ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • chrisdul Postado em 08/05/2013 - 07:19:45

    posta mais *-*

  • feio Postado em 07/05/2013 - 18:21:34

    quer diz que mala (poncho) so fala como a maite e gosta da any bom

  • chrisdul Postado em 06/05/2013 - 12:42:12

    maaais, to gostando... por que será que a Dulce é assim tão reclusa? estou curiosa pooooosta maaaaaaaaaaais *-*

  • analli Postado em 05/05/2013 - 01:09:13

    maissssssssss

  • analli Postado em 05/05/2013 - 01:08:57

    primeira leitoraaaaaaaaaaa!!!!!!!


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