Fanfic: Chantilly & Algemas s2 Vondy s2 | Tema: VONDY

Christopher esfregou os olhos arenosos antes de levantá-los, agarrou as barras de apoio e começou o último exercício de flexões. O suor cobria seu corpo, molhando a parte inferior da correia de algodão do seu pijama surrado. Quando ele terminou os exercícios girou os braços de um lado ao outro, antes de se exercitar, se necessário, até esfriar.

Ela era uma bruxa, lhe doía o ferimento nas costas. O tecido da cicatriz fez necessário que se mantivesse em forma e em regime, mesmo que ele nunca o tivesse deixado de lado de qualquer maneira. Mas se ele estava encostado há muito tempo, os músculos inferiores de sua costa latejavam, o tecido da cicatriz pioraria, e ele ficaria duro e rígido.

Ele finalmente levantou-se e virou-se, com a intenção de tomar um banho, então congelou na porta.

Poncho Herrera.

O filho da puta estava observando a casa de Dulce. Através da janela e mesmo a distância que os separa, ele podia ver a sua raiva.

Ele saiu de casa correndo sem parar, cruzando a rua e pulando o portão enquanto lhe veio ao ouvido uma voz viril e furiosa. Com o orgulho ferido e com raiva por ter sido rejeitado, sobre tudo cheio de incredulidade.

E a raiva. Estava em cada linha de seu corpo, no flash caloroso de raiva nos olhos normalmente gelados, nas linhas vermelhas que estavam em suas bochechas. Pela porta de vidro, Christopher podia ver a raiva com que se mantinha em pé na porta, rigidamente. Um rugido se formou na garganta de Christopher ao ver as mãos do médico, os punhos cerrados, antes de abri-la. Relaxando-os, apertando, relaxando-os, apertando. E toda a raiva era dirigida a Dulce.

Christopher se lançou contra à porta aberta, colocando-se sobre Poncho da mesma forma que uma tempestade de verão feroz e agarrando a mão que tinha sido destinada a Dulce.

-Coloque uma mão sobre ela, por qualquer motivo, e você está morto - Christopher ameaçou.

Dulce tinha visto Poncho levantar a mão pra ela. Sentiu-se sacudida ate a medula pela profundidade de sua raiva, ela nunca imaginou que ele poria uma mão sobre ela. Mas poderia ter acontecido. Estava ali na sua cara, o choque de ser rejeitado. Sua aversão de por que, e o desejo de machucá-la.

E então Christopher estava lá, seminu, avançando sobre Poncho e jogando o homem para longe dela. Uma devastadora e irregular cicatriz desaparecia sob sua calça, e a visão abalou a Dulce pela intensidade.

-Saia – disse Christopher suavemente, alcançando Poncho, enterrando a mão na camisa de linho fino do médico e levantando-o até que eles estavam olho no olho. -Saia, maldito, fique longe dela, antes que eu o mate por fazer o que você estava imaginando.

Poncho era um homem inteligente, e com certeza com um grande instinto de auto-preservação, muito mais que de orgulho. E ele saiu xingando.

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