Fanfic: Semprii a tu lado

“To sim!”

Ele entrou, quer dizer, ele ficou parado lá que nem a estatua da liberdade, ou melhor nos dois ficamos.

Ele tava com um terno preto, a camisa social tambem preta e a gravata vinho da cor do meu vestido.

“Você esta maravilhosa!” Ele falou gaguejando, ainda sem piscar.

Que vontade de pular no pescoço dele e beijá-lo que me deu.

“Obrigada!” Eu falei sem jeito e senti minhas bochechas ferverem.

“Err..Aqui embaixo tem uma sandália, não sei se vai te servir!” Ele agachou e pegou uma plataforma embaixo da cama ,da mesma cor do vestido. E melhor, era o meu numero.

“Tá faltando algo...os brincos!” Ele falou estralando os dedos.

Ele correu e pegou a caixa de veludo onde estava o par de brincos.

Ele se aproximou, imaginei que fosse colocá-los em mim e acertei.

Com uma delicadeza irritante, ele colocou os brincos em mim.

“Magnífica!” Ele suspirou.”Pronta pra partirmos?”

“Sim!” Eu ainda estava em estado de choque com tudo isso.

Eu o segui até uma caminhonete Hilux preta e nós entramos, afinal o que houve com o humilde carro dele?

Não ousei fazer nenhuma pergunta, eu sabia que era alguma coisa importante e que nem ele mesmo sabia do que se tratava, por isso nem adiantava falar nada.

Nessa correria já havia dado 20:00.

Ele parou em frente á uma espécie de salão, sei la oque.

Só sei que tava mais escuro que noite sem lua, na rua, nem os postes estavam acesos, parecia um beco de filme de terror.

Ele desceu e abriu a porta para mim.

“Onde estamos?” Eu perguntei.

“Não Faço a mínima idéia, foi esse o endereço que me deram!”

Ele tava suando, eu não sei o porque mais ele tava nervoso.

“Vamos entrar!”

Ele segurou na minha mão e nos entramos.

Passamos por uma porta, tinha apenas uma sala enorme vazia e escura.

Apertei forte a mão dele, que em resposta entrelaçou nossos dedos.

Havia outra porta, eu estava pronta pra entrar e receber aquele bando de velhos chatos de ternos.

Respirei fundo, mas quando íamos entrar ele hesitou.

“Que foi Chris?” Eu me virei pra ele. Ele respirou fundo.

“Nada! Vamos!” Ele abriu a porta pra mim.