Fanfic: Semprii a tu lado

Enfim, acho que em media ficamos ali em pé 30 minutos, até que todos estivessem com seus diplomas em mãos.

“É com muito orgulho que os declaro formados!”

A tradicional chuva de chapéus começou, eu joguei meu chapéu e sai correndo daquele palco.

Eu, Any e Mai fomos até o banheiro tirar a beca para irmos ao salão.

“Essa droga de beca amassou todo o meu vestido!” Any resmungou.

“Não amassou não Any, você ta linda!” Mai encorajou-a.

“Que foi Dul? Tá calada!” Any me olhou confusa.

“Ah Any, eu já não sei mais o que faço!” Eu me dei por vencida, tava de saco cheio de negar ou esconder. Eu não ia ser correspondida mesmo, então que se dane o resto.

“O que houve amiga?” Ela passou a mão no meu rosto gentilmente.

“Já não agüento mais, eu to ficando louca!” Meus olhos marejaram.

“É por causa do Henrique?” Mai perguntou me abraçando de lado.

“Não Mai, não é por causa dele!” Eu só queria que fosse por causa dele.

“Então o que é Dul?” Any perguntou angustiada.

“É o Chris Any!” Eu olhei para o teto, na tentativa inútil de impedir que as lagrimas rolassem.

“Você gosta dele ne, Dul?” Any perguntou seria.

“Você nem imagina o quanto!”

“Então fala pra ele o que sente!” Mai me encorajou com os olhos piedosos.

“Não posso Mai, ele gosta de outra, não ouviu?” As lagrimas já rolavam sem cessar.

“Oh Dul, eu sinto muito!” Mai me abraçou.

“Ah Dul, faça-me favor, você não vai deixar a imitação do Chuck levá-lo, vai?” Any me desafiou, o que ela quer que eu faça?

“Any, do que está falando? Eu não vou fazer nada!” Eu me soltei de Mai.

“Dul, como pode ser tão tola? A Belinda não é o amor não correspondido dele, ela vive se arrastando pra cima dele, como pode não ser correspondido?”.

“A Any tem razão Dul! Por que não fala pra ele do que sente?” Mai falou dócil.

“Eu não vou falar nada, quer saber? Esqueçam o que disse!” Eu limpei as lagrimas e sai dali. Vendo por esse lado, a loira tinha razão, não faz sentido, mas talvez pudesse ser outra garota, há tantas no mundo.

E tava decidida, não ia falar uma palavra sequer, nada!

“Dul, onde estava?” Poncho chegou correndo.