Fanfic: Semprii a tu lado

Quando estava numa distancia conveniente, eu soltei uma gargalhada.

Procurei Christopher por todos os cantos, claro exceto o banheiro masculino.

“Até que enfim e achei!” Ele sussurrou no meu ouvido. Porra, ele quer mesmo me matar ne? Qualquer hora dessas, quando ele sussurrar no meu ouvido, eu vou agarrá-lo e quero ver quem vai tirá-lo de mim.

“Por onde se meteu garoto, te procurei por todo canto!” Eu me virei para ele.

“Até no banheiro masculino?” Ele me olhou incrédulo.

“Exceto ai!”

“Pois então! Eu estava lá!” Ele sorriu divertido.

“Da próxima vez eu procuro lá! Agora vamos!” Eu o puxei pela mão.

Eu praticamente corri até o carro.

Queria sar dali o mais rápido possível. Com certeza eu terei boas recordações da minha formatura. –‘

Quando finalmente entramos no carro, ficamos imóveis.

O silencio predominou, tava um clima tenso.

Parecia até que tínhamos acabado de nos beijar.

“Dul, eu sei que você tá confusa e bastante chateada, mas e quanto á nós dois? E o que houve hoje?” Ele falou encarando o pára-brisa.

“Chris, saiba que o que aconteceu hoje, foi lindo, especial e verdadeiro, mas eu tenho medo de magoá-lo entende?” Eu olhei para meus pés.

Nenhum de nós dois tinha coragem ou a decência de olharmos nos olhos.

“Dulce, você não entendeu! Eu quero, eu preciso, correr esse risco! Você não sabe o tempo que esperei ou o quanto sonhei, no momento em que iria, finalmente, te dizer o que sinto! E eu não posso, esquecer aquele momento! Entenda, eu quero você! E eu farei de tudo, pra te ter! Não ligo a mínima para o que vai acontecer daqui a dias e meses, eu só quero viver o agora! E ao seu lado!” Ele se virou para mim.

Eu não sabia se ria ou se chorava.

Tá, desde quando eu virei conquistadora? Agora mais essa.

Antes que eu pudesse dar um simples suspiro, ele me beijou.

Sua língua se movimentava rápida e precisa.

Sua respiração ficava cada vez mais ofegante.

Senti suas mãos pousarem sobre minha cintura, o que eu não sabia era cadê as minhas mãos nesse momento.

Eu não sabia onde eu havia colocado, ou onde deveria colocar.

Naquele momento eu só pensava em beijá-lo, em provar o gosto dos tão desejados lábios dele.

Eu já estava me acostumando á beijá-lo até faltar o fôlego.

“Eu te amo!” Eu finalmente disse.

Cara, juuro, que não tem sensação melhor do que a que eu senti.

Como se um piano, havia sido tirado da minha garganta.

EU me senti profundamente aliviada, feliz, eu diria.

Ele sorriu radiante e voltou a me beijar.

Desse jeito eu não vou durar muito tempo não. OO’

“Eu tambem te amo minha pequena!” Ele destacou o ‘minha’.

Eu não sei, mas a palavra me deixou ainda mais feliz.

Eu não faço a mínima idéia de quanto tempo ficamos nos agarrando ali, o povo que passava lá perto deviam achar que estávamos fazendo vocês sabem o que.