Fanfic: Semprii a tu lado

Eu não falei mais nada, apenas me deixei levar pelo momento.

“Dou dez pelos seus pensamentos!” Ele falou baixinho.

“Meus pensamentos valem mais que dez dólares!” Eu soltei uma abafada risada.

“Te dou vinte então!”

“Não, você não vai querer saber!”

“Tenta!”

“Chris, é serio, é constrangedor falar de seus pensamentos sabia?” Eu me levantei para mirá-lo.

“E daí?”

“Por que então você não fala o que estava pensando?” Eu arqueei uma sobrancelha.

“Quer mesmo saber o que eu tava pensando?” Ele franziu o cenho e eu assenti. “Eu estava me lembrando, do dia em que te vi pela primeira vez! Na certa você não tinha notado!” Ele sorriu.

“Duvido! Eu estava atenta á todos os teus movimentos!” Ele gargalhou.

“Acho que não nesse dia! Era uma segunda-feira, eu me lembro que estava sentado na área verde do colégio, apoiado em uma arvore, quando vocês três passaram! Eu já havia visto Any e Mai, e sinceramente, elas me despertaram a atenção, mas não tanto como você!Apesar de fazer muuitos meses, eu ainda me lembro de como você ruborizou ao notar que eu te encarava, na certa estava pensando ‘o que esse idiota tá olhando?” Eu sorri. “Eu me senti tolo, por nunca ter reparado você! Foi ai que eu comecei a me aproximar de você! Mas primeiro eu achei que seria fundamental saber ao menos onde morava!”

“Ai começou a me espionar e questionar minha amigas né?” Eu sorri. “Sim, daí eu comecei a dar uma de Agente do FBI!” Ele me puxou de volta para seus braços.

“E que agente ein?” Eu sorri maliciosa, eu ando muuito pervertida ultiimamente, acho que são as companhias! OO’

Ele ergueu meu queixo e me beijou.

Quando estou com ele o tempo voa, quando ele enfim deu partida no carro já passavam das 1 da madruga.

Minha mãe devia estar dando um ataque cardíaco á essas horas.

“Bem, está entregue!” Ele falou desanimado quando parou o carro.

“Então, até amanha meu bebê!” Eu me inclinei no banco para unir nossos lábios.

Mas o apressadinho me puxou bruscamente e me agarrou.

Eu sorri do modo como ele estava. Não parecia o Christopher calmo que eu conhecia, estava agitado, parecia não se contentar com o ritmo frenético do beijo.

Ele tentava aumentar e eu diminuir, não queria cortar o barato dele, mas meus pulmões já estavam protestando.

Acho que ele tambem não estava diferente.

Tive certeza disso quando ele se separou, ele fazia um esforço pra controlar a respiração que insistia em ofegar.

“Me liga quando chegar!” Eu joguei um beijo no ar e sai do carro.