Fanfic: Semprii a tu lado

 “Não!” Eu falei antes que Chris tivesse a chance de ser educado! –‘ “É que o Christian tá nos esperando papai! Alias, pra que serve o guarda-chuva?” Chris me olhou e sorriu captando a mensagem.

“Ela tem razão senhor, Christian quando quer uma coisa é irritante!”

“Mas ele vai entender! Não vou sossegar sabendo que você e Dulce estarão na chuva!” Ele exclamou colocando a mão sobre o ombro largo de Chris.

“Papai, não seja insistente, deixe a menina! Eles sabem se cuidar! Não vê que está chateando Christopher?!” Diego tentou e eu sorri em agradecimento.

“Seu pai tem razão! Não é indicado sair de casa nessa chuva! Sabe-se lá quando vai acontecer um black-out!” Mamãe falou. Pelo amr de Deus, quando eles querem acabar  comigo até um black-out inventam! –‘

“Mãe, sabe quais são as chances de acontecer um black-out no México?” Eu a olhei tipo ‘ cala a boca porra!’.

“Sei que elas são poucas Dulce, mas não podemos descartá-las! Alias, há muitos outros riscos!”

“Acho que tudo bem se agente ficar aqui uns minutinhos amr!” Chris passou a mão sobre meus cabelos e me olhou compreensivo. Acho que ele não entende o verdadeiro risco de ficarmos a sós com papai e mamãe.

 “Viu só? O Christopher tem consciência do risco Dulce, por que não aprende com seu namorado?” Papai me olhou com repreensão. Era só o que me faltava, ele sempre criticou meus namorados e agora eu tenho que aprender com um deles?

“Vocês são tão dramáticos!” Eu os olhei em reprovação e subi. Se Chris quisesse ficar com eles, tudo bem, até entendo! Mas eu que não iria presenciar isso!

Apenas me deitei.

Eu estava quase dormindo quando ouvir o ranger da porta.

“Cansou deles?” Eu soltei um riso abafado ainda sem mirá-lo.

“Na verdade sequer conversamos! Entenda amr, fiquei aqui apenas porque você tava! Não tenho interesse em seus pai, eu tenho em você!”
“Hm... sei! E agora como vamos sair daqui? Essa chuva não vai cessar tão cedo Christopher!” Eu ergui o olhar para a janela.

“Calma anjo, vai acabar! E se não acabar, temos a vida toda pela frente!Não há porque pressa!” Ele afagou meus cabelos.

“Pára! Que saco, você sempre me deixa boba!” Eu escondi meu rosto em seu peito e ele riu rouco.

“É o meu dom!”

“E cadê sua prima?”

“Parece que ela e seu irmão estão se dando bem! Devem estar por ai conversando sobre coisas fúteis!”

“Falando assim até parece que não estamos fazendo o mesmo né?” EU ri.

“Pior!”

“Vem deita aqui comigo!” Eu o puxei.

“Seus pais não vão se importar?” Ele arqueou a sobrancelha.

“Não! E nem é a primeira vez senhor Uckermann!”

“Já tá virando normal até!” Ele riu.

“Pois é!”

Apesar de toda a minha revolta, nós ficamos ali abraçados, no único lugar que eu me sentia verdadeiramente protegida, no meu lugar.