Fanfic: Semprii a tu lado

 “Não faça drama Any, mas e ai como tá seu passeiozinho?” Eu revirei os olhos, não queria mais discutir com ela, até por que eu tava com saudades demais pra desperdiçar o tempo falando o que ela já sabe!

“Um tédio! Já to cheia de ouvir mamãe e a tia contar sua infância! Eu não queria saber se elas brincavam em um rio ou brincavam de amarelinho!”

“Tá vendo? É castigo! Mas você ao menos virá para passarmos o natal juntas como todos os outros?”

“Claro, eu não tenho natal sem vocês! E o que planejam?”

“Ainda não sei, mas tem que ser algo diferente! Sei lá, esse ano marcou muito!”

“Eu que o diga!” Eu pude ouvir seu suspirou pesaroso.

“Quando voltar, teremos muuita coisa pra resolver né dona Anahí?”

“Belesa, então nem vou voltar!”

“Você não se livraria de mim tão fácil! Eu iria ai te buscar!”

“Você nem sabe o endereço!”

“Nunca me subestime Anahí!” Eu falei em tom grave.

“Ai Dul, que saudade sua, de suas frases tão idiotas e ao mesmo tempo significativas!”

“Ah valeu!”

“É serio! Agora eu tenho certeza de que não sou nada sem vocês! Como tá meu Pollito? E o Chris?”
“Estão ótimos, ai Any, tenho tantas coisas pra te contar!”

“Vou ter que inventar algo pra encurtar esse passeio!” Eu ri.

“Boa Sorte! Mas eai não tem nada de interessante por ai?”

“Safadinha, sei bem onde quer chegar! Tem sim, e muito! Você tinha que conhecer o filho de uma tia minha que eu nem sabia que existia! Ele é tipo um Tom Cruise na vida!”

“Anahí, Anahí!”

“Tenho que desligar, minha mãe tá me chamando outra vez! Depois eu te ligo! Te amo amiga!”

“Tambem loira! Até!” Eu desliguei.

Bem dizem que as loiras não têm cérebro! OO’

Acabei dormindo, com o livro que pretendia ler entre as pernas.

Minha cabeça tava explodindo quando acordei, meu pescoço doía devido á posição nada cômoda em que dormi.

O celular indicava que já eram mais das nove. Tomei um banho quente e me penteei vagarosamente.

Vesti meu pijama de desenhos e as pantufas divertidas e desci.

Meu estomago reclamava pela falta de alimento e minha cabeça estava pesada demais para o resto do corpo.

“Boa Noite!” Eu exclamei enquanto descia as escadas.

“Até que enfim acordou, pensamos que nem iria jantar!” Papai sorria enquanto abocanhava uma enorme colher de arroz, ou seja, lá o que ele estava comendo.

“Por que não me chamaram?” O ranger da cadeira fez minha cabeça latejar e eu praguejei baixinho. “Dá pra parar de arrastar essa cadeira? Obrigado!” Eu alterei meu tom de voz.

“Foi mal maninha, não sabia que tava com a cabeça doendo!” Ele se desculpou sorridente.

“Onde você se meteu?” Me sentei.

“Fui a praça com a Fernanda!”

“Pega amor!” Mamãe depositou o prato cheio á minha frente.

“Obrigada mãe!” Minha voz não passava de um sussurro.

O meu jantar foi um saco, qualquer ruído minha cabeça vibrava e eu não tava com a mínima disposição pra conversa em família, não mesmo!

Após a janta, subi pro meu quarto e permaneci lá até que o outro dia amanheceu.