Fanfic: Semprii a tu lado

 Caítulo dedicado á Juubs, seja bem-vinda oficialmente flor e obrigada por ler! :DD

“Sou eu, Paco!” Paco? Mais um pouquinho e o cara ia se chamar pato! HSUAHSUAH’ . “Céus, sua memória tá pior que a da minha bisavó!” Ele voltou a rir. “Sou eu, Paco! Aquele seu amigo feio da 1ª serie, que costumava brincar com voce de esconde-esconde...”

“Não acredito! PACO!” É eu gritei! Mas antes de me importar em ter gritado, pulei em seu pescoço, dando-lhe um abraço de urso.

“Uou, isso tudo é saudade?” Ele riu e afagou meus cabelos.
 “Claro! To há mais de dez anos sem te ver cara! E nossa, voce tá lindo!” Eu precisava ver no que o meu melhor amigo se tornou!

“Pois é! Digamos que eu não estou mais tão feio! E voce? Cadê os óculos? E as bochechas que eu adorava apertar? E esse cabelo menina? Desse jeito eu gamo ein?” Ele riu.

“Não vamos falar das minhas características no passado tá? E pode gamar, eu deixo! Alias Voce não era feio... só esquisitinho! Mas agora tá gato! Tá até pegavel agora! Mas conta ai onde esta morando?”

“Ah obrigada ein? Bem, eu estava morando no Brasil! Mas... eu não consegui me adaptar! É tudo tão diferente! E voce? O que anda aprontando?”

“Ah, eu to quietinha por enquanto! Esperando alguma faculdade me aceitar!” Eu dei aquela risadinha bem significativa.

“Nerd do jeito que voce é, vai ser aceita em todas!”

“Ah querido, eu mudei muito... e meu boletim também!” Nós rimos.

“Ufa ainda bem que não sou o único!” Ele soltou um suspiro ‘aliviado’.

“E sua mãe e seu pai?”

“Papai tá trabalhando por lá e mamãe também! Só eu que não me adaptei ao lugar, daí voltei pra fazer faculdade... e lógico! Tinha que passar aqui pra te ver! Dei sorte de vocês não terem se mudado!”

“É! Estamos presos aqui de alguma forma!”

“Que bom!”

“E vai ficar aonde?”

“Hm, tava pensando em ir morar numa daquelas republicas que a galera faz! Deve ser bem legal, mas não sei ainda!”

“Bem, fique aqui até que se decida então!” Eu ofereci. Tipo assim, eu tava dando hospedagem sem ter espaço, mas ele podia dormir com o Diego né?

“Não sei, mas obrigado!”

“Dulce!” Mamãe me chamou.

“Vai lá receber seus convidados!”

“Preferia que não tivesse de recebê-los!” Eu suspirei.

“Ah, não seja estraga prazeres! Olha a tia Blanca como esta entusiasmada! Alias, não pode ser tão mal assim!”

“Pode sim! Mas e voce?”

“Eu? Ah não seja palhaça Dul! Eu não vou me perder e nem vão me seqüestrar! Eu vou dar uma volta pela cidade! Quero matar as saudades!”

“Voce chegou hoje?”

“Agora!”

“Deve estar cansado da viagem!”

“Só um pouquinho!”

“Se quiser, fique lá no meu quarto descansando! Depois desce!”

“Não, obrigado! Eu vou ficar bem tá? Não tenho mais 7 anos!” Ele riu.

“Ok, ok! Depois voce volta pra cá?”

“Sim, eu prometo!” Ele sorriu, e céus, que sorriso!Dei-lhe um beijo na bochecha e sai pra encontrar mamãe naquela multidão de pessoas na minha casa.

A festa estava indo de mal a pior. Quando eu pensava estar acabando, mamãe servia mais um de seus pratos. Eu já não via a hora de dar meia-noite e eu me mandar!

Any saiu da festa há pouco tempo, havíamos combinado de irmos ao centro da cidade pouco depois da meia-noite, como todos os anos fazíamos. Era uma tradição patética... Eu saia de uma festa terrivelmente chata, e ia para o centro comemorar o natal no meio dos mendigos...

Assim que deu meia-noite em ponto, dei feliz natal a algumas pessoas e peguei minha jaqueta e meus presentes.

“Voce já vai, Dul?” Papai perguntou,

“Sim pai, não posso quebrar nossa tradição!” Eu sorri e lhe mandei um beijo no ar.

O centro estava calmo, como todos os anos, afinal ninguém passava o natal na cidade.

Os cinco já estavam lá, sentados na beirada do enorme chafariz, com algumas garrafas de champagne do lado.

“Hey amores!” Eu gritei me aproximando.

Eles sorriram e vieram me abraçar.

“Feliz Natal Pollita!” Pollis me rodou no ar, em troca lhe dei um tapa no ombro.

“Feliz Natal Pollis!” Sorri.

“Ardillita! Feliz Natal gatinha!” Poncho me abraçou e depositou um beijo em minha testa.

“Feliz Natal Ponchito!”

Any e Mai não vieram individualmente como os outros. Abraçaram-me apertado e falaram um ‘Feliz Natal’ em coro, típico delas.

Depois dos abraços e beijos, eu me juntei a eles e me sentei. Eles encheram um copo descartável com o liquido espumante e me entregaram.