Fanfic: Semprii a tu lado

“O que voce acha dessa?” Ela indagou, erguendo uma blusa rosa.

“Linda!” Ela fez uma careta. “Amor, entenda que não importa o que voce vista... Sempre estará magnífica!” Sorri. Eu podia não entender absolutamente nada de moda, mas sabia ser romântico, e ela gostava disso. Sorriu sem jeito e voltou a vasculhar a gaveta.

Conhecendo-a como eu a conhecia, sabia que ficaríamos ali por mais alguns longos minutinhos, Any tinha uma grande culpa nisso.

Para ganhar tempo, retirei o aparelho celular do bolso e disquei para a casa da loira, mas alguém parecia não querer atender ao telefone hoje.

“Droga! Por que a Any não atende isso?” Resmunguei discando mais uma vez. Ela sorriu.

“Ela é assim! Provavelmente deve estar esperando que a empregada vá atender!” Revirou os olhos. Deixei que o celular caísse de minhas mãos e me virei para encará-la. Ela voltou a sorrir, mas dessa vez era notável a malicia daquele sorriso, era mais um sorriso para a minha coleção.

“Onde nós iremos almoçar hoje, cariño?” Indagou suave, enquanto se erguia rapidamente.

“Aonde voce quiser, cielo!” Sorri. Ela retribuiu o sorriso e deitou-se delicadamente sobre mim.

“Eu já disse que te amo hoje?” Ergui a sobrancelha ‘pensativo’.

“Não, e já que tocou nesse assunto, tenho reclamações a fazer!” Franzi o cenho decidido. Ela me olhou surpresa, fazendo um esforço para não cair na gargalhada.

“Ah é? E quais são as reclamações, senhor Uckermann?” Ela me olhou perigosa e minha voz falhou. Perguntei-me se ela tinha uma pequena noção do quão sexy ficava quando me olhava daquele jeito.

“Bem, pra começar, você não está sendo das mais amorosas, não me dá a atenção que mereço e além do mais, tô me sentindo super carente! Acho que voce não está fazendo seu papel de namorada direito, se quer saber!” Involuntariamente, meus lábios se contorceram, formando um ‘bico’ dramático.

“Você acha?” Ela perguntou, aproximando vagarosamente nossos lábios. Provocante, mordeu suavemente meu lábio inferior e se afastou novamente.Assenti tenso. Era frustrante como eu não tinha controle sobre meus sentimentos e sensações.

Com um impulso, colei nossos lábios desesperadamente, mas ela se afastou novamente. Ela sorria da minha cara de desesperado, sabia que eu sairia perdendo naquele joguinho de sedução. Astuto, me contorci até que estivesse sobre ela.

“Sim, eu acho! Mas, pra tudo tem um jeito, pequena!” Sorri sedutor.

“Ah é? E voce pode me mostrar que ‘jeito’ é esse?” Ela mordiscou seu lábio inferior.

“Claro! Estou aqui pra isso!” Pisquei. Rapidamente, ela passou seus braços envolta do meu pescoço enquanto eu apoiava minhas mãos na cama, ao lado de seu rosto. Nós nos encaramos por alguns segundos, mas o desejo falou mais alto naquele momento. Iniciamos um beijo fogoso. Suas mãos revezavam entre a minha nuca e os meus cabelos, intensificando e aproximando-me ainda mais dela.

Involuntariamente ou não, suas mãos passaram por debaixo da minha camisa. Meu corpo enlouquecia com aquele toque, as sensações eram tão novas, que eu sequer sabia o queria naquele momento.

Segurei seu maxilar, dominando os movimentos de seus lábios.