Fanfic: Semprii a tu lado

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Estávamos indo alem do limite que havíamos estabelecido, mas sinceramente, eu não estava preocupado com aquilo agora... Ela estava seguindo com aquilo... Talvez estivesse finalmente pronta para a nossa primeira noite de amor.

Passei minha mão pela sua barriga, acariciando-a provocante... Ela respondeu às minhas caricias, aumentando o ritmo do beijo e intensificando as caricias por debaixo da minha camisa.

O celular vibrou, e o contato rápido com a mesinha fez barulho o suficiente para acabar com o clima.

Suas mãos pararam e seus lábios enrijeceram. Separei-me. Suas bochechas estavam fortemente ruborizadas e sua respiração totalmente descontrolada. Ergui-me depressa e peguei o celular.

“Alo?” Perguntei ofegante.

“Chris?” Perguntou. Preferi não responder.Afinal, quem mais seria? “É a Any? Tá ocupado?” Ela continuou ao perceber que eu não pretendia responder.

“Não, não!” Falei rápido, ainda tentando controlar a respiração.

“Não pude atender na hora em que voce me ligou, por isso retornei só agora!”.

“Só queria saber se aceitaria almoçar conosco”.

“Ih, hoje não vai dar! Meu dia tá super corrido hoje! Pode ser amanha?”.

“Tenho que ver com a turma! Depois te ligo ok?”.

“Ok... Chris?” Ela chamou hesitante.

“Sim?”.

“Voce tá com a Dul?” Olhei rapidamente para ela. Ela ouvia nossa conversa distraída.

“Sim!”.

“Eu atrapalhei ne?” Ela perguntou, com um arrependimento notável.

“Talvez...”.

“Me desculpe, sério mesmo! Depois nós nos falamos! Tchau!” Ela desligou rapidamente, devia ter ficado constrangida. Apesar da minha frustração, eu sabia que não iria acontecer nada demais ali... Primeiro por ela não estar emocionalmente pronta para aquilo e segundo por estarmos na casa dos pais dela!

Voltei á encará-la. Suas bochechas ainda continham um suave avermelhado, mas nada comparado ao que estava minutos atrás.

Eu não sabia o que dizer... Cedi ao desejo e ultrapassei seus limites.

Coloquei o celular de volta á mesinha e me sentei ao seu lado.

Eu sou mesmo um idiota! Prometi não pressioná-la...

Inesperadamente, ela deitou a cabeça em meu colo. Eu a olhei confuso e ela achou graça.

“O que foi?” Perguntou sorrindo.

“Não tá chateada comigo?” Franzi o cenho.

“Tenho motivos pra estar?”.

“Não sei, pensei que tivesse ficado chateada pelo que quase aconteceu!” Disse sem jeito.

“Se tivesse que ficar chateada foi porque não aconteceu, amor!” Ela voltou a se sentar.

“Tá falando sério?” Perguntei surpreso.

“Sim!” Envolvi-a em meus braços.

“Isso quer dizer que...”

“Sim!” Ela respondeu naturalmente, com um sorriso largo no rosto.

Apertei-a contra meu corpo... Estava tão feliz de ouvir aquilo!

“Estou tão feliz, amor!” Colei nossos lábios, em um breve selinho.

Ela sorriu, e retribuiu o beijo.

“Quem era no telefone mesmo?” Franziu o cenho, enquanto se dirigia ás gavetas.

“Anahí! Disse que não vai poder ir!” Me deitei.

“E o que faremos então?”

“Vou ligar pro Poncho e avisar! E ligamos para Pollis e May!” Tomei o celular em mãos. Enquanto discava os números, ela continuava a procurar a peça de roupa.