Fanfic: Semprii a tu lado

Eu o dei uma toalha e uma bermuda e o levei ate o banheiro, liguei o chuveiro e o deixei tomar banho. Eu ouvi o telefone tocar.

“Alô?” Eu perguntei.

“Alô? Ai e da casa do Diego?” Perguntou uma voz feminina.

“É sim quem fala?”.

“É uma amiga dele, é que nós estávamos juntos mais ai ele saiu sem ao menos me falar aonde iria e fiquei preocupada!”.

“Não se preocupe ele já chegou aqui!”.

“Ah, obrigada ein?”.

“Não há pelo que!”.

“Boa Noite!” Ela desligou.

Eu fiquei segurando o celular pensando, até que ouvi um grito.

“AIIIIIII!” Eu subi correndo, será mesmo que o troxa teria caído no banheiro?

“O que houve?” Eu entrei correndo. Ele estava caído no chão apenas de cueca, ele estava tentando vestir a bermuda e caiu.

“Afz você é pior que uma criança! Vem levanta!” Eu o ajudei a levantar e o deitei na cama, apaguei a luz e sai.

Ninguém merece ter que cuidar de um marmanjo de 14 anos! –‘

E bêbado ainda, se o papai descobre ele mata nos dois. Sim por que eu era a responsável pelo traste.

Eu limei tudo e fui dormir.

Eu acordei no meio da noite atordoada, sonhei algo muuito confuso, nem sabia ao certo explicar, levantei e passei uma água no rosto, o que foi uma ‘otima’ idéia! Perdi totalmente o sono. Havia uma coisa que eu estava morrendo de vontade de fazer, e que modéstia à parte, eu era boa! Escrever poemas. Eu tinha uma pasta, desde os 13 eu escrevia, eram tantos, cada um contava uma parte da minha vida, era como um diário, um diário com palavras profundas, as vezes com rimas e ate mesmo trocadilhos!

Eu fiquei lá lendo e relembrando os poemas, eram mágicos, até pensei em escrever um livro, mas quem sabe quando fosse formada e experiente.

Eu não peguei mais no sono, quando o despertador tocou, eu já estava de pé, arrumada ate! Eu vesti uma saia preta com detalhes rosas, uma baby look rosa com desenhos dourados.

Quando eu desci vi meu pai assistindo televisão com um jornal, ele sempre fazia isso, e quando eu o perguntava dizia que estava lendo e escutando a tv! –‘

Eu nem discutia.

“Bom Dia pai! Cadê o Diego?”.