Fanfic: Wake - Despertar s2 vondy s2 | Tema: Vondy, Rebelde
18h: 25min
Dulce escutou o clique da porta de tela da cabana e sentou se sentindo culpada, enquanto
Megan caminhava em direção à eles.
―Sinto muito Megan, nós deveríamos te ajudar com o jantar.‖
―Naaa.‖ Megan falou. ―Você precisava de um cochilo depois de esquiar e se afogar, mas o teu telefone está tocando lá na cabana e eu não sei o que fazer com ele.‖
―Obrigado, vou ver.‖
Christopher também se sentou.
―Está tudo bem? Afinal de contas onde está o Charlie?‖
―Na cidade fazendo algumas compras. Está tudo bem. Relaxe.‖ Megan falou. ―Sério, vocês passaram por tempos difíceis, precisam descansar.‖
Obediente Christopher voltou a se deitar no cobertor. Enquanto Dulce se levantava.
―Volto logo.‖ Ela falou. ―É melhor não ser a Capitã com algum trabalho, ou eu peço
demissão.‖
Christopher riu. ―Você não faria isso.‖
18h29min
Recados de voz.
De Maite.
Cinco delas.
E eram notícias ruins.
Dulce escutou incrédula. Voltou a escutar ainda estupefata.
―Hei Dulce, que droga onde que você está. Ligue-me.‖ Clique.
― Dulce isso é sério, tem alguma coisa errada com a tua mãe. Ligue.‖ Clique.
― Dulce sério a tua mãe tá tropeçando pelo quintal da frente, gritando chamando por você.
Você não falou que iria viajar. Ela está completamente drogada Dulce. Merda ela caiu.‖ Clique.
―Hei estou levando a tua mãe para o hospital, se ela vomitar na Ethel você está morta.
-Ligue. Jesus. Merda a bateria do telefone está acabando, então é melhor você ir direto para o hospital, eu não sei o que te falar. Vou tentar ligar de novo assim que puder.‖ Clique.
Oh meu Deus. Dulce ficou olhando para seu telefone, sem realmente o ver. Então ela ligou para a Maite, mas o telefone caiu na caixa de mensagens.
―Maite o que aconteceu. Ligue. Estou com meu telefone agora, eu sinto muito, eu estava cochilando.‖
Aquilo soava vazio, descuidado. Até mesmo frívolo quando Dulce falou em voz alta.
“O que eu estava pensando em deixar minha mãe sozinha por uma semana? “
―Apenas ligue.‖
Dulce ficou parada lá. Todo o ar parecia ter sido sugado de dentro dela, e substituído por
medo.
E se alguma coisa estiver realmente errada?
E então ela sentiu raiva.
Eu nunca vou ter uma vida, enquanto aquela mulher viver. Ela pensou.
Fechando os olhos, retirando aquele pensamento. Ela não podia acreditar que era uma
pessoa tão terrível, por pensar uma coisa tão horrível.
Charlie entrou na pequena cozinha da cabana segurando os sacos marrons com as compras, e parou imediatamente quando viu o rosto da Dulce.
―Você está bem?‖ Ele perguntou.
Dulce piscou sem ter certeza.
―Não, acho que não.‖ Ela falou baixinho. ―Eu acho... Eu acho que tenho que ir.‖
Charlie largou as compras com força sobre o balcão. ―Christopher!‖ Ele gritou através da porta de tela. ―Venha aqui!‖
Dulce largou o telefone e pegou sua mala no guarda roupas. Ela começou a jogar as
roupas dentro da mala. Ela se olhou no espelho, e passou os dedos por seu cabelo embaraçado.
―Oh meu Deus.‖ Ela falou para si. ―O que diabos há de errado com a minha mãe?‖
Então ela entendeu. E se a mãe realmente estivesse morrendo, ou morta? Era tanto fascinante quanto aterrorizador. Dulce imaginou a cena.
―O que foi?‖ Christopher falou entrando na cabana. ―O que está acontecendo?‖
―Aqui.‖ Ela falou.
Ela discou para os recados de voz, e entregou o telefone para o Christopher.
Enquanto ele escutava as mensagens, Dulce continuava a empacotar suas coisas.
Depois que tudo estava dentro da mala, ela percebeu que iria precisar uma roupa para usar, ela não poderia dirigir até Fieldridg usando um maiô. E ela não podia nem dirigir. Um grande detalhe.
―Merda.‖ Dulce resmungou.
Ela observou enquanto Christopher escutava as mensagens. Observando sua expressão se intensificar.
―Que merda!‖ Ele falou.
Ele olhou para a Dulce. Pegou a mão dela. ―Que merda Dulce, o que eu posso fazer?‖
Dulce apenas enterrou o rosto contra o pescoço dele, tentando não pensar.
19h03min
Era uma viajem de três horas, de volta para casa. Christopher estava dirigindo a BMW que a
Capitã havia emprestado. O DJ de uma rádio fazia piadas e então passou a tocar musicas no
horário das mais pedidas. E Dulce apenas olhava para seu telefone, desejando que Maite ligasse, mas em silêncio.
Dulce ligou para o hospital. Eles não tinham nenhum registro de atendimento com o nome
de Dorothea Saviñón.
―Talvez ela esteja bem, e eles não precisaram ficar com ela no hospital.‖ -Christopher falou.
―Ou talvez ela esteja no necrotério.‖
―Eles já teriam ligado para você à uma hora dessas.‖
Dulce ficou em silêncio. Tentando encontrar razões para o hospital não ter ligado. E também sobre a Maite não ter voltado a ligar.
―Nós podemos ligar para a capitã.‖ Christopher falou.
―Que bem isso faria?
―Ela é a chefe de policia, pode entrar em contato com quem quiser.‖
―Verdade. Mas...‖ Dulce suspirou. ―Eu não... Minha mãe... Esqueça. Não eu não quero ligar
para a Capitã.‖
―Por quê? Ela pode te ajudar com isso.‖
―Chris.‖
― Dulce, estou falando sério, você deveria ligar para ela. Não se preocupe, ela adora você, se
está com medo de se impor.‖
―Não obrigada.‖
―Você quer que eu ligue para ela?‖
―Não, tudo bem, eu não quero que ela saiba!‖
Christopher suspirou irritado.
―Eu não entendo.‖
Dulce cerrou a mandíbula. Olhando pela janela, e sentindo o calor se espalhar em suas bochechas, as lágrimas queimando. A vergonha. Então falou baixinho. ―Minha mãe é uma droga de uma bêbeda. Tropeçando pelo jardim da casa, gritando. Meu Deus, eu não quero que a Capitã veja isso. Ou que saiba dessa... Dessa parte da minha vida.
Isso é pessoal, há coisas que eu converso com a capitã, e há coisas que são particulares. Apenas esqueça.‖
Christopher ficou em silêncio.
Depois de alguns minutos escutando o DJ da rádio tagarelar, ele ligou seu Ipod no radio. Feels like rain do Josh Schicker encheu o carro.
Quando a música acabou e as primeiras notas da canção seguinte começou, ele ficou tenso e rapidamente desligou o rádio sabendo qual seria a próxima música. Sabendo que boas
mães não vão embora.
Uma hora passou enquanto eles viajavam para o leste atravessando Michigan. Deixando o
por do sol alaranjado em seu caminho.
O trânsito estava leve.
Dulce recostou a cabeça contra a janela. Observando o borrão verde das árvores, e os
campos amarelos passarem.
Havia um veado pastando na grama, enquanto a escuridão se aproximava. Ou talvez fosse
somente um galho de arvore queimado, que chamava a atenção dela todas às vezes.
Ela se perguntou quantas vezes mais ela poderia ver cenas como aquelas. Ela tentava
lembrar tudo o que via agora, para mais tarde. Quando tudo o que ela terá será a escuridão e os sonhos.
Ela tentou ligar para o hospital novamente. Ainda não havia nenhum registro de uma
Dorothea Saviñón. Era um bom sinal, Dulce pensou. Exceto que Maite ainda não havia ligado.
Onde ela estava? Dulce bateu a cabeça contra o encosto do banco.
Chris espiava Dulce. ―A Mai não falou que o telefone dela estava ficando sem bateria?‖
―Ela falou que a bateria estava fraca. Mas há outros telefones.‖
Christopher bateu no queixo pensativamente.
―Ela realmente sabe o teu número, ou ele está na discagem rápida do telefone dela?‖
―Ahhh. Bem pensado. Discagem rápida.‖
―Então é por isso que ela não ligou. Ela não sabe o teu número, o telefone dela está sem
bateria e ela não consegue te ligar.‖
Dulce sorriu. Deixando escapar um suspiro de preocupação.
―É, provavelmente você está certo.‖
―Você tentou ligar para casa, para saber se a tua mãe está lá?‖
―É eu fiz isso também. Ninguém atendeu.‖
―Você tem o número do Christian? Ou o da casa da Mai?‖
―Tentei a casa dela, mas ninguém atendeu. E eu não tenho o número do Christian. Eu deveria
ter, eu sempre quero perguntar.‖
―E quanto a Anahí?‖
―Ah claro,‖ Dulce bufou. ―Tudo o que eu preciso, os esnobes do Hills espalhando essa
história por ai.‖
Ela voltou a olhar pela janela.
―Sinto muito ter me descontrolado, você sabe, mais tarde.‖
Chris sorriu na escuridão.
―Está tudo bem.‖
Ele procurou pela mão da Dulce, entrelaçando os dedos nos dela.
―Eu não estava pensando. O erro foi meu.‖
Ele fez uma pausa.
―Você sabe, ninguém pensa mal de você, por causa de coisas que você não pode
controlar. Como as coisas que a tua mãe faz. Ninguém.‖
Chris falou.
―Certo. Todos tiveram uma opinião sobre a bagunça da história do Durbin.‖
―Ninguém que importa.‖
Dulce inclinou a cabeça.
―Você sabe Chris, talvez os vizinhos, toda a cidade Fieldrigd, talvez eu me importe com o
que eles pensam. Quero dizer... Deus. Esqueça. Só estou cansada de tudo isso. Nossa o que
mais vai acontecer.‖
Depois de uma pausa Christopher falou.
―Então vamos direto para o hospital. Certo?‖
―É. Acho que é o melhor a se fazer. Ela pode estar somente sentada, esperando na
emergência. Vamos tentar lá primeiro. O que você acha?‖
―Sim.‖
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19h57min
Dulce a Christopher esperam na emergência sem saber ao certo o que fazer. Não havia sinal da
Maite ou da mãe da Dulce entre as pessoas doentes ou feridas. Ninguém na recepção havia encontrado nenhum registro sobre ela também.
Chris bateu os dedos contra os lábios pensando.
―Saviñón é o nome de casada da tua mãe?‖
Dulce apertou os olhos fechados e suspirou.
―Não.‖
Ela nunca havia contado muita coisa sobre a mãe para o Chris. E ele nunca havia
perguntado. E era assim que Dulce e gostava das coisas. Até agora.
―Ãhh‖. -Ele resmungou.
―Como posso colocar isso? Vamos ver. Tudo bem... A tua mãe já usou algum outro nome
além do Saviñón?‖
―Não. O nome dela é Dorothea Saviñón, e esse é o único nome que ela já teve. Eu sou
uma bastarda, tudo bem.‖
― Dulce, sério, ninguém liga para esse tipo de coisa.‖
―É bem, eu me importo. Pelo menos você sabe quem são os teus pais.‖
Ele olhou para a Dulce.
―E veja o bem que isso fez para mim.‖
―Oh, nossa Chris.‖- Dulce resmungou.―Eu sinto muito. Eu não pensei antes de falar. Estou estressada, não sei do que estou falando.‖
Parecia que Chris estava prestes a falar alguma coisa, mas ele mudou de idéia. Olhou ao
redor novamente.
―Vamos.‖ Ele falou agarrando a mão da Dulce.
―Vamos entrar no elevador, dar uma olhada nos quartos, dez minutos no máximo, se não
encontrarmos a Maite, voltamos para a tua casa e esperamos. Eu não sei o que mais fazer.‖
Um estremecimento atravessou a pele de Dulce. Sua mãe alcoólatra estava desaparecida.
22h02min
Na sala de espera do terceiro andar, com os cotovelos sobre os joelhos e o rosto enterrado
nas mãos, os dedos enrolados no cabelo escuro e inclinada para frente, como se estivesse pronta para pular de pé a qualquer segundo e correr como se fugindo do inferno.
―Maite!‖ - Dulce falou.
Maite levantou.
―OH Deus, você pegou o meu recado.‖
―Onde está a minha mãe?
―Ela está no quarto com ele.‖
―O que?‖
―Oh você não pegou o meu recado?‖
―Que recado? Tudo o que sei é o que você deixou na minha caixa de mensagens.‖
―Deixei um recado na Ethel no estacionamento. Achei que você sendo uma detetive ou qualquer coisa dessas agora, você ia pensar em procurar pelo meu carro. Mas que diabos, como você me encontrou então? Esqueça. A tua mãe, ela está bem. Quero dizer, ela ainda está bêbeda, mas acho que ela está ficando sóbria agora. Ela estava chorando e tremendo, mas...‖
―Maite!‖Calma. Me diga o que há de errado com a minha mãe e onde posso encontrá-la.‖
Maite suspirou. Ela parecia cansada.
―A tua mãe está bem. Só ta bêbada.‖
Dulce olhou nervosa para a porta aberta no corredor enquanto uma enfermeira passava.
Sua voz ficou mais baixa e urgente.
―Tudo bem, tudo bem. Eu entendi que ela está bêbada. Ela sempre está bêbada. Você
pode, por favor, parar de gritar isso. E se ela está bem por que diabos ela está na UTI?‖
―Oh Deus.‖ -Maite falou. Ela balançou a cabeça. ―Por onde começar?‖
Chris levou Dulce e Maite em direção às cadeiras. E sentou junto dela.
―Quem é “ele” Maite? Com quem ela está?‖ Ele falou gentilmente.
Dulce assentiu ecoando a pergunta. Mas ela já sabia a resposta. Havia somente um “ele”
que poderia ser, não havia mais ninguém no mundo, ninguém mais que faria a mãe de Dulce reagir daquela maneira. Ninguém mais com quem a mãe de Dulce sonhava .
Maite cuja os olhos normalmente intensos estavam inquietos pela estranheza do dia olhou
para Dulce.
―Aparentemente é o teu pai, Dul. Ele parece estar realmente muito doente.‖
Dulce apenas olhou para a Maite.
―Meu pai.‖
―Eu não acho que ele vá conseguir.‖
22h06min
Dulce caiu para trás na cadeira. Sem ter idéia de como deveria se sentir sobre aquela
noticia. Ela não tinha nenhuma maldita pista.
Christopher levantou a mão para pausar a conversa. Os três ficaram sentados na sala de espera em silêncio por um momento. Dulce parecendo sem reação. Maite mastigando um chiclete.
Chri fechou os olhos e balançou a cabeça lentamente. ―Comece do inicio.‖ Ele falou.
Maite assentiu. Pensou.
―Sim. então... Nessa tarde, provavelmente perto das três da tarde, eu escutei alguém gritar do lado de fora, eu ignorei, por que sempre tem alguém gritando na nossa vizinhança. Certo? Eu estava dobrando a roupa sobre a cama quando vi a mãe da Dulce através da minha janela, e achei estranho, por que ela nunca sai de casa, a menos que ela saia para ir até o posto de gasolina ou a parada de ônibus para conseguir mais bebida, certo? Mas hoje ela estava usando uma camisola enquanto caminhava pelo quintal.‖
Dulce ficou vermelha e colocou as mãos sobre o rosto. ―Oh Deus!‖ Ela falou.
―E ela estava gritando. Dulce! Dulce! E ela meio que tropeçou e eu corri para rua para saber
o que havia de errado com ela. E a Dorothea estava chorando e ela falava que tinha recebido
uma ligação e precisava ir para o hospital, e ficou repetindo isso sem parar. Então eu liguei para você, e deixei recados, então finalmente a trouxe para cá, por que não sabia mais o que fazer e ficamos quase uma hora sentadas na recepção esperando para falar com a recepcionista antes dela... Ah para que ela se acalmasse e fosse capaz de explicar que ela havia recebido uma ligação e precisa ver o Henry.‖
Dulce olhou para cima. ―Henry?‖
―Sim Henry Feingold, é esse o nome do cara.‖
―Henry Feingold.‖ - Dulce falou.
O nome soava vazio. Não tinha nenhum significado para ela. Não soava como o nome que
ela imagina para o pai.
―Como vou saber se é ele? Dorothea,‖ ela falou dando ênfase as sílabas. ―Nunca se
incomodou em dividir nenhuma informação comigo sobre ele.‖
Maite assentiu solenemente. Ela sabia. E então. Dulce conteve as lágrimas quando
percebeu a verdade.
―Ele deve morar por perto para terem trazido ele para cá. Acho que ele nunca se
incomodou em me conhecer também.‖
―Eu sinto muito querida.‖ -Maite olhou para o chão.
Dulce se levantou abruptamente e olhou para o Christopher e para a Maite.
―Não posso acreditar que ela estragou as nossas férias! Eu realmente sinto muito Mai,
por você ter desperdiçado todo o seu dia aqui. Você é uma boa amiga. Por favor, vá para casa,
ou pro apartamento do Christian, tanto faz.‖ Ela se virou para o Chritopher. ―Chris eu cuido de tudo por aqui.
Vou pegar um ônibus para casa assim que achar minha mãe. Por favor pessoal, vão descansar
um pouco.‖
Ela caminhou pela porta, torcendo para que a Mai e Chris a seguissem, para que ela
pudesse mandá-los embora, para poder sofrer a vergonha de tudo aquilo em privacidade.
Seus lábios tremeram. ―Deus isso é tão errado.‖
Chirstopher se levantou, e então Maite se levantou também.
―Então...‖ -Ele falou para a Maite enquanto eles seguiam Dulce até a porta. ―O que há de
errado com ele? Você sabe?‖
―Algum problema no cérebro ou algo parecido. Eu não sei muito, mas escutei o médico falar para a Dorothea que ele ligou para a emergência e ainda estava consciente quando chegou aqui, mas não acordou mais. Então finalmente eles deixaram a Dorothea entrar para vê-lo a uns trinta minutos atrás. E Dulce , Maite falou. ―Não tem problema nenhum, tudo bem. Você faria o mesmo, se minha mãe precisasse de ajuda. Certo.‖
A garganta de Dulce se apertou. Ela piscou para espantar as lágrimas. Tudo o que ela
conseguiu fazer foi assentir. Quando a maite a abraçou, ela engoliu um soluço.
―Obrigado.‖ - Dulce sussurrou contra o cabelo da Maite.
Ela se virou para ir embora.
―Me ligue.‖ - Dulce assentiu novamente, e observou a amiga caminhar em direção dos
elevadores. E então ela olhou para o Christopher.
―Vá.‖ Ela falou.
―Não.‖ Ele não iria a lugar algum.
Dulce suspirou inquieta. Por que era ótimo ele ser tão cuidadoso, mas aquela situação era
muito estranha. E Dulce não sabia ao certo o que esperar. Algumas coisas eram mais fáceis de
serem feitas sozinha.
Estava quieto e as luzes estavam fracas quando eles passaram pelas portas em
direção ao corredor da UTI.
Dulce sentiu um sonho a puxando fracamente a distancia. E ela o combateu imediatamente
sem paciência. Espiou para dentro de um quarto, e silenciosamente amaldiçoou. Frustrada por
não conseguir fugir dos sonhos das pessoas, até mesmo quando sua mente estava
extremamente ocupada com outras coisas. Eles olharam na sala das enfermeiras, Dulce limpou a garganta.
―Henry, ah... Fiendstai.‖
―Fiengold.‖-Chris falou calmamente.
―Vocês são da família?‖ A enfermeira perguntou. Ela olhou para eles duvidosa.
―Eu... Ah...‖ Dulce falou. ―Sim. ele é o meu pai. Eu acho.‖
A enfermeira inclinou a cabeça. ―O segredo para se entrar no quarto de um paciente é mentir de uma maneira mais convincente.‖ Ela falou. ―Boa tentativa.‖
―Eu... eu não quero entrar no quarto dele. Você poderia apenas dizer para minha mãe que
estou aqui, sim? ela está lá com ele. Vou estar na sala de espera.‖
Dulce se virou rapidamente e Crhitopher deu de ombros para a enfermeira e seguiu Dulce. Eles
marcharam de volta para as portas duplas e a sala de espera. Deixando uma enfermeira confusa os observando sair.
Dulce resmungou baixinho enquanto se lançou contra uma cadeira.
―Fiengold. Henry Fiengold.‖
Chirs olhou para ela. ―Henry.‖
―Certo nossa. Eu nunca iria adivinhar que você trabalha para a polícia. O que
provavelmente você é tão convincente trabalhando disfarçada.‖ Chris falou sorrindo.
Dulce bateu com o cotovelo nele automaticamente.
―Bem eu não trabalho mais. Não esqueça que você está falando com a garota da
narcóticos.‖ Ela se virou para ele. Agarrando a mão dele implorando. ―Chris de verdade, você deveria ir embora. Durma um pouco. Volte para o lago e aproveite o restante da semana. Estou bem aqui, posso tomar conta disso.‖
―Eu sei que você pode lidar com isso. Você é uma maldita mártir. Na verdade está ficando cansativo ter a mesma discussão com você toda vez que acontece alguma coisa. Apenas
A mandíbula de Dulce se abriu. ―Um mártir!‖
―É um pouco.‖
―Oh, por favor, você não pode ser um mártir pela metade, ou você é ou não é. É como uma
coisa única.‖
Ele riu baixinho. Os cantos de seus olhos se enrugaram. E então ele apenas olhou para
ela. Sorrindo daquela maneira torta que fazia Dulce lembrar da época em que ele andava de skate. Mas agora ela não conseguiu retribuir o sorriso.
―Sobre essa pequena aventura.‖ Ela começou. ―Isso é muito vergonhoso. Eu estou
tão envergonhada sobre isso. Eu mal consigo suportar o quão bom você está sendo para mim.
Odeio estar arruinando as tuas férias também. Então de verdade, por favor, você vai me fazer
sentir melhor se você apenas... sabe...‖ Dulce olhou para ele tristemente.
Ele piscou. Sua testa se enrugou, e ele olhou preocupado para ela. ―Ah...‖ ele falou.
―Você realmente quer que eu vá para casa. Quando você diz que isso é vergonhoso, você quer dizer que sente vergonha que eu saiba sobre essas coisas também.‖
Dulce olhou para o chão. Dando a resposta.
―OH.‖ Chris mediu suas palavras. Em choque.
―Eu sinto muito Dulce. Eu não havia percebido isso.‖ Ele se levantou rapidamente.
Caminhou para a porta. Dulce o seguiu pelo corredor até os elevadores.
―Bem... vejo você por ai. Eu acho.‖ Ela falou
―Ligue-me.‖
―Eu vou.‖ Dulce falou. Olhando para o grande sinal que dizia para desligarem os telefones
preso na parede. ―Mando uma mensagem para você mais tarde. É que isso é uma coisa que eu realmente prefiro cuidar sozinha. Tudo bem? Eu amo você.‖
―É tudo bem. Amo você também.‖
Chris se virou e abanou incerto para ela. Ele olhou por sobre o ombro.
―Hei, os ônibus não funcionam entre as duas e cinco da manhã. Você sabe disso, certo?‖
Dulce sorriu. ―Eu sei.‖
―Não seja sugada em nenhum sonho. Tudo bem?‖
―Tudo bem.‖ - Dulce falou.
Esperando que ninguém mais tenha escutado aquilo. Antes que ele pudesse pensar em
mais alguma coisa Dulce voltou para a sala de espera para sentar e pensar.
Sozinha.
Autor(a): megvondy
Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Oi Gente *-* eu tava sem internet, então fiquei muito tempo sem postar ;-; quando voltou meu padrasto formatou o pc e eu perdi todos os capitlos prontos ;-; Mas ca estou eu de novo. e boa leitura ^^ ------------------------------------------------------------------- 1h: 20min Ela cochilava na cadeira da sala de espera. De repente ela sentiu algu&ea ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 37
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WannaPlay_Vondy Postado em 19/06/2015 - 14:33:12
Continua por favor,ainda não me conformo da Dul perder a visao e ficar aaleijada.Eu acho que o pai dela é um apanhador de sonhos
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Poly Postado em 21/04/2015 - 19:50:53
Não li tudo ainda - na verdade, parei no capítulo 81 - mas desde já quero que saiba que eu adoro essa web. Dubin é um tarado egocêntrico, safado.
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kelly001 Postado em 25/07/2014 - 18:02:23
oie! Menina continua, fico aflita aki esperando mais...
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dokka Postado em 05/10/2013 - 02:13:01
Posta mais mulher .... nao some naum!!! aaahhhh, da uma passadinha na minha web? Aii to com medo de ninguem gostar. Lê e me diz se vc gosta, please?? http://fanfics.com.br/fanfic/27553/casada-com-um-estranho-vondy-e-um-pouquinho-d e-ponny-vondy
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larivondy Postado em 25/09/2013 - 15:44:22
obrigada, posta mais, to adorando, muito fofa a Dul se declarando *-*
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dokka Postado em 15/09/2013 - 00:36:09
Euu voolteii, e volteii pra ficar, pq akii, akii é meu lugar!! ( No Ritmo kkkk )AAAhhh eu voltei. Aii nega, dessculpa o sumiço, vida corrida, trabalhando éh um caos, agora eu parei e li tudinhoO ..... Me diga, como estas ????? Ahhh REBELDE de volta, q loucura kkkkk .... Bem gatinha, naum para de postar ok .... BjoO
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larivondy Postado em 06/09/2013 - 18:11:04
leitora noova!! posta mais, não abandona por favor, to adorando a web!!
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paty1987 Postado em 09/08/2013 - 00:02:44
posta mais
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ninamenina Postado em 24/07/2013 - 02:04:28
Leitora novaaa....eu ja me adiantei na leitira antes de comentar...cara que perfeita essa wn...minhas amigas ja nao estavam aguentando mais ouvir que eu to viciada nela...eu quero mais...tu tem que postar mais...maaaiiisss !!!!
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sharonvondy60 Postado em 08/07/2013 - 17:08:21
Oi eu sou sua mais nova leitora, me interresei pela web e super legal ,, t ns primeiros capitos ainda.. Mas quando eu apanhar o vosso ritmo,, venho cmentar ta??