Fanfic: Wake - Despertar s2 vondy s2 | Tema: Vondy, Rebelde

Oh Canadá.

14 de outubro de 2005

03h30min

Dulce encontra Maite sob o céu escuro na entrada de carros de Maite.
Elas trocam poucas palavras alem dos sorrisos sonolentos, e Dulce sobe no banco do passageiro do Tracer de Maite. Elas dirigiram em um silencio obscuro em direção á escola. Dulce estava apenas feliz por não precisar dirigir nesse horário.
Elas passam por Christopher quando chegam perto da escola. Ele esta caminhando. Maite diminui e para, abaixa o vidro, e pergunta se ele quer uma carona, mas ele acena que não com um sorriso.

– estou quase lá. Ele disse. Mas a frente um ônibus Greyhound brilhava sob as luzes do estacionamento da escola.
Dulce olhou para Christopher. Ele a olha nos olhos rapidamente e então olha para baixo. Ela se sente como uma porcaria.
A briga que não aconteceu no estacionamento entre Dulce e Christopher começou uma serie de outras não brigas. Não apenas eles não brigavam, eles também não se falavam mais.
Mas Dulce o via, e o beijava nos sonhos dele na biblioteca.
Ela também o via como um maníaco raivoso. Um lunático com um rosto apavorante e dedos como facas, que repetidamente esfaqueava, cortava em pedaços e decapitava um homem de meia idade, vezes sem fim. Ela se sentia apenas ligeiramente aliviada que ele não matava a mais ninguém.
Pelo menos ainda não.
Ate agora não a ela.
E todas as vezes que ele sonhava aquilo, o sino tocava antes de Dulce conseguir saber como ajudá-lo. Ajudá-lo a fazer o que? Ajudar ele como?
Ela não fazia idéia. Ela não tinha nenhum poder. Por que todas aquelas pessoas pediam ajuda para ela? Ela não podia fazer nada.
Apenas.
Não.
Podia.
Mas ela tinha certeza que não havia feito muito na sala de estudos naqueles dias.

03h55min

Os que dormiram demais, atrasados, e eu-não-dou-a-minima ou haviam chegado ou riscados pelo professor acompanhante. Maite sentou com Anahi, perto da frente.
Dulce se sentou na ultima fileira da direta, próxima a janela. O mais distante de todos que pode. Ela colocou sua mala no compartimento sobre o assento. Ela estava feliz pelo banheiro ser na parte da frente do ônibus. Ela se vira para ficar de costas para o monitor de TV, para que seu brilho azul não a segasse, e reclinou seu acento. Ele apenas se moveu um pouco antes de atingir a parede de trás.

Antes de o ônibus estar lotado, Dulce esta sonolenta.

04h35min

Ela é acordada por um jorro de água em seu rosto. Ela esta em um lago, completamente vestida. Ela esta tremendo. Um garoto chamado Kyle esta gritando enquanto cai do céu acima, repetidas vezes, ate que ele finalmente atinge a água. Mas ele não consegue nadar. Dulce sente seus dedos ficando adormecidos, e ela chuta tentando parar isso, tentando sair.
E então estava terminado.
Dulce pisca, e senta assustada. Um rosto apareceu sobre seu assento em sua frente.
- que merda? Kyle disse. – você se importa?
- sinto muito. Dulce sussurra. Seu coração estava disparado. Os sonhos de afogamentos eram os piores. Bem, quase.
Ela escuta um sussurro em seu ouvido e luta para ver com clareza.

– você esta bem Saviñon? Christopher passou o braço ao redor dela. Ele parecia preocupado. - você esta tremendo. você acabou de ter uma convulsão ou algo assim? Você quer que eu pare o ônibus?
Dulce olhou para ele.

– Oh, ola. Sua voz estava rouca. – eu não sabia que você estava ai. Hmm... Ela fechou os olhos. Tentando pensar. Levantando um dedo fraco ela sinalizou que precisava de um momento. Mas ela sentia o próximo vindo muito rapidamente. Ela não tinha muito tempo.
E ela tinha que prepará-lo. Ela não tinha escolha.
- Christopher. Não se apavore se... Quando, eu fizer aquilo de novo, tudo bem? Não pare o ônibus. Não conte para o professor, o deus não. Não importa o que. Ela agarrou o descansa braço e lutou para manter a visão.
– você pode confiar em mim.

– acredite em mim e apenas deixe isso acontecer?
A dor da concentração era excruciante. Ela se encolheu, segurando a cabeça.

– oh merda, merda! Ela gritou em um sussurro. – essa foi uma idéia estúpida, muito estúpida de vir nessa viajem. Por favor Christopher. Ajude-me. Não deixe... Ninguém... Ah!... Me ver.
Christopher estava encarando Dulce.

– tudo bem. Ele disse. – tudo bem, Jesus.
Mas ela havia ido.
Os sonhos a atingiam de todas as direções, sem cessar. Dulce estava com uma sobrecarga sensorial. Era seu próprio pesadelo físico, mental e emocional de três horas.

07h48min

Dulce abre os olhos.

Alguém esta falando no microfone.Quando a nevoa se dissipou ela pode ver novamente. Christopher esta olhando para ela. Seus olhos, e seu cabelo, estavam selvagens. Seu rosto branco.
Ele a estava abraçando ao redor dos ombros.
Agarrado a ela era mais correto.
Ela sentiu como se fosse chorar, e chorou, um pouco. Ela fechou os olhos e não se moveu. Não podia se mover. As lagrimas desceram.
Christopher secava o rosto dela gentilmente com seus dedos.
Isso fez com que ela chorasse ainda mais.

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