Fanfic: Wake - Despertar s2 vondy s2 | Tema: Vondy, Rebelde

2, Março, 2001.

19:34

Dulce tinha treze anos.

Ela não tinha um saco de dormir, mas Maite tinha um extra que Dulce poderia usar. Dulce colocou sua sacola plástica no chão perto do sofá na sala de Maite.
Dentro da sacola: Um presente feito a mão para Maite. O pijama de Dulce. Uma escova de dente.
Ela estava nervosa. Mas Maite, conversava o suficiente pelas duas,
esperando que a outra amiga de Maite, Anahí Portilla aparecesse.
Sim, aquela Anahí Portilla.
Dos Portillas do lado norte de Fieldridge.
Aparentemente, Anahí Portilla também era a presidente do clube “Fazendo Dulce Saviñon infeliz”. Dulce limpou suas mãos suadas nos jeans.
Quando Anahí chega, Maite não se atira sobre ela. Dulce acena um ola.
Anahí sorri. Tenta sussurrar alguma coisa para Maite, mas Maite a ignora e diz. – ei! Vamos arrumar o cabelo de Dulce.
Anahí jogou um olhar afiado para Maite.
Maite sorriu para Dulce, perguntando para ela com seus olhos se estava
tudo bem.
Dulce tenta sorrir e Anahí bufa e finge que ela afinal das contar não ligava.
Mesmo Dulce sabendo que aquilo a estava matando.
As três garotas lentamente ficaram mais confortáveis, ou talvez apenas resignadas uma com a outra. Elas colocaram maquiagens e assistiram vídeos de antigas comedias que eram as preferidas de Maite, algumas Dulce
nunca ouvira falar antes. E então elas brincaram de verdade ou desafio.
Maite alternava: verdade, desafio, verdade, desafio.
Anahí sempre escolhia verdade.
Dulce sempre escolhia desafio.
Ela era a garota dos desafios. Dessa maneira ninguém via o que havia por dentro. Ela não podia se permitir deixar ninguém entrar.
Eles poderiam descobrir sobre seu segredo.
As risadas se tornaram histéricos quando Anahí desafiou Dulce correr na rua sobre a neve de pés descalços, ao redor do quintal, tirar as roupas, e fazer um anjo de neve nua.
Dulce não teve problemas em fazer isso.
Por que na verdade, o que ela tinha a perder?
Ela escolheria aquele desafio á contar seu segredo a qualquer hora.
Anahí observava Dulce, os braços cruzados no ar frio da noite, e com zombaria em seu rosto, enquanto Maite ria e ajudava Dulce colocar sua camiseta e jeans de volta em seu corpo molhado. Maite pegou o sutiã de Dulce encheu a taça de neve, e os jogava como bolas de neve em Anahí.
- eca, nojento. Anahí zombou. – onde você arranjou essa coisa velha. Exercito da salvação?
O sorriso de Dulce desapareceu. Ela agarrou seu sutiã de Maite e os socou
dentro do bolso de seu jeans, envergonhada.

– não. Ela disse hostil, então
riu novamente. – é da boa ação. Por que, parece familiar?
Maite bufou.
Ate mesmo Anahí relutantemente ri.
Elas voltam para dentro, para comer pipoca.

23:34

O nível de barulho na sala da casa de Maite diminuiu junto com as luzes depois que o Sr. Brandt, pai de Maite parou no corredor e mandou que as três meninas calassem a boca e fossem dormir.
Dulce puxou o zíper de seu saco de dormir cheirando a mofo e fechou seus olhos, mas ela estava muito excitada para dormir depois daquele emocionante anjo de neve. Ela tivera uma noite divertida apesar de Anahí.

Ela aprendeu como é ser uma menina rica( pareceu legal por cerca de um dia, mas havia muitas lições mau cheirosa) e que Tomás Goycolea é supostamente o cara mais quente da classe( na menta de Maite), e o que pessoas como Anahí fazem quatro vezes por ano( eles tiram férias em lugares exóticos). Quem diria?
Agora os risos diminuíam ao redor dela, e Dulce abriu seus olhos e encarou
o teto escuro. Ela estava feliz por estar ali, mesmo sabendo que Anahí implicava com ela por causa de suas roupas. Anahí até mesmo tivera a coragem de perguntar para Dulce por que ela nunca usava nada novo. Mas
Maite a calou com uma exclamação.
– Dulce, você parece simplesmente incrível com seu cabelo para trás desse
jeito. Não é mesmo, Anahí?
Pela primeira vez, o cabelo de Dulce estava preso em uma trança francesa, e
agora, deitada no saco de dormir ela sentia o calombo pressionado contra
seu escalpo através do travesseiro. Talvez Maite pudesse ensiná-la como
fazer isso, algum dia.
Ela precisava ir ao banheiro, mas estava com medo de levantar, em caso do
pai da Maite pudesse escutá-la e começar a gritar novamente. Ela fica
deitada quieta como as outras garotas, escutando a respiração delas
enquanto elas caiam no sono. Anahí estava no meio, curvada de lado,
virada para Maite, com suas costas para Dulce.

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