Fanfic: Wake - Despertar s2 vondy s2 | Tema: Vondy, Rebelde

Olha eu aqui de novo hahaha capitulos espaciais pra vcs

Junho 7, 2004.

Dulce tinha dezesseis.

Ela comprava suas próprias roupas agora. Muitas vezes comprava comida, também. Os cheques da boa vontade cobriam o aluguel e a bebida, e pouca coisa a mais.
Dois anos atrás, Dulce havia começado a trabalhar algumas horas depois da
escola e nos finais de semana em um casa de enfermagem. Agora ela trabalhava em tempo integral durante o verão.
O pessoal do escritório e outros empregados do hospital gostavam de Dulce, especialmente durante os feriados da escola, por que ela trabalhava em qualquer turno, dia ou noite, então eles poderiam conseguir um dia de doença ou folga de ultima hora. Dulce precisava do dinheiro, e eles sabiam disso.
Ela estava determinada á ir para a faculdade.
Cinco dias por semana ou mais, Dulce colocava seu uniforme do hospital e pegava um ônibus para a enfermaria. Ela gostava de pessoas velhas. Eles não dormiam profundamente.
Dulce e Maite ainda eram amigas, e vizinhas. Elas passavam muito tempo na casa de Dulce, esperando que a mãe dela desmaiasse em seu quarto para que pudessem ver filmes e conversar sobre garotos. Elas conversavam sobre outra coisas também, como o por que o pai de Maite estava sempre tão bravo, e por que a mãe de Maite não gostava de companhia. Na maior parte, Dulce pensava, era por que eles eram pessoas chatas. Pura e simplesmente. Sempre que Maite perguntava para a mãe se Dulce poderia passar a noite, a mãe dela falava.

– você já teve uma reunião em seu aniversario. Maite não se incomodava em lembrá-la que havia sido quatro anos atrás.
Dulce pensava sobre Poncho e se perguntava se Maite realmente era filha
única. Mas Maite parecia não querer falar sobre assuntos com pontas afiadas. Talvez ela tivesse medo que eles pudessem peticioná-la e ela não iria agüentar.
Maite e Anahí também ainda eram amigas. Os pais de Anahí eram ricos. Anahí jogava tênis. Era líder de torcida. Seus pais tinham um condomínio em Vegas, na ilha Marco, Vail e em algum lugar na Grécia.
Anahí na maior parte sai com outros garotos ricos. E então há Maite.
Dulce não se importava em estar com Anahí. Anahí ainda não podia suportar Dulce. Dulce acha que sabe o verdadeiro motivo, e não tinha nada a ver com o fato dela não ter dinheiro.

25 Junho, 2004 23h15min

Depois de trabalhar o recorde de onze noites seguidas, e ser pega pelo recorrente pesadelo do senhor Reed sobre a segunda guerra mundial, sete dessas onze noite, Dulce caiu no sofá e chutou seu sapatos. Pelo numero de garrafas vazias na velha mesinha de café, ela presumiu que sua mãe estava em seu quarto, dormindo depois de tanto beber.
Maite entrou.

– posso ficar aqui? Seus olhos estavam injetados de vermelho.
Jane estremece por dentro. Ela queria dormir.

– claro. Você ficara bem com o sofá?
- claro obrigado.
Dulce relaxou. Maite, no sofá iria funcionar bem. Maite cheirou o ar.
- então, o que esta errado? Dulce perguntou, tentando colocar tanta simpatia
em sua voz o quanto podia. Era o suficiente.
- papai esta gritando novamente. Perguntei se poderia sai. Papai disse que não.
Dulce levantou as sobrancelhas.

- quem te convidou para sair?
- Christian. Da oficina.
- você quer dizer aquele cara velho?
Maite se levantou.

– ele tem vinte e dois.
- e você dezesseis! E ele parece mais velho que isso.
-não de perto. Ele é bonitinho. E tem uma bunda bonita.
- talvez ele jogue,Dance, Dance, Revolution* no fliperama.

*Dance Dance Revolution, ou DDR. O jogo inclui uma base ou um tapete
de dança com quatro setas: Para cima, para baixo, esquerda e direita. Devese
pressionar as setas com os pés conforme setas correspondentes atingem
um ponto na tela. Essas setas são sincronizadas com o ritmo da música,
levando o jogador a "dançar" no ritmo desta dança.

Maite gargalhou. Dulce sorriu.
- então. Você tem alguma bebida por aqui? Maite pergunta inocente. Dulce riu.

– isso é subentendido. Quer uma cerveja? Ela olhou para as garrafas na mesa. – Schnapps? Whiskey? Vodka?
- tem um pouco daquele vinha barato, que os sem teto do parque Selby bebem?
- a seu serviço.

Dulce saiu do sofá e procurou por um copo limpo. A cozinha estava uma bagunça. Dulce havia estado ali muito pouco nas ultimas duas semanas. Ela encontrou dois copos pegajosos, sem pares na pia e os lavou, então procurou no estoque de sua mãe, por vinhos baratos.

– ah, aqui esta. Fazenda Boones, certo? Ela retirou a tampa e encheu dois copos, sem esperar por uma resposta de Maite, e então colocou a garrafa de volta na geladeira.
Maite olhava os canais da TV. Ela pegou o copo de Dulce.

– Obrigado.Dulce prova o vinho doce e faz uma careta.

– então o que você vai fazer sobre Christian?

Ela achava que havia uma musica country com essa frase em algum lugar.
- vou sair com ele.
- o teu pai vai te matar se descobrir.
- é, bem. O que tem de novo nisso? As duas sentaram no velho sofá e colocaram seus pés na mesinha de café, empurrando a confusão de garrafas
para o centro, para que pudessem se esticar.
A TV continuava ligada. As garotas bebiam o vinho e ficavam bobas. Dulce levantou, procurou em seu quarto, e voltou com um lanche.
- nojento.

– você tem Doritos no teu quarto?
- estoque de emergência. Para noites como essa.

Desde que a mãe não fora mais capaz de comprar comida de verdade no mercado em que compra sua bebida, Dulce pensou.
- ahh. Maite assentiu.

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