Fanfic: Wake - Despertar s2 vondy s2 | Tema: Vondy, Rebelde

Genteeeen, desculpem o mega atraso, mas a moça aqui ficou sem net 2 semanas T-T mas agora voltei pra postar, então vou postar logo dois caps e rezar pra não ficar sem net dnv :3 

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14h23min

Rua central, purgatório.
- Agora você sabe tanto quanto sei Dulce.
Dulce estava sentada silenciosamente ao lado da senhora Stubin. Lagrimas caiam dos olhos cegos da velha mulher.
Não havia mais palavras á serem ditas. Apenas um entendimento, uma resolução, uma pequena força que passava entre elas. E um alivio. O trabalho da senhora Stubin estava concluído.
Aquilo era um adeus.
Lentamente a senhora Stubin apertou a mão de Dulce, com seus dedos tortos. – eu devo ir ver meu soldado agora. E então ela começou a desaparecer.
- Nunca mais verei a senhora? - Dulce chama ansiosamente.
- Não aqui Dulce.
- Em algum outro lugar então? -A voz dela estava cheia de esperança.
Mas a velha mulher já havia desaparecido.
Dulce olhou ao redor. Mordeu o lábio. Na frente da mercearia caminhava um homem jovem usando um uniforme e uma mulher jovem com os olhos brilhantes, que se virou para olhar por sobre o ombro. Ela assoprou um beijo para Dulce enquanto eles viravam na esquina de um beco e desapareciam de vista.
Dulce permaneceu sentada no frio e úmido banco da praça.

31 de março de 2006
14h25min
Christopher sonhava estar colocando camadas e mais camadas de roupas sobre o corpo. Dulce se puxou para fora do sonho. Ela não conseguia suportar observá-lo. Ela sabia o que o sonho significava. Ele estava tentando desesperadamente se proteger. Proteger seu coração. Quando o sinal tocou, Christopher pulou acordado. Dulce o observou. Ele olhou para ela, parecendo preocupado.
Ela implorou para ele com os olhos, através da grande biblioteca.
Ele abaixou o olhar.
Virou.
E saiu.
6 de Abril de 2006
08h53min

Eram as férias da primavera. Dulce acordou para encontrar a neve tardia, alguns centímetros de neve fresca sobre o chão. Ela fez uma promessa, que um ano desses ela iria para a Florida nas férias de primavera. Mesmo que isso significasse ficar presas nos sonhos dentro do avião por todo o caminho. Mesmo se tivesse que passar toda a semana sozinha, observando as outras pessoas se divertir.
Ela se vestiu e esperou pelo carro que a capitã estava mandando. Ela limpou a Ethel para que o sinal de “a venda” aparecesse na janela novamente. Ela limpou a neve da entrada da casa, e começou a limpar a entrada de carros. A neve estava pesada e molhada com o sol da manha brilhando sobre ela.
Quando Maite saiu da casa ao lado e atravessou o quintal Dulce sorriu.
- Olá. -Ela falou.
- Dulce Maria Saviñón! -Maite falou. – Como você ousa vender a Ethel?! Pobre garota. O Christian está arrasado por causa disso.
Dulce havia se preparado para as perguntas. – não posso mais pagar pelo seguro e pela gasolina, Maite. Diga para o Christian que eu realmente sinto muito.
Maite sorriu abertamente. Pegou um maço de dinheiro do bolso do casaco. – quanto? Ela perguntou. – estou vendendo aquele meu pedaço de ferro velho. A Ethel me falou que quer ficar na vizinhança.
Os olhos de Dulce se acenderam. – não acredito!
- Acredite! -Maite sorriu. – Quanto?
Dulce continuou a cavar na neve. – Para você? Mil e duzentos. É uma barganha!
Maite contou mil e duzentas notas e as entregou para Dulce. – Vendido!
- Oh meu deus. Não acredito que você está mesmo comprando a Ethel!
- O Christian me emprestou o dinheiro até que eu consiga vender meu carro. Ele provavelmente está mais feliz do que todos. Agora, tire aquele sinal da pobre garota antes que ela fique complexada!
Tenho que ligar para o Christian e contar para ele que fizemos negocio. Resolvemos a papelada depois, tudo bem? -Maite voltou para sua casa sem esperar por uma resposta, enquanto Dulce sorrindo tirou o sinal da janela da Ethel e carinhosamente passou a mão pelo capô.
Foi o detetive Jason Baker que foi buscá-la, em uma van estilo dona de casa. – Olá pequena sonhadora. Ele falou com um sorriso. – eu vi o que você fez com aqueles bastardos no deck do Durbin. Lembre-me de nunca ficar no seu caminho.
- Eu queria lembrar daquilo. - Dulce falou. Ela gostava do Baker e do Cobb.
- Ainda sem nenhum tipo de memórias sobre aquilo, hein? É, é dessa maneira que as drogas para estupro funcionam. Por isso muitos estupros passam despercebidos ou não são denunciados. A perda de memória permite que muitos doentes, como o Durbin e seu bando se livrarem daquela merda, ano após ano. Você realmente salvou o dia, Dulce.
Dulce corou e olhou para as mãos. Ela não se sentia como uma heroína.
Dentro da delegacia, Dulce bateu na porta da capitã.
- Entre! A capitã gritou como o usual.
Dulce sorriu e entrou.
Parando rapidamente.
Christopher também estava lá.
Seu sorriso era formal e tenso enquanto Dulce juntava sua compostura e sentava ao lado dele.
A capitã foi direto aos negócios.
- Stacey O‟Grady vai retornar á escola de Fieldridge, afinal de contas. O s pais dela estão satisfeitos que agora todos os pervertidos estão presos, e Stacey realmente quer deixar tudo para trás e voltar para se formar com seus colegas de classe.
Dulce e Chris assentiram. Dulce esta feliz por saber daquilo.
-Há vários advogados trabalhando para vários pais enfurecidos... E eu não os culpo. Mas temo que provavelmente vamos precisar do seu testemunho Dulce. O julgamento está marcado para junho.
Você vai ter uma reunião com a procuradoria antes de testemunhar. Isso pode ser difícil. Então esteja preparada para algumas perguntas terríveis que serão feitas quando for à vez do advogado da defesa. E você vai ter que fazer isso enquanto o Durbin, o Wang e o Crater estiverem sentados lá olhando para você. Você entendeu?
Dulce pressionou os lábios juntos para impedir de tremer. – sim senhor.
- ótima garota. Vamos fazer de tudo para mantermos sua habilidade dos sonhos em segredo.
Entretanto, provavelmente a parte em que você estava naquela festa em uma missão em que trabalhava disfarçada para mim será divulgada. Vamos precisar da tua historia e dos testes para drogas como evidencia. Se os pervertidos forem muito estúpidos para não alegarem serem culpados depois que virem as pilhas de evidencias que temos, nós iremos ao julgamento e o seu trabalho para á policia provavelmente vai ser arruinado. Mas você vai precisar contar a verdade quando fizerem perguntas, e vamos lidar com isso.
Os olhos de Dulce se arregalaram. – então, um, se o meu disfarce foi arruinado... Eu... Você vai...
A capitã sorriu. – você ainda vai ter um emprego. Não se preocupe. Martha também esteve em situações difíceis, mas seu segredo nunca foi revelado durante os julgamentos. Os advogados não sabem sobre você ser uma apanhadora de sonhos. Eles nunca iriam pensar em fazer a pergunta certa. Então, não vamos nos preocupar sobre isso agora, tudo bem? Quero que você tire uma folga para relaxar e rejuvenescer até a volta as aulas. A capitã girou a cadeira e continuou sem parar. – e Chris, tenho algumas pequenas missões para você, começando na segunda depois da escola. Sozinho. Está claro? Ela olhou para os dois.
- sim senhor. Dulce e Christopher falaram juntos.
- Vocês dois serão capazes de trabalharem juntos novamente no futuro, ou terei que rever meus planos? A capitã perguntou se rodeios.
Dulce olhou para o Christopher. Christopher olhou para os sapatos.
- sim senhor. Dulce falou finalmente. Desafiando o Christopher a responder.
- é claro. -Ele falou. Ele não olhou para a Dulce.
A capitã acenou e mexeu nos papeis sobre a mesa. – bom. Dulce veja se o Cobb, o Baker, ou o Rabinowitz estão lá fora para lhe dar uma carona para casa. – logo volto a falar com você.
- Sim senhor. - Dulce levantou com seu rosto queimando. Se sentindo como um bebê na frente do Chris. Ela voou pela porta, deixando o Christopher e a capitã parados na sala, e decidiu caminhar para casa ao invés de implorar por uma carona.
Ela não chegou muito longe antes do carro do Christopher passar por ela, com a neve levantando pelo caminho.
Ele diminuiu.
Parou.
E voltou.
Dulce olhou esperançosa para os arbustos esperando encontrar um lugar para se esconder.
Chris abaixou o vidro do lado do passageiro e olhou para a Dulce Ele sorriu sombriamente.
Mordeu os lábios. – que tal uma carona Saviñón?
Dulce assentiu friamente e entrou no carro. Sabendo que eles teriam que conversar em algum momento se ia continuar a trabalhar juntos. – posso ir caminhando da sua casa, para não lhe dar muito trabalho. Ela falou civilizadamente.
Eles seguiram em silencio o restante do caminho.
Ele entrou em sua entrada de carros.
Então saiu.
Eles se encaram por alguns minutos, até que Dulce olhou para longe, suas emoções aflorando. Ela estava com raiva. Ela ainda não entendia o porquê dele ter terminado com ela tão repentinamente. Ela achava que era por que os professores a haviam tocado. Ela queria saber a verdade. Mas não queria ser cortada novamente.
- Obrigada pela carona. Ela falou finalmente.
Quando ele não falou, não se moveu, ela lentamente se virou e começou a seguir para casa.