Fanfic: A Love Hidden | Tema: Super Junior

Ela não conseguia se manter firme, a dor estava a consumindo, tanto fisica quanto emocional. Escutou uma voz grossa a chamando e a sacudindo, aos poucos foi abrindo os olhos e viu Yesung com a expressão de preocupado e tentando a levantar.
- Alguem me ajuda aqui? - Gritou mostrando que estava muito aflito. - Calma, vou te levar para um hospital.
- Salve minha filha Yepa. - Falou quase não conseguindo e caiu em seus braços.
Yesung ficou ainda mais preocupado, ele não sabia o que fazer, enquanto a via em seus braços desmaiada e totalmente fragil.
Alguns taxis pararam e com a ajuda dos motorista, Yesung a levou para um hospital mais proximo com uma missão para cumprir: tentar salvar as duas. Ele começou a sentir seu coração apertar, e um medo tomar conta, mas tinha que ser forte, nesse momento ela precisava dele.
Chegando no hospital, Yepa quase sem força nenhuma, a pegou no colo e caminhou naquela chuva com ela que ainda estava desmaiada.
- Rapido, ela esta passando mal. - Gritou no corredor do hospital.
Dois medicos a pegaram de seu colo e ele sentiu uma fraquesa, como se não quisesse que a soltasse, mas era preciso. Do nada, seus olhos lacrimejaram a vendo sendo levada por uma maca. Sem forças ele soltou apenas uma frase.
- Você vai sair dessa com sua filha nos braços. - Seu coração acelerou e uma lágrima escorreu.
Em tão pouco tempo, ele sentia que fazia parte da vida das duas, mesmo não as conhecendo completamente. Yesung se sentiu inutil, incapaz de pensar, mas uma unica coisa não saia da sua mente, aquela frase saindo da boca dela, com a voz muito fraca.
- É parente da paciente Raiane? - Perguntou uma enfermeira.
- Sou sim, como ela esta? - Se levantou num pulo e seus olhos mostraram a preocupação.
- Esta em trabalho de parto. - A enfermeira suspirou pesado. - Quer assistir?
Ele sem pensar duas vezes, aceitou o pedido da medica e a seguiu. Colocou tudo o que foi necessario para entrar na sala, ele estava disposto a ajuda-la, nem que seria a unica coisa que ele faria.
Entrando naquela sala, Yesung fechou os olhos e rezou mentalemente para que tudo desse certo. Vendo ela deitada naquela cama com aparelhos por todo o lado, o deixou mais aflito. Os medicos estavam nervosos e ele não sabia o porque, ate ouvi uma frase que não gostaria de ter escutado.
- É uma gravidez de risco. - Um medico gritou para o outro.
Nisso ele sentiu uma pancada no peito e uam dor como se fosse de verdade, mesmo não a conhecendo, ele não queria perde-la.
- A pressão dela esta abaixando. - Gritou uma enfermeira.
- Vamos estabiliza-la. - Respondeu um medico.
Aquela sequencia de frases o deixou pior, sentiu tudo em sua volta ficar parado e sua mente vazia spo com uma coisa na mente "ela não pode ir", seu corpo não conseguia ganhar mais força, ele sentiu suas pernas amolecerem.
- Ela esta ficando fraca, seus batimentos estão fracos demais.
Foi ai que seu mundo parou, aquela menina que estava começando a mexer com ele, já estava o deixando sem mesmo falar um adeus. Seus olhos rapidamente mirou no rosto dela, e se via as lagrimas caindo no canto do rosto dela. Ele queria gritar para que ela voltasse. Do nada o aparelho de seus batimentos apitou o pior dos sons.
- Ela esta morrendo. - Gritou o medico.
Yesung não sentiu mais nada, só as lagrimas molhando seu rosto. Segurou na mão dela e pediu muito a Deus para traze-la de volta. Ouviu um som que agradou seus ouvidos, um choro fraco e fragil de uma menina que acabou de vir ao mundo. Stefanie estava sendo tirada dela e a poucos centimetro de distancia dele. Um sorriso fraco saiu de seus labios e uma vontade enorme de ir abraçar essa menininha e passar o carinho e amor que já sentia por ela.
Ela ainda não havia voltado, usaram o desfribilador quase no maximo para reanimar ela, o coração de Yesung precisava de um daqueles pra ver se voltava ao seu batimento normal, ela estava ali deitada imobilizada, fraca e sem saber que sua filha tinha acabado de nascer e morrendo de vontade de sentir o colo da mãe. Esses pensamentos acabavam com ele, em cada coisa pensada assim, o fazia ficar pior do que estava. Ele ainda segurava bem forte a mão dela, e suas lágrimas estavam a molhando.
Tentaram de tudo para reanima-la, mas ela não reagia, Yesung já perdia as esperanças de ver ela viva de novo, ele olhava para Stefanie chorando e sentia seu coração se quebrar, já estava pensando em criar essa menina e dar o amor dele e dela junto. Os medicos ja estava desaminando de tentar acorda-la, mas quando ele chegou mais perto e chorou em seu peito pedindo a Deus com toda a sua força para traze-la de volta, ela respirou como se tivesse voltado do fundo do mar, e os aparelhos voltaram a fazer barulho. Ela respirava forte e Yesung chorava sorrindo ainda agarrado em sua mão. Ela olhou isso e soltou um sorriso e ainda se sentindo fraca.
- Isso é um milagre. - Falou uma enfermeira que estava presenciando a cena chorando.
- Minha filha. - Ela falou sem soltar um som.
A enfermeira trouxe Stefanie enrolada numa mantinha e colocou perto do rosto dela, ela chorava dando beijos quase sem força na sua filha, Yesung vendo aquela cena, ficou chorando emocionado, e se viu fazendo parte daquela familia.
A enfermeira mandou ele sair para elas poderem descansar, ele deu um beijo demorado na testa dela, e ela fechou os olhos.
- Muito obrigada, por tudo. - Falou fraca e soltou um sorriso.
Ele se sentiu mais forte depois dessa, ver um nascimento de uma criança é sem comparação. Ele deu um beijinho na mãozinha da Sthefane e saiu da sala se sentindo melhor, mas não queria deixa-la.
Pegou em seu celular e viu muitas chamadas perdidas de todos, mas não conseguiu ouvir nada. Tomou um copo d`agua e se sentou numa cadeira. Ficou com a mente vaga e pensando só nelas e em tudo que acabou de acontecer. Retornou a ligação para a galera que enchia o saco, e disse que as duas estavam bem e que dormiria ali. Depois disso, se sentou na sala de espera e tentou dormir.