Fanfic: A Love Hidden | Tema: Super Junior

Leam esse capitulo escutando essa musica: http://www.youtube.com/watch?v=Ef2hpEFcHcI

Yesung acordou desesperado às 7 da manha e gritando por ela no meio da sala de espera. Nisso, o pessoal se assustou e acoradaram um em cima do outro, totalmente arrasados.
- Calma Yeye! - Falou Yun com os olhos pesados, vermelhos e inxados de tanto chorar.
Franci não estava diferente, ela sem noticias direito, passou a noite toda em claro, pensando na saude da irmã e da sobrinha. Harry, por ter sido o causador de Stefanie nascer fora da data prevista, ficou arrependido e chorando a madrugada, fazendo perder a hora de seu trabalho.
- O que ele faz aqui? - Perguntou Yesung olhando irritado, reprovando a presença de Harry naquele hospital.
- Eu tenho o direito de esta aqui. - Falou Harry em sua defesa.
- Não, não tem. - Yesung tentou se levantar, mas foi parado por Ryeowook. - Você quase matou sua propria namorada. - Ele quase gritava na sala de espera.
- O que? - Todos falaram de uma vez só.
- Isso que escutaram. - Yesung respirou pesado. - Raiane só esta viva por um milagre, ela teve muita dificuldade em ter Sthefane e foi Deus que a trouxe de volta.
Ao ouvir aquilo, todos sentiram um aperto no peito e desabaram a chorar, Ryeowook acalmava Franci que apertava sua jaqueta com as mãos e Yun afundava o rosto no ombro de Yesung.
Harry, ao perceber o quanto estupido e arrogante foi com ela, ele se sentiu mal e mais estupido que antes. Saiu dali sem saber pra onde ia esfriar a cabeça que só sabia chama-lo de idiota.
Yesung atormentado e irritado por ver Harry se passando por vitima, não conseguia ficar quieto, andava de um lado para o outro, querendo uma noticia dela para anima-lo.

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Horas se passaram e nenhum medico saia da sala dela para dar alguma noticia. A unica coisa que se sabia, era que Raiane estava viva e o bebê tambem, ou assim esperavam que era.
Yesung se mantia mais nervoso do que a propria familia dela. Os pais dela não conseguiram ir ao hospital, pois com a noticia, ficaram paralizados em casa e se fossem saberiam que iria dar mais preocupação para os demais. Franci e Yun só choravam e a cada medico que passavam, perguntavam sobre ela, mas ninguem saberia dizer.
Esperando mais algumas horas, Yesung já queria entrar naquele quarto pra ver como ela estava, mas Wookie não queria deixar, pois isso ia ser torturante demais para ele.
Um medico saiu da quarto onde estava ela e com um olhar cansado, suspirou forte ganhando a atenção de todos.
- Parentes da paciente Raiane?
- Sim. - Responderam juntos.
- A paciente esta muito fraca e entrou num pequeno coma, mas fora de perigo. - Todos suspiraram aliviados.
- E a Stefanie doutor? - Perguntou Franci.
- Bom... - Fez um suspense desnecessario. - Como ela nasceu prematura, esta muito fraquinha e tera que passar um tempo na incubadora.
- Mas ela corre algum risco de vida? - Perguntou Ryeowook abraçado a Franci.
- Não sei dizer, pode ser que sim. Antes de nascer, a mãe se estressou demais e isso dificultou o nascimento dela.
Todos estavam abalados com isso, Stefanie era a alegria daquela casa, mesmo ainda sem nascer, todos já estavam se preparando para pega-la no colo quando ela voltasse para casa com a mãe. Aquele pensamento morreu desde ontem, quando ela saiu correndo naquela chuva desnorteada sem direção.
Passava uma sensação estanha em Yesung que ele não conseguia controlar as lagrimas, como se elas tivessem vontade propria.
- Podemos ve-las doutor? - Perguntou Yun.
- Para ver a paciente tem que ir um de cada vez, pois esta descansando. E o bebê podem olha-la naquele vidro. - Apontou sorrindo fraco.
Não esperaram muito e foram todos de uma vez se preparando para chorar mais. Olharam do vidro enquanto a enfermeira mostrava uma pequena menina que dormia tranquilamente. Aquela cena comoveu todos, uma fragil princesa que não fazia ideia de nada que estava acontecendo.
Yesung encostou a testa na vidraça e vendo aqueles aparelhos na pequena, ele desejou naquele momento ter o poder de salvar a vida delas, ele queria poder entrar e segurar nos dedinhos dela e dizer, mesmo que ela não entenda, o quanto já a ama.

                                             (Deêm replay na musica, por favor)

Ryeowook foi o primeiro a ver Raiane, pediu para Yesung ser forte e passar um pouco dessa força para as meninas enquanto ele ia entrar naquela sala. Em alguns minutos, ele sai secando as lágrimas e abraçando as meninas.
Yun foi a proxima e ela rezou mentalmente, ver sua amiga ali deitada com alguns aparelhos, a deixou pior, ela queria poder fazer alguma coisa, mas naquelas horas era inutil. Saiu sendo carregada por uma enfermeira, pois chorava muito e se sentia mal.
Franci a proxima, segurou fime na mão de Ryeowook e ele deu um beijo nelas que estavam tremulas e geladas. Quando viu sua irmã ali naquele quarto gelado e parecendo uma defunta, fez seu coração bater pasado e um nó na garganta por prender o choro. Segurou na mão dela e conversou um pouco com ela, chorando e com um sorrisinho no lábio. Antes de sair deu um beijo na testa dela e se despidiu com um até logo, pois voltaria mais vezes. Saiu do quarto desnorteada e pesada por prender o choro, abraçou Yesung que seria o proximo.

- Faz ela voltar Yepa? - Segurou firme em seu ombro e chorou.
- Prometo que ela volta. - Falou engolindo seco.
Ele, como sua irmão, rezou com toda a sua força para deixa-la bem de novo. Abriu a porta devagar e sentiu o batimento acelerado e as lagrimas ja querendo sair, respirou fundo e com passos pequenos, caminhou ate a cama dela. Segurou em sua mão gelada com força e sentiu uma corrente eletrica, mesmo ela não estando acordada.
- Oi pequena! - Falou soltando um sorrisinho. - Eu não consigo sair do seu lado. - Suspirou e se aproximou do seu rosto. - Porque não acorda logo? Queria ver aquele brilho lindo dos seus olhos. - Deu um beijo demorado em sua testa, apertou os olhos e uma lagrima saiu, molhando o rosto dela.
- Sua filha é linda. - Sorriu. - Ela precisa tão de você quanto a gente. - A enfermeira entrou na sala e pediu para ele sair.
Se aproximou mais uma vez de seu rosto, e dessa vez deu um beijo na bochecha gelada dela. - Por favor, volte para a casa! Preciso de você. - Sua voz ficou falha perto do ouvido dela. Engoliu seco e as lagrimas cairam.
Se sentiu imcompleto ao soltar sua mão, naquele momento seu mundo desmoronou em instantes, ele mesmo desconhecia o que estava sentindo. Saiu da sala correndo para abraçar os amigos, não conseguiu se segurar e chorou ali com todos.
Ela escutou tudo o que ele falou, e ele conseguiu passar a ela uma força desconhecida, uma força estranha que podia levantar uma pedra. E foi essa força, que conseguiu fazer ela mexer um pouco sua mão.