Fanfic: A Love Hidden | Tema: Super Junior

Quarta feira: 14 de outubro de 2013, 14:04

Yesung havia acordado disposto a levar Raiane para passar um dia com seus pais, apesar de que eles não falavam outra coisa a não ser dela e de sua filha que não deu um pingo de trabalho. Ela levou um susto assim que soube e seus batimentos aceleraram, afinal o que ela falaria se ele a deixasse sozinha com eles?

E essa ideia também fez Ryeowook levar Franci pra conhecer os seus pais, e se depois nada der errado, os quatro pegariam um cinema naquela tarde.

- Você não saia de perto de mim. – Raiane falou entre os dentes e Yesung sorriu.

- Já falei pra relaxar, não foi? – Ele a encarou de um jeitinho fofo.

- Tenho medo de arriscar falar coreano e quebrar a cara. - Passou a mão no rosto em forma de decepção de si mesma.

- Errou ate o sobrenome dos meus pais. – Yesung riu mais enquanto caminhavam pela cidade.

- Muito obrigada pela ajuda. – Raiane sorriu irônica e deu um tapinha nele. – Mas é sério Ye, eu to nervosa.

- Fica calma, você já os conhecem agora é o de menos. – Ele tentou conforta-la colocando o braço em volta do seu pescoço.

Ela sorrindo pra ele, ambos coraram e ficaram se encarando por alguns minutos o que acabaram se aproximando, sentindo as respirações bem próximas e deixando os corações acelerados e peles arrepiadas. Ele passou a ponta dos lábios nos dela o que proporcionou mais um arrepio que saia da espinha. Aquela pequena tortura a estava deixando louca, apesar que não era tão leve assim.

- Acho melhor irmos. – Ela interrompeu andando devagar na frente.

- Chegou perto. – Sussurrou pra si mesmo a seguindo.

Chegando a porta da casa dele, ela respirou fundo e parou o olhando. Ele pegou em sua mão sorrindo e passava uma energia muito boa, o suficiente para ter coragem.

- Mãe? Pai? – Yesung gritou em coreano. – Venha, sente-se aqui! – Ele a conduziu ate a sala. – Quer comer ou beber alguma coisa? – Ele perguntou mostrando tranquilidade para conforta-la.

- Água, por favor. – Sorriu de lado esfregando as mãos na perna. – Não demore, por favor. – Suplicou o fazendo sorrir.

Enquanto ele foi na cozinha atender esse pedido, ela tinha medo de olhar o lugar e dar de cara com os pais dele. Seu pensamento se misturava com tantas coisas e pra dizer a verdade, ela não sabia o motivo certo dela esta ali na sala dele pra conhecer mais seus pais, chegou ate pensar que poderia ser algo a sério, mas não poderia levar esse pensamento mais além, são apenas bons amigos!

Ele apareceu trazendo sua mãe que já via sorrindo.

- Se lembra dela, não é mãe? – Yesung falou e a mãe confirmou com a cabeça.

- É uma honra revê-la senhora. – Raiane fez o cumprimento em coreano e Yesung traduziu.

- Sem formalidade, por favor, me chame de você. – Falou simpática e Yesung sorriu.

- Cadê meu pai? – Ele perguntou.

- Esta no trabalho, e só chega mais tarde. – Sua mãe respondeu. – Ela jantara conosco? - Perguntou a olhando enquanto ela quase se afogava com aquele copo d’água.

- Não sei, não tinha pensado nisso. – Yesung entortou a boca a deixando mais nervosa.

- Não aceito não como resposta, nem adianta pergunta-la, ela jantara conosco sim. – Sorriu balançando a cabeça a fazendo repetir seus movimentos.

- O que ela disse? – Raiane perguntou entre os dentes.

- Você vai jantar conosco e não adianta dizer não. – Yesung abriu seu maior sorriso. – Viu? As coisas estão indo bem.

- Aish! – Se envergonhou e isso a mãe dele entendeu.

- Ela esta nervosa. – Yesung completou assim que sua mãe tirou o sorriso achando que algo grave havia acontecido.

- Então a deixe tranquila, mostre a ela a casa enquanto eu preparo o jantar. – Se levantou.

- Vamos? Vou te mostrar a casa. – Ela arregalou os olhos. – Ordem da mamãe. – Sorriram juntos.

Enquanto ela estava indo bem, sua irmã estava na mesma situação, não sabendo se pensava ou ficava nervosa, pois as duas coisas estava ficando impossível de fazer ao mesmo tempo.

- Quer relaxar, por favor? – Ryeowook falou assim que a olhou roendo o cantinho das unhas.

- Fala isso porque não é você que vai conhecer os meus pais. – Falou meio grossa, o deixando espantado. – Desculpa, pra você ver meu nível de nervosismo. – Sorriu.

- Hei? – Ele parou a sua frente a segurando com as duas mãos. – Não vai acontecer nada de desastroso, meus pais são muito legais e não pode dar nada errado, ok? – A deixou um pouco mais calma, mas só um pouquinho.

E assim chegaram no portão da casa enorme de Ryeowook, o que a deixou de boca entre aberta.

- Mas se eu cair na frente deles? - Passava devagar pelo portão.

- Vamos rir. – Riu sozinho enquanto ela se zangava com o comentário. – Não tem como você cair. – Falou sério.

- E se eles não gostarem de mim? – Andava pelo jardim.

- Claro que vão gostar. – Ele revirou os olhos.

- E se... – Ela ia falar, mas foi interrompida.

- E se você ficasse calma e eles te adorarem? – Ele fez uma voz meio fina e a fez sorrir. – Já pensou nisso? – A olhou nos olhos.

- Não pensei. – Sorriu envergonhada.

- Então para de ser paranoia e me acompanha, não pode haver nada de ruim Franci. – Caminharam juntos ate a porta da sala.

- Não sai de perto de mim, por favor. – Ela segurou bem firme no seu braço antes que ele entrasse o fazendo sorrir.

- Não vou sair. – Deu espaço pra ela entrar.

- Mãe, pai? – Gritou na sala. – Chegamos! – Foram recebidos pela empregada. – Essa é a Nice, e Nice essa é minha amiga Franci.  – Se cumprimentaram em coreano. – Cadê meus pais?

- No quarto conversando. – Respondeu em coreano.

- Pode chama-los, por favor? – Falou e puxou Franci ate a sala.

Ele mostrava a ela o lugar (que alem do seu quarto), gosta de ficar. Mostrou cada detalhe e algumas historinhas de quando era criança, fazendo Franci observa-lo em tudo.

- Filho? – Foram surpreendidos pelos pais.

- Eles falam inglês. – Cochichou com Franci e ela concordou sorrindo.

- Mãe, pai! Quero que conheçam minha amiga Franciane, e Franci esses são meus pais senhor e senhora Kim Ryeo-Wook. (sorry de novo, não achei os nomes dos pais dele L).

- É um prazer conhecê-los senhor e senhora Kim Ryeo-Wook. – Franci cumprimentou em coreano.

- Uma americana. – Falou seu pai com sotaque engraçado por falar em inglês.

- O prazer é nosso Franciane. – Falou sua mãe com o mesmo sotaque.

- Me chame de Franci, por favor! – Sorriu envergonhada.

Se sentaram na sala e começaram uma conversa suave, nada que poderia ser estressante para todos. A simpatia dos pais de Wookie deixava Franci cada vez mais relaxada, os sorrisos bem fofos e olhares confortantes a fazia se lembrar de Wookie, alem da aparência idêntica e passava ainda mais tranquilidade, tudo que lembra Ryeowook faz Franci ficar tranquila. Bom, ate antes de chegar a essa frase...

- Jante conosco essa noite Franci? – Falou senhor Ryeo-Wook.

- Jan-Jantar? – Tremeu e gaguejou assustada olhando para Wookie.

- Sim. – Respondeu empolgada a mãe dele. – Não faça essa desfeita, por favor.

- Ela janta sim mãe. – Ryeowook respondeu a segurando pelos ombros enquanto ela ainda estava branca.

- Que ótimo, vamos escolher o cardápio dessa noite em homenagem a amiga de Wookie. – O pai cumprimentou e saiu da sala.

- Bom, vou deixa-los um pouquinho, tenho que resolver algumas coisas. – A mãe também cumprimentou sorrindo e saiu.

Ryeowook suspirou aliviado e ficou em frente à Franci que ainda esta imóvel e branca.

- Franci, fala comigo? – Ele a sacudiu desesperado.

- Posso desmaiar agora? – Falou sem olha-lo e ele suspirou.

- Desmaia depois, agora vou te mostrar a casa. – Ele a segurou levantando.

- Jantar? – Ela disse ainda em seu estado espantada e perplexa por ouvir aquilo e o fazendo rir.

   [...]

Raiane estava indo bem, Yesung mostrava cada cantinho da casa e ela observava com todo o cuidado e sorria para todas as fotos que via.

- Esse é seu quarto? – Ela apontou para uma porta que estava decorada com algumas letras em coreano e algumas bandas de rock.

- É sim. – Coçou a nuca vermelho.

- Posso ver? – Ela perguntou sorrindo inocentemente.

Ele sorriu sem graça e abriu a porta do quarto. Ela soltou um “uau”, assim que viu o quarto dos sonhos de um adolescente, apesar dele ter maior idade, o quarto dele tem todos os tipos de gosto diferentes para uma criança, adolescente e jovem. Era arrumadinho com a decoração que é a cara dele, ou seja, linda.

- É lindo. – Ela falou e eles sorriu por achar que ela não gostaria.

- Gostou mesmo? Eu achei que... Cuidado! – Ele gritou assim que viu que ela pisaria em sua tartaruga de estimação.

Ela se virou no susto com o grito dele e acabou tropeçando em seus próprios pés e caiu de costas na cama o fazendo rir e ela acabou rindo também.

- Essa é a minha bebe Ddangkkoming. – Levantou a tartaruga e Raiane se assustou de novo.

- Uma tartaruga? – Sorriu sem graça.

- Tem medo? – Ele aproveitou a expressão dela e aproximou com a tartaruga em direção a ela.

- Não, tenho... Não. – Falava embargada, pois tinha medo sim.

Ele aproveitava a situação para assusta-la e ria da cara dela, e não viu a sua tartaruga maior e tropeçou nela e pra não machuca-la, preferiu cair em cima da cama, ou melhor, em cima da Raiane, o que ficaram dois centímetros de distancia dos lábios.

- Chega de me assustar Yepa. – Ela falou encarando sua boca que estava entre aberta.

- Já parei. – Ele falou deixando a tartaruga menor no chão e se ajeitando em cima dela.

Nenhum dos dois queriam sair dali, podiam comentar que aquela situação foi uma coincidência perfeita, depois agradeceriam as pequenas tartarugas por um acidente maravilhoso daquele.

- Yesun... – Ela tentou sair, mas foi empresada pelo corpo dele.

- Shiu, não fale nada. – Falou rouco e acabou a beijando.

Aquele beijo foi no momento perfeito para acalma-la, mas o que ela não podia acalmar era a quentura que sobia em seu corpo por sentir o dele tão pertinho. Yesung acabou se empolgando e passou as pernas entre as pernas dele e bem devagar a torturando de novo, e como ela não estava conseguindo se controlar, pegou em seu cabelo e aprofundou mais o beijo, o transformando em mais quente possível. Ele passou desceu uma das mãos em volta de sua cintura e apertou o local fazendo ela soltar um suspiro entre o beijo. A envolvência estava tanta que Yesung correu e trancou a porta para não serem incomodados, e voltou num pulo em cima dela de novo, a necessidade era muita de tê-la ali agora. A pegou com uma mão e a levantou deixando sentada em seu colo e sem fazer parar o beijo o que fazia esquentar qualquer movimento de ambos. Os beijos dele foi descendo ate o pescoço dela que se arrepiava em cada selinho dado em cada extensão e suas mãos percorriam suas costas quentes e ate invadiam por dentro da camisa.

- Yesung! – Ela falou entre respiração ofegante, não querendo que aquele momento acabasse.

Ele apenas murmurou enquanto descia ainda mais o beijo que já estava em direção a zona de perigo para o clima esquentar completamente. Ela ainda segurando em seu cabelo, tombava o pescoço para trás e o deixava continuar o trabalho, pois estava perfeito demais para ser interrompido. Ele a deitou lentamente e passava as mãos em suas pernas e ela completamente anestesiada por aqueles toques quentes e lábios macios.

- Te quero! – Ele falou em seu ouvido dando uma leve mordida.

Aquilo foi mais um choque pra ela não conseguir se segurar, os lábios macios dele passeava com facilidade em cada canto de sua boca a deixando completamente louca, e impossibilitada de fazer qualquer coisa para impedi-lo. Ele arrancou a camisa com rapidez a jogando longe e revelando seu abdômen definido, ela mordeu os lábios e ele sorriu de lado por vê-la assim. Já nem sabiam mais o que estavam pensando, um estava desejando o corpo do outro intensamente que não podiam evitar. Ele arrancou a camisa dela deixando amostra seu sutiã e ele cada vez mais impressionado com o corpo dela.

Ele a sentou mais uma vez em seu colo a fazendo sentir seu volume coberto pela calça, mas que dava para sentir perfeitamente e a deixou ainda mais curiosa. O clima ficando cada vez mais quente, mas infelizmente foram interrompidos com o celular dela tocando. Ele bufou caindo na cama e ela saiu do transe se assustando com o que ela iria fazer.

- Oi. – Atentou.

- Mana, ta tudo bem ai? – Franci perguntou fazendo voz de choro.

- Ta sim, por quê? – Se tapou de vergonha de Yesung e o fez rir.

- Os pais de Wookie querem que eu jante aqui. – Choramingou. – Estou com muita vergonha.

- Somos duas mana, eu também vou jantar aqui. – Colocou a camisa e Yesung cruzou os braços ainda deitado fazendo Raiane sorrir.

- O que fazemos? – Ela se preocupou.

- Jantamos tranquilas, ate agora não deu nada de constrangedor.

- Pra mim também não. – Suspirou. – Entao ate a noite, boa sorte mana.

- Boa sorte maninha. – Sorriu e desligou.

- Yesung, você tem noção do que ia acontecer aqui? – Ela arregalou os olhos.

- Claro, eu queria muito e você também, o que tem de mais nisso? – Sorriu a deixando vermelha de vergonha.

- Não acredito. - Passou as mãos no rosto. – Vamos descer Ye, não vamos mais entrar aqui.

- Por quê? – Cruzou os braços e fez biquinho igual uma criança.

- Sem chantagem emocional, isso não cola mais. – O esperou na porta.

Ele revirou os olhos e desceu com ela, mas os dois com a esperança que esse dia ainda rolaria e que seria o mais perfeito da vida dos dois. Ela entrou na cozinha com ele e ajudou a mãe dele com o jantar, mas seu pensamento no que ele acabou de fazer.

Continua...