Fanfic: Papai solteiro - Laliter (adaptada) | Tema: Laliter

Marichello: Lali você já é uma mulher! Não invente desculpas. Não me diga que vai deixar seu namorado dormir sozinho na noite de natal!
Lali: E o que você quer que eu faça?
Marichello: Vá dormir com ele, oras!
Lali: Claro que não! Com que cara eu vou bater na porta dele dizendo que tô indo passar a noite por lá? Impossível isso Marichello!
Marichello: Então dorme no sofá. Se fosse eu não pensaria duas vezes em ir dormir com o namorado, ainda mais quando se trata de um namorado daqueles... (66`
Lali: Marichello, por favor, ele é MEU namorado. - falou enciumada.
Marichello: Cruzes! Só falei brincando Lali, não quero seu namorado não... Vocês dois formam um casal perfeito. Aliás,você não me contou Lali, você nunca sentiu nada "assim" por ele? - gesticulava com malicia.
Lali: Claro que já Mary! Mas eu sempre escapo da situação, sabe? - respondeu encabulada, sorrindo constrangida.
Marichello: Lali, você é tão linda minha irmã, eu não entendo o porquê você se guarda tanto... Você já é titia Lali!
Lali: Eu já disse que só quero perder a virgindade quando casar - cochichou séria, repreendendo-a.- Não começa com esse papo de novo.
Marichello: Ah tá, você pretende namorar uns quatro anos e esperar que ele te espere até o casamento?
Lali: Também não é assim...
Marichello: Quer saber? Você é maior de idade, vacinada e dona da sua vida. Faz o que achar melhor Lali... Mas, tudo o que eu falo é porque quero o seu bem e sei que depois que se entregar pela primeira vez vai se arrepender por não ter feito antes.

- Marichello deu as costas, e virou-se pra escada. Quando estava no segundo degrau Lali diz:

Lali: Mary... Você acha que mesmo que não pega mal eu ir dormir lá hoje?

- Marichello sorriu e desceu rapidamente os dois degraus em direção a irmã. Arrastou a mesma pra sala e sentou-se de frente a ela.


Marichello: Claro que não Lali. Se ele for um bom namorado ele vai entender que você tá indo lá pra DORMIR, porque aqui em casa alugaram seu quarto.
Lali: E se... se eu for dormir lá... e... e ele pensar que eu quero...
Marichello: Ah, se você realmente querer... - riu maliciosa.
Lali: MARICHELLO, EU NÃO QUERO! - respondeu nervosa.
Marichello: Tava brincando Lali. Mas que você precisa se soltar, isso você precisa.
Lali: AAA desisto em falar com você! Vou ficar por aqui mesmo.

- Apesar de ser uma mulher formada, Lali sempre tivera atitudes adolescentes quando tocava-se no assunto de sua virgindade. Era raríssimo alguém com a beleza de Lali e na idade dela que era virgem. Marichello não conseguia entender essa decisão da irmã, e sempre a aconselhou da melhor maneira possível com seus ex-namorados, porém Lali nunca demonstrara vontade de se entregar para qualquer um deles, pois sempre afirmou não estar perdida de amores. Mas, dessa vez, ela sentia que com Peter Lali não conseguiria segurar por muito tempo. Era ele que ela amava e isso era perceptível.
- Lali subiu as escadas firmemente. Foi direto pro quarto dos pais onde encontrou com Manu e com a sobrinha.
Manuella: Lali!!! Vem brincar com a gente. - celebrou ao vê-la entre a porta.
Lali: Hum, quantas bonecas temos aqui... - sentou no chão colocando Ana Paula em seu colo - só vim dar um beijo em vocês.
Ana Paula: Por que tititi? Não quer brincar com a gente? - torceu os lábios, prestes a chorar.
Lali: Não é isso amor... É que a tia Lali quer tomar banho e deitar. Estou um pouco cansada Ana...
Ana Paula: Mas eu e a Manu tâmo fazendo comidinha pras bonecas...
Lali: Eu sei que tá tudo muito divertido, mas já tá na hora das duas princesas irem dormir...
Manuella: AAAAAAAAA...... - lamentou.
Ana Paula: Não! Não! Não! - começou a chorar com um bico enorme nos lábios.
Lali: Senão o papai Noel não vai aparecer...
- Ao falar as palavras "Papai" e "Noel" as duas meninas pararam com as lamentações na hora. Os olhos de Ana Paula brilharam e Manuella sentiu um sono repentino.
Manuella: Vamos dormir Ana, quero ver o que o gorduchinho trouxe pra mim.
Ana Paula: Será que ele trouxe uma aeronave de verdade?
Manuella: Mas cabe dentro do saco?
Ana Paula: Eu já ouvi que lá dentro cabe até um prédio de mil andares...
Manuella: Puxa!!!
- Lali riu do papo das duas e apagou a luz deixando o abajur aceso, enquanto elas, deitadas num colchão debaixo de uma "barraca de lençóis" improvisada sonhava com o presente que ganhariam ainda naquela noite.
- Indo em direção ao seu quarto Lali encontrou com sua mãe.
Marichello: Lali meu amor, já vai dormir?
Lali: Pretendo mãe. Queria tomar um banho antes...
Marichello: Meu amor, seus tios estão dormindo. Você não pode tomar banho no seu quarto agora.
Lali: Mas mãe, eu não consigo dormir sem tomar banho.
Marichello: Mas seus tios estão dormindo ai no seu quarto, não pode acordá-los.
Lali: Entendo... O que me sugere então?
Marichello: Conversei com seu pai e com sua irmã. Achamos injusto deixá-la dormir no sofá então vá pra casa do Peter.
Lali: Mamãe... Já tá tarde pra ir pra casa dele. Ele deve estar dormindo.
Marichello: Então, o jeito é dormir no sofá querida... E, sem tomar banho.
Lali: E o banheiro do corredor?
Marichello: Sua prima Yasmin está usando e o marido dela vai usar em seguida. O do meu quarto está sendo usado pelo seu pai.
- Lali suspirou inconformada e por fim concordou. Pegou uma roupa qualquer no armário, praticamente fazendo malabarismos no quarto escuro onde dormiam várias pessoas esparramadas em colchões.
- Separou um chinelo de dedo, a escova de dente e a muda de roupa. Só. Colocou tudo dentro da bolsa e entrou no carro pensando com que cara tocaria a campainha da casa de Peter uma hora daquelas.
NO PRÉDIO DELE...
- A portaria estava vazia naquela noite de Natal. Por sorte, Lali tinha um cartão que liberava sua passagem no condomínio. Assim, ela estacionou o carro na vaga livre ao lado do carro de Peter e subiu até o 8º andar com o minúsculo elevador.
- Peter acabara de se deitar quando a campainha tocou. Vestido apenas com um calção largo de eslático e sem camisa, ele resmunga coisas incompreensiveis. Os cabelos molhados denunciava sua recém saida do banho. Coçando a cabeça confuso, imanginando quem seria naquela hora, ele nem se dá ao trabalho de olhar pelo olho mágico e já abre a porta numa única virada da chave que trancava a mesma.
Lali: Feliz Natal Peter! - sorriu sem graça.
Peter: Lali? O que faz aqui a essa hora? - ef ranziu o cenho, confuso.
Lali: Posso entrar?
Peter: Claro.