Fanfic: Nunca sem minhas filhas
O barulho insistente e irritante do despertador, faz Dulce acordar de todos os sonhos que tinha, e principalmente o de estar dormindo. Como sempre acordou sem um mínimo de emoção e com a esperança que sua vida acabasse logo. Foi ate o banheiro se olhou no espelho como sempre. Como era bonita! Cabelos vermelhos, traços suaves olhar penetrante, mas que não identificava a infelicidade que tinha sua vida. Era dona de um corpo perfeito, bem delineado e com belas curvas. Tomou um banho rápido. Foi ate o closet, colocou um jeans preto e uma blusa branca clássica. Maquiou-se e colocou os acessórios e logo já estava na mesa de jantar servindo-se de café com leite.
[Luciana] Como dormiu, Dulce?
[Dulce] Muito bem, Luciana! E você? (disse sorrindo triste)
Todos que conviviam com ela não conseguiam se acostumar com a tristeza que ela tinha no olhar e na alma. Já fazia sete anos que Dulce nunca mais dava um sorriso feliz, que nunca mais se divertia com algo ou com alguém.
Ela terminou a refeição e logo se despediu de Luciana e seguiu seu caminho rumo a empresa. Dulce era presidente junto com uma amiga de infância. Cada uma tinha 50% das ações das respeitadas do ramo.
Tinham cedes em todo o país, mas a matriz ficava ali na Ciudad Obregón. Era uma cidade do interior do país, e não tinha muitos investimentos. Somente quando os Epinoza e os Portillo criaram a empresa a mais de cinqüenta anos que a cidade começou a ser valorizada. Dulce era a terceira geração dos Epinoza e Anahí dos Portillo. Por conhecidencia da vida, as duas ficaram órfãs na mesma época e foram criadas juntas pelos tios.
Dulce logo chegou ao grande prédio EP. Cumprimentou todos que passavam por ela e subiu ate o 15º andar.
[Dulce] Bom dia, Aline! Já tem algum telefonema?
[Aline] Bom dia, Dona Dulce. Não tem nenhum! A Dona Anahí perguntou pela senhora.
[Dulce] Mande-a vir aqui depois, ok?!
Dizendo isso ela entrou na sala. O escritório era imenso. A parede lateral era toda coberta por janelas que iam do teto ao chão que tinha a bela Ciudad Obregón como vista. Ao fundo estava a mesa onde Dulce se dirigia. Ela arrumou alguns papeis e se sentou digitando alguns e-mails. Ouve batidas leves na porta. Uma mulher de cabelos cor castanha com as pontas loiras, olhos azuis e grandes, dona de um corpo muito bem cuidado e vestida elegantemente entra na sala com um sorriso estampado nos lábios ia ao encontro de Dulce.
[Anahí] Bom dia, Dulcita! (disse se sentando na cadeira à frente de Dulce)
[Dulce] Como está, Anny? (sorrindo do mesmo modo de sempre: triste)
[Anahí] Bem... Eu vim saber sobre o detetive, Dulce. (Dulce suspirou triste. Encostou a cabeça na cadeira e brincava com os dedos impaciente.)
[Dulce] Na mesma, amiga! Não conseguiu achar nada...
[Anahí] Você esta acabando com sua vida por causa disso, Dulce... Eu sei que são seus filhos, mas você é jovem, só tem 29 anos! Sei lá, podia dar um sorriso de felicidade pelo menos uma vez!
[Dulce] Não consigo! Minha vida acabou há sete anos! (disse com a voz embargada e os olhos marejados) Nem sei porque Deus quer que eu viva ainda!
Dulce colocou as mãos no rosto e começou a chorar desesperadamente. Anahí foi ate ela e abraçou acariciando os cabelos de sua melhor amiga.
[Anahí] Não diga isso, Dulce! Se Deus quer que continue viva, é porque tem algo lhe esperando!
[Dulce] A única coisa que peço é poder ter minhas filhas de novo! Não preciso de mais nada!
Anahí se afastou de Dulce e secou-lhe as lagrimas que escorriam pelo rosto.
[Anahí] O detetive não tem nem idéia de onde elas estejam?
[Dulce] A ultima coisa que ele tinha dito era que elas moraram um ano em Paris e depois não se sabe mais!
A manhã terminou rápido. Dulce e Anahí saíram para almoçar e depois cada uma foi para sua casa. Dulce morava em uma casa que ficava nos campos da cidade. Era um pouco afastada no centro e por isso tinha uma tranqüilidade extrema. Morava totalmente sozinha, na verdade não tinha ninguém na vida, apenas Anahí que era mais que sua amiga, era uma irmã e um grande amigo que era um irmão de todas as horas.
Dulce só tinha quatro anos quando seus pais morreram em um acidente de carro. Três meses depois, os pais de Anahí morreram de envenenamento que depois de vinte anos nunca foi descoberto o assassino. Logo depois disso, as duas foram criadas pelos irmãos dos pais, e quando alcançaram a maioridade assumiram a empresa de quem elas eram donas.
Dulce estacionou o carro na garagem e entrou em casa. Ela mesma nunca entenderá o porque de ter uma casa tão grande. Tinha muita solidão com aquele silencio e sem alegria nenhuma. Todos os empregados nunca saíram de lá, tinham tanta pena dela que não queriam deixa-la sozinha.
Dulce foi ate o seu quarto. Trocou a roupa e se deitou na cama. Seus olhos se encheram de lagrimas ao olhar o retrato dela com duas pequenas crianças.
-Flash Back-
[Juiz] Silencio! Sra. Epinoza se não ficar calma, vou ser obrigado a retira-la no tribunal!
Dulce se acalmou e sentou na cadeira com os braços cruzados e com os olhos marejados.
[Advogado de defesa] Está vendo Meritíssimo! Ela não tem capacidade para criar essas crianças!... (o homem foi ate a sua mesa e pegou um bloco de papei) Aqui está a prova de como Dulce Maria Epinoza não tem responsabilidade para educar e cuidar das meninas!
[Juiz] O que é isso?
[Advogado de defesa] Isso, Meritíssimo, é os exames, em que a réu fez e obtivemos drogas em seu organismo!
[Dulce] O QUE???! (disse se levantando. Dulce sentiu vontade de matar o ex-marido. Como ele teve coragem de falsificar um exame somente para tira-la as filhas?) ISSO É MENTIRA!
[Juiz] Por favo, Sra. Epinoza!... (ele averiguo os papeis) Em uma hora darei a sentença!
Todos se levantaram para que o Juiz pudesse sair. Dulce chorava compulsivamente. Já era certo que ele, seu marido, conseguiu tirar tudo de mais valioso que tinha. Ela olhou para Peter do outro lado do tribunal e viu um sorriso vitorioso nos lábios dele. Sentiu nojo e vergonha de ter tido algo com um homem daqueles. Sabia que o que Peter queria era o dinheiro dela, e por isso queria ficar com as filhas, assim Dulce teria que dar uma ótima pensão a ele e em dobro.
Uma hora depois o Juiz voltou.
[Juiz] Pelas provas encontradas, e averiguadas. Eu declaro que a guarda de Clara Mohana Epinoza e Aghata Mohana Epinoza será totalmente dada ao pai, (Dulce sentou-se chorando) sendo que em hipótese alguma elas poderão ver a mãe, então Dulce Maria Epinoza, se ela não se manter em saúde o suficiente para isso. Confirmo também que a sra. Epinoza é obrigada a dar uma pensão mensal ao pai por cada uma das filhas.
[Dulce] Não!
-Fim do Flash Back-
Dulce deixou de acreditar que a justiça existe desde então. Depois daquela sentença nunca mais viu Clara e Aghata. Ela somente depositava o dinheiro no banco e nunca tinha um telefonema ou uma carta. Mas o pior de tudo veio depois.
Autor(a): s2thatas2
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-Flash Back- [Dulce] Você está brincado?! (disse com os olhos marejados) [Detetive] Não senhora!... Peter Mohana morreu, e suas filhas foram dadas a adoção! [Anahí] Mas só se passou nove meses depois da sentença! E porque não avisaram a Dulce, ela é a mãe! [Detetive] É porque foi tirado qualqu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 17
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semprevondy Postado em 07/08/2009 - 13:42:47
posta mais posta maissss
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luma Postado em 01/08/2009 - 01:43:47
posta mais
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maria Postado em 19/03/2009 - 11:19:30
ameiiiiiiiiii essa web,por favor não para de postar,tomara que a dul e o chris fiquem juntos,Posta sempre.
Beijos da Mah. -
bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:19
To adorando *O*
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bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:18
To adorando *O*
++++++++++++ -
helena Postado em 18/03/2009 - 19:47:42
nossa ta otimo ou melhor mga iper power d+
posta + por favor -
helena Postado em 18/03/2009 - 19:46:43
posta+posta+posta+posta+posta+
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amanda122 Postado em 18/03/2009 - 19:30:25
posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ta otima -
bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21
Amei
posta mais
Ta d+
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bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21
Amei
posta mais
Ta d+
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