Fanfics Brasil - Nunca sem minhas filhas

Fanfic: Nunca sem minhas filhas


Capítulo: 13? Capítulo

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Aghata desceu correndo as escadas, quase que caindo quando chegou no ultimo degrau. Christopher que estava sentado no sofá lendo, riu ao ver a pressa desesperada da garota quando ouviu a campanhia ser tocada. Ela abriu a porta e se jogou nos braços da mãe.


 


[Aghata] Pensei que não viria mais! (disse fechando a porta quando Dulce entrou)


[Dulce] Desculpa, Anny me amarrou lá em casa!


[Aghata] Vem, papai está aqui!


 


Dulce engoliu em seco, o que menos queria era ver Christopher. Aghata puxava a mãe pela mão e a guiou ate a sala onde o homem estava. Ao vê-la, Christopher desconcentrou totalmente. A ruiva tinha esse poder de tira-lo do serio, apenas vestida com uma blusinha básica. Ele lhe enviou um olhar sedutor e sincero.


 


Dulce enrubesceu ao sentir como o olhar daquele homem, conseguia entrar em sua mente. Aghata por um estante observou atenta as duas pessoas, diversos pensamentos lhe vieram em mente, decidiria isso depois.


 


[Aghata] Mamãe chegou, pai!


[Christopher] Acho que percebi, não é?! (ela fez um careta e ele riu enquanto se aproximava e cumprimentava Dulce)


[Aghata] Espera um pouco, mãe! Vou chamar a Mila! (Dulce acentiu e ela saiu correndo pelas escadas)


[Christopher] Fique a vontade Dulce! (sorrindo ele acenou para a poltrona ao lado dela. Ela sorriu e sentou-se. Para não encontrar os olhares dele, ela observava cada canto da sala)


[Dulce] Muito linda, tua casa... Você que decorou?!


[Christopher] Não, foi minha mãe... (por algo desconhecido, ele não conseguia tirar os olhos daquela mulher)


[Dulce] Entendo... (ela se calou) As meninas têm um bom relacionamento com tua família?!


[Christopher] Sim. Minha mãe e meu padrasto as adoram! (sorriu) Minha mãe virá aqui semana que vem, lhe apresentarei ela...


[Dulce] Iria gostar de conhece-la... (sorriu)


[Christopher] Posso pedir algo?!


[Dulce] Se puder ser útil...


[Christopher] Amanhã tenho uma reunião muito importante, e não voltarei para o almoço, poderia busca-las na escola?!


[Dulce] Claro! (sorriu) Sempre que não puder, eu as busco!


 


Aghata aparece na sala no momento junto com uma garota de sua mesma idade. A menina tinha cabelos loiros e rosto sereno, sorriu quando Dulce se levantou e a cumprimentou gentil.


 


[Camila] A Sra. é idêntica a ela!


[Dulce] (rindo) Ainda bem!


[Camila] Não tem noção o quanto essa louquinha aqui falava de ti... Teve uma vez que ate tentamos ir ao prédio da EP, mas não nos deram nenhuma informação!


[Dulce] Eu não morava aqui, e por isso não podiam lhes dar endereço!


[Camila] Mas o pior de tudo, era que ela nunca disse pro Sr. Christopher sobre que sabia quem você era! Falei isso pra ela sempre, mas não queria dizer nada! (Aghata sorriu tímida e olhou de relance para Christopher que sorriu)


[Aghata] Pensei que ele não ia querer procura-la...


[Christopher] Por que achou isso?!


[Aghata] Não sei... Só achei... Mas vem mãe, quero lhe mostrar meu quarto, a Mila tem que ir embora!


[Camila] Pois é, Dona Dulce! Uma próxima vez eu falo mais os podres que sua filha fez sem a senhora pra vigiar! (Aghata lhe deu um tapinha e todos riram. Camila se despediu e se foi. Aghata pediu licença e puxou Dulce ate o segundo piso.)


[Dulce] Gosta de morar aqui, não é?! (disse se sentando na cama e olhando ao redor)


[Aghata] Não pense que agente esqueceu de ti mãe...


[Dulce] Não pensei nisso... Fico feliz que a pessoa que as adotaram foi alguém como Christopher...


[Aghata] (sorrindo) Gostou dele, não é?!


[Dulce] Eu?! Que isso, Aghata!... Está ficando pior que a Anny!


[Aghata] Desculpe... Como foi sua vida, mãe?!


[Dulce] Posso dizer que somente agora estou feliz! Não conseguia nem dormir ao menos...


[Aghata] E já pensou em se casar de novo?!


[Dulce] (rindo) Casar?! Não quero! Não tive uma boa experiência da primeira vez, não quero outra!... Agora me conte o que faz... Quero sabe de tudo!


  


Christopher continuou a ler enquanto seus pensamentos percorriam o belo rosto de Dulce. Balançou a cabeça afastando os pensamentos da mente e voltou-se sua atenção novamente para o livro. Quando conseguiu enfim se concentrar, Dulce aparece na sala sorrindo.


 


[Christopher] Já está indo?!


[Dulce] Ah sim... Mesmo sendo sábado amanhã, tenho algumas coisas a tratar... Clara já chegou?!


[Christopher] Ligou avisando que irá dormir na casa da amiga...


[Dulce] Uma pena... Amanhã poderia passar aqui para vê-las?!


[Christopher] Não precisa pedir, Dulce. Somente avisar...


[Dulce] (sorrindo) Ok... (ela sorriu e juntou às mãos respirando fundo) Bem, então eu já vou...


[Christopher] Não quer ficar para o jantar?!


[Dulce] Não obrigada, Anny deve estar me esperando...


[Christopher] Te levo ate a porta!


 


Ela acentiu, Christopher passou por ela e a guiou ate o hall. Abriu cuidadosamente a porta, Dulce a atravessou. Sorriu mais uma vez e saiu pela rua. Christopher esperou que ela virasse a esquina para então fechar a porta. Ao se virar é surpreendido com o olhar malicioso de Aghata.


 


[Aghata] (sorrindo) Ela já foi...


[Christopher] Sim... (ele lhe deu um beijo na testa e voltou para sala)


[Aghata] Suas empresas fazem publicidade com as EP, não é?!


[Christopher] Sim...


[Aghata] Mamãe estava me contando que o representante que você manda lá, é um chato...


[Christopher] (rindo) Ela disse?!


[Aghata] Sim! Talvez você pudesse achar outro, pai! Ou talvez você!


 


Christopher voltou-se o olhar para a garota. Já tinha entendido tudo. Aghata era ótima quando queria juntar alguém com alguém, mas ele pouco caia nisso, a conhecia bem quando isso acontecia.


 


[Christopher] O que for que esteja pensando, é melhor esquecer!


[Aghata] Por que?! Ela é linda! (disse sem entender)


[Christopher] Ela é sua mãe!


[Aghata] Melhor ainda!


[Christopher] (sorrindo) O que menos quero na minha vida é um namoro serio!


[Aghata] Quem está falando em namoro?... Estava pensando em casamento mesmo...


[Christopher] (rindo) Nunca! Esqueça, ok?! (ele se levantou e já ia saindo da sala quando Aghata voltou a dizer)


[Aghata] Então se fosse você parava de olha-la daquela maneira...


[Christopher] Do que está falando?!


[Aghata] (sorrindo) Vai na minha, pai. Mamãe sabe muito bem deixar um homem caído aos pés dela com apenas um olhar ou um sorriso... E depois vai ser tarde demais para ti...


 


Isso ele sabia muito bem. Dulce era encantadora, sedutora e porque não dizer uma feiticeira. Christopher simplesmente não conseguia parar de olha-la a um só estante. Talvez fossem os olhos, mas tinham o sorriso, ele não entendia, mas se continuassem desse jeito, seria inevitável que se apaixonasse por ela.


  


Dulce cumprimentou a secretaria, pegou o planejamento do dia e entrou no escritório. Mal tinha se sentando na cadeira o telefone já havia tocado. Ela autorizou a entrada do investidor e sem demora o homem entrava pela porta. Dulce não agüentava aquele homem. Tinha uma expressão de falsidade no olhar e não lhe trazia a menos segurança. Ela sorriu gentil e lhe ofereceu a cadeira em frente a sua mesa.


 


[Dulce] Como está, Sr. La Vista?!


[Carlos] Estou bem, Sra. Epinoza... Hoje eu trouxe os documentos que terá que assinar para as VonU..


[Dulce] Ah sim... Onde estão?! (o homem vasculhou a pasta que trazia. Pegou um bloco de contratos e colocou-os ao alcance de Dulce. Sorriu vitorioso ao vê-la assinando o primeiro papel, quando o telefone toca) Eu... Agora?!... Peça alguém... Tudo bem... Já estou indo! (ela colocou o telefone no gancho).. Desculpe-me, Sr. La Vista, mas tenho que ir ate a administração, não irei me demorar...


 


O homem confirmou com um sorriso falso. Ela se levantou e saiu da sala. Carlos bufou algumas coisas e sentiu o telefone vibrar em seu bolso. Olhou o número e atendeu sorridente.


 


[Carlos] Como eu disse, ela já está assinando...


[xxx] Tem certeza que ela não desconfiará de nada?!


[Carlos] Claro!... Eu sei que ela não gosta de mim, mas tem algo que a faz confiar nas VonU!


[xxx] Isso tem que sair perfeito, entendeu?!


[Carlos] Não se preocupe!... Daqui a alguns dias, receberemos nosso salário...


   


Clara andava em direção a sala da irmã. Já tinha batido o sinal, e como Aghata não apareceu no pátio, ela foi ver onde estaria. Aghata conversava com Camila dentro da sala, todos já tinham saído, só as duas que faltavam. Clara entrou e se aproximou delas. Camila a cumprimentou com um belo abraço.


 


[Clara] Demorou, Gata...


[Aghata] Desculpa... Vamos então?!


[Camila] Ate amanhã meninas!


 


Elas se despediram e saíram em direções opostas. As garotas conversavam sobre os professores quando abriram um longo sorriso ao ver que esperava na porta da escola.


 


[Clara] Por que não disse que viria?!


[Dulce] (sorrindo) Pensou que teu pai falou isso! Como estão?!


[Aghata] Melhor agora!... Aonde vamos?!


[Dulce] Vamo almoçar lá em casa, e depois terão que me ajudar a comprar uma roupa... (Elas sorriram e entraram no carro, Dulce o ligou e seguiu em direção a sua casa).


[Clara] Pra que uma roupa?!


[Dulce] Tenho uma festa importante hoje à noite... Todas as pessoas importantes do país irão estar lá... Acho que ate o presidente...


[Aghata] Sei... Disse hoje?!


[Dulce] Disse...


[Aghata] Papai disse que também tinha uma festa hoje...


[Dulce] (sorrindo) Talvez seja a mesma, certo?!


 


Chegaram em casa e logo já seguirão ate a sala de jantar. Ao ouvir o barulho, Anahí apareceu no lugar sorrindo. As garotas a cumprimentaram com um abraço, e depois cada uma sentou-se na cadeira e começou a refeição.


 


[Anahí] Lembra quando vocês me disseram que me apresentariam um tal de Alfonso?! (elas sorriram confirmando) Era Alfonso Herrera, certo?!


[Clara] Sim, você já o conheceu, Tia...


[Aghata] Mamãe disse que vocês não se dão bem...


[Anahí] Vou ser sincera! Ate que ontem ele se mostrou bastante gentil, mas nos outros dias, Deus que perdoe!


[Clara] Sabe o que é... Você que não o conhece direito, Tia... Ele é ótima pessoa...


[Anahí] Vamos parar de falar de fezes, porque estamos comendo, certo?!


 


Tdos riram e terminaram a refeição rapidamente. Dulce e Anahí depois do almoço ajudaram a Aghata e Clara a decorarem o quarto que elas teriam lá na casa dela também. Logo depois as quatro foram ate o shopping onde Dulce teria que comprar um vestido elegante para uma festa que iria na parte da noite.


 


Andaram todo o shopping, e nunca encontravam uma roupa que agradavam Dulce e as suas acompanhantes. Anahí insistia para que ela comprasse algo preto, mas Aghata gostava de vermelho, já Clara achava que ela ficava bem com azul, e Dulce preferia o marrom.


 


Com muito custo acabaram-se decidindo pelo vestido azul escuro, e que vestido! Estendia-se ate os joelhos, era de tomara-que-caia e totalmente do estilo de Dulce. Compraram algumas jóias e outros acessórios.


 


Já estava tarde, e Anahí e Dulce precisavam se arrumar. Elas voltaram para casa, deixaram Aghata e Clara em casa e seguiram para a sua casa.


 


[Christopher] Demoraram hein... (ele tinha um copo de tequila nas mãos e vinha ao encontro delas na sala)


[Aghata] Vimos do shopping!... Alguém ligou pra mim, pai?!


[Christopher] Thomaz ligou... (disse com pouco de raiva, Clara fez sinal pra que ele não “desse na cara”)


[Aghata] Ah... Vou ligar pra ele!


 


E subiu correndo as escadas. Christopher balançou a cabeça negativamente, depois pegou Clara no colo e a levou ate o seu quarto.


 


[Christopher] Me ajuda a escolher um terno?!


[Clara] (sorrindo) Tá!


[Christopher] Foram somente no shopping?!


[Clara] Sim!… (ela negou com a cabeça para a roupa que ele lhe mostrava) Compramos uma roupa pra mamãe ir a uma festa hoje, acho que é a mesma festa que você vai, pai!


[Christopher] Ah é?!… Não é estranho que ela tenha sido convidada!


[Clara] É gente muito importante assim?!


[Christopher] Sim!... EP é a melhor empresa do ramo!... O governo somente faz seus comerciais para ela... E como a festa é do (Clara negou novamente a roupa) governo, claro que ela estaria lá!


[Clara] Sei... (sorriu) Esse é lindo, pai!


[Christopher] Ok, vou com esse!


  


[Anahí] Madre de Guadalupe! (disse com a mão no rosto) Está uma deusa!


[Dulce] Não exagera, ok?! (Dulce tinha arrumado os cabelos em um belíssimo coque que era preso com presilhas de cristais cintilantes. A maquiagem e o modelito perfeito a deixava maravilhosa)


[Anahí] Mas é verdade, Dul! Está linda!


[Dulce] (sorrindo) Eu gostei dos seus cabelos, Anny! E seu vestido então! (Anahí sorriu e se olhou no espelho. Usava um vestido preto tomara-que-caia e tinha prendido os cabelos em cada lado do rosto.)


[Anahí] (rindo) Ok! Estamos irresistíveis!... Agora vamos que estamos atrasadas!


 


Dulce confirmou e as duas saíram da casa indo em direção ao carro onde um motoristas as esperavam. O homem arregalou os olhos e com o queixo caído abriu a porta do carro para as duas damas.


 


Na porta do grande salão onde seria a festa, havia diversos fotógrafos e repórteres esperando impacienteis a chegada das pessoas mais fluentes e importantes do país. Dulce e Anahí saíram do carro sorridentes enquanto tentavam entrar no local em meio a tantos fleches e perguntas dos repórteres. Responderam algumas e entraram enfim.


 


[Anahí] Milagre não perguntarem se estamos namorando! (falou baixinho para Dulce. Elas riram e caminharam pelo um corredor levando ate o salão. A todo o momento tiravam fotos e mais fotos, conversavam com investidores e com alguns ministros)


 


A festa corria na medida do natural. As donas da EP tinham que dar entrevista e conversar alegremente com qualquer pessoa que visse ate elas. Sabiam muito bem de tudo que se passava na mídia, qualquer palavra poderia lhes trazer total problemas com a imprensa e com seus investimentos.


 


Anahí e Dulce estavam sentadas na mesa conversando com a primeira dama, mulher do presidente, quando foram interrompidas por um fotografo.


 


[Fotografo] Com licença, poderia tirar uma foto vocês duas com o presidente e sua esposa?!


 


A mulher aprovou com um sorriso. O fotógrafo as levou ate onde o presidente se encontrava e onde seria o lugar mais adequado para a foto. Ao se aproximarem do chefe de estado do país, Dulce sentiu seu coração se disparar ao ver com quem ele conversava alegremente. Christopher estava mais lindo do que o normal, e o lindíssimo terno de costura italiana sob medida o faziam refletir mais o seu magnetismo. Ela sentiu uma corrente eletrizante ao encontrar o olhos dele sobre ela.


 


Christopher tinha perdido totalmente o controle de si ao ver Dulce. Tinha conseguido ficar mais lindo do que ela conseguia ser. Seus pensamentos voavam extremamente sobre sua cabeça quando caiu em si e viu que a comia com os olhares. Saindo do colapso, eles se cumprimentaram gentilmente.


 


[Presidente] (sorrindo) Dulce Maria, e Anahí! Pensei que não conseguiria vê-las aqui?! (as cumprimentando)


[Anahí] Acha mesmo que perderíamos essa festa, Jonas?! (ela sorriu mas se sentia totalmente desconcertada com o olhar de Poncho sobre ela. Anahí não tinha conseguido evitar o imenso olhar para ele, como estava lindo. O terno o fazia ficar grandioso, refletindo autoridade e aspereza. E Poncho se surpreendeu com a beleza que Anahí esbanjava)


[Jonas] Acho que já conhece meus amigos, Christopher Von Uckermann e Alfonso Herrera?!


[Dulce] Ah sim! (sorriu) Trabalhamos juntos nos mesmo projetos, certo?!


[Christopher] Exatamente, Dulce! Como está?! (todos os quatro sabiam que o melhor seria que a historia sobre Aghata e Clara não fosse divulgada. Seria muito problemas e muitas coisas a explicar)


[Dulce] Muito bem... E você Alfonso?! Como se encontra?!


[Poncho] Na medida do possível, Dulce! (ele e Anahí falaram mais algumas coisas e se calaram virando um para um lado oposto que o outro)


 


O fotografo os organizou na maneira que deveria ser tirado a foto. Primeiro todos juntos, depois somente Dulce, Anahí o presidente e a esposa. Depois somente Dulce, Anahí, Poncho e Christopher. Se alguém visse aquela foto poder-se-ia jurar que eram casais de tão perfeitos que ficavam juntos.


 


Dulce continuou a conversar com o presidente, mas logo depois pediu licença. Estava com falta de ar e precisava respirar fundo. Ela sorriu e saiu para a sacada do salão. O prédio era do estilo histórico, era um dos principais monumentos históricos da capital. Da sacada ela podia ver todo um belíssimo jardim muito bem cuidado e ao fundo as montanhas da cidade.


 


Uma imensa saudade de sua terra natal lhe abrigou naquele estante. Sempre vinha a capital para coisas importantes, como essa festa, por exemplo. Mas sempre voltava, nunca quis morar na cidade extremamente grande e populosa igual à Cidade do México. Mas agora que encontrou as filhas, iria se acostumar com isso.


 


[xxx] Pensando no destino, Dulce...?! (Dulce sentiu seu coração parar no mesmo estante. Aquela voz era impossível de ela esconder em sua memória, era a mais marcante que já podia ter ouvido em sua vida)


[Dulce] Não acredito no destino, Christopher... (ele se aproximou ficando ao lado dela e olhando para a paisagem como Dulce)


[Christopher] Bem... EU não acredito no destino também, acredito no acaso... (Dulce sorriu. Não acreditava que um homem como Christopher podia ter interesse sobre filosofia, a cada olhar, ela descobria coisas a mais dele)


[Dulce] Acaso?!... O que seria o acaso para você, Christopher?! (Ele virou-se para ela a fitando-a, sorriu)


[Christopher] Acaso é quando não esperamos que algo aconteça... Quando sabemos que é uma conhecidencia... E destino é algo que acreditamos que irá acontecer, mas o que fazemos hoje reflete o amanhã...


[Dulce] (sorriu triste) Eu mais que ninguém sei disso... (ela respirou fundo e voltou seu olhar para o horizonte. Christopher continuou imóvel em seu olhar sobre ela. Era totalmente impossível desviar os olhos e pensamento daquela mulher!)


[Christopher] Tem medo do seu passado, não é Dulce?!


[Dulce] Se estivesse passado do que eu passei, iria me entender...


[Christopher] Não estou te culpando, Dulce... (ele se aproximou mais dela. Dulce sentiu-se como se não pudesse se mover com o calor que ele lhe transmitia)


[Dulce] Eu se, se-sei! (gaguejava desesperada com a aproximação dele) Estou dizendo para você ter certeza que não minto, e que...


[Christopher] Nunca pensei que estava mentindo... (ele se aproximava mais ainda. Dulce já podia sentir a respiração dele em seu rosto. Ela respirava ofegante e não desgrudava os olhos dos dele) Dulce... A algo em ti, que me faz sentir em outra dimensão...


 


Não foi preciso dizer ou responder nada, o simples toque dos lábios denunciaram tudo o que eles queriam expressar. Dulce deslizava as mãos desesperadas pela nuca e cabelos dele. Tinha mais de uma década que não sentia o maravilhoso gosto de um beijo sincero e cheio de desejo.


 


Christopher a prendia sobre a cintura, a trazendo cada vez mais perto de si, e aventurando naquele beijo, que não era um simples beijo, era um toque de desejo e carinho de ambas as partes. Era um beijo desesperado, Dulce e Christopher talvez não sabiam, mas precisavam se beijar o mais rápido possível. O fôlego enfim lhe faltou. Eles se separaram quase que obrigados por causa da falta de ar.


 


Dulce não conseguiu abrir os olhos. Tinha medo da realidade, estava com medo de saber mesmo que tinha beijado Christopher Von Uckermann e que ainda por cima tinha gostado, que tinha sentido o melhor beijo que já podia ter ganhado na vida.


 


Christopher ficou parado a olhando sem reação. Dulce tinha as mãos no rosto e a cabeça abaixada. Ele sorriu ao perceber como ela estava envergonha com tudo aquilo que tinha acabado de acontecer com os dois.


 


[Dulce] Eu... E-u! (gagueja nervosa. Não tinha coragem de levantar os olhos para ele) Isso... Isso não podia ter acontecido, Christopher!... E não vai acontecer de novo!


 


Rapidamente ela saiu correndo entrando no salão. Christopher não conseguiu pensar em nada, apenas que não conseguiria achar um beijo como aquele novamente, que precisa sentir o toque dos seus lábios com os de Dulce novamente, e talvez para sempre.


 


Ele voltou para o salão e procurava Dulce com o olhar por tudo o lugar, o que parecia era que ela tinha sumido, igual à Cinderela quando meia noite tocou o relógio. Ficou com raiva de si, mas sabia que a culpa não era dele, talvez Dulce tenha ficado assustada ou com medo da aproximação deles.


  


Dulce andava rápido em meio às pessoas, avistou Anahí conversando com alguém ao fundo. Rapidamente se aproximou, pediu licença e puxou a amiga pelo braço ate um lugar mais afastado do resto das pessoas.


 


[Anahí] O que te deu, Dul?! (Dulce tremia de nervosismo. Tirou da bolsa um cigarro, acendeu e colocou-o na boca. Anahí no mesmo estante o tirou dela) Isso não Baby!... Deve ter acontecido algo horrível, pra você fumar!


[Dulce] Eu e... Eu e o Christopher nos beijamos! (falou sem rodeios. O rosto de Anahí que estava totalmente repleto de preocupação, se converteu a um grande sorriso, deixando Dulce mais nervosa e irritada) Isso é serio, Anny!


[Anahí] E eu sei! Mas também sei que você estava doida pra fazer isso!


[Dulce] (irritada) Não estava não!


[Anahí] (sorrindo) Estava! Conheço-te melhor que ninguém, filha! Sei exatamente o que se passa em sua cabeça oca quando vê um homem como Christopher!


[Dulce] Não, você não entendeu! (ela se aproximou dela e falou baixinho) Isso não podia ter acontecido, entendeu?! Não estou aqui atrás de namorado, estou por causa de minhas filhas!


[Anahí] Dulll! Uma coisa não tem nada a ver com a outra!  Você está fugindo disso!


[Dulce] Não, Anny!... Não quero homem em minha vida, e muito menos como Christopher Von Uckermann!...


[Anahí] Está falando de boca pra fora!


[Dulce] Como vou olhar para ele agora?! Estou morrendo de vergonha! Acho que vou embora!... Você vem!?


[Anahí] Claro né! 


Anahí respirou fundo e seguiu a amiga ate a saída do lugar. Por sorte se encontraram com o presidente e sua esposa, os cumprimentaram e foram embora. Dulce entrou correndo para dentro de casa, e subiu para o quarto.


Anahí sabia o que se passava com ela. Dulce tinha medo de que se houvesse mesmo um relacionamento com Christopher, iria atingir Aghata e Clara de alguma forma, e isso era inevitável! E talvez o certo mesmo seria ficar como está...


  


[Poncho] Esquece! Elas foram embora!


[Christopher] Droga! (murmurou. Ele e Poncho tinham percorrido todo o salão e nada de achar Anahí e principalmente Dulce)


[Poncho] Calma! Amanhã você vai vê-la! Oportunidade é que não vai faltar!


[Christopher] Acho que vou ate a casa dela!


[Poncho] Amanhã, Chris! Amanhã!


 


Com custo, Poncho conseguiu convence-lo que o melhor mesmo seria que conversasse com ela no dia seguinte. Christopher não conseguia tirar Dulce de sua mente, seus pensamentos somente eram direcionados para ela e mais nada.


   


[Aghata] Pai! Paiêê!... PAIIIIIIIII!!!!!!


[Christopher] Hum?! Pois não?! (disse olhando Aghata ao seu lado na mesa, onde tomavam café. Clara e Aghata o olhavam estranhando o desligamento dele)


[Clara] Tem mais de duas horas que ela esta te chamando!


[Christopher] Desculpa, estava pensando!


[Aghata] Sei... (ela o olhou com dúvida depois sorriu) Como foi na festa ontem?! Viu mamãe?!


 “Vi mais do que você poderia imaginar” 


[Christopher] Vi, vi sim... Estava lindíssima…


[Clara] Ta tudo bem mesmo, pai?!


[Christopher] Claro! Por que...?!


[Clara] (rindo) Esta estranho! Como se uma deusa lhe beijou! Haha!


[Aghata] (rindo) Deusa? De onde tirou isso?!


 


“Acho que foi isso mesmo”


 


[Clara] (rindo) Foi minha teacher que disse! Talvez seja isso né pai?! PAI! De novo! PAI (Christopher novamente tinha o olhar perdido no nada, infriltado em seus pensamentos que somente conseguia ver o rosto de Dulce e mais nada)


[Christopher] Hum?!


[Aghata] Pai, aconteceu algo não é?! O que foi?!


[Christopher] Não aconteceu nada, Gata! Somente estava pensando, e mais nada, ok?! (sorriu. Aghata e Clara concordaram, mas continuaram preocupadas) Vocês irão na casa de sua mãe hoje?!


[Aghata] Pode?!


[Christopher] Sabe que não precisa me pedir permissão pra isso...


[Aghata] (sorrindo) Então agente vai! Mamãe vai estar sozinha, e ai lhe fazemos companhia!


   


[Alice] Com licença, Dona Dulce, tem um fiscal aqui querendo falar com a senhora! (disse a secretaria da porta do escritório)


[Dulce] Fiscal?! O que ele quer?! (Alice balançou os ombros, Dulce fez um careta e permitiu a entrada do senhor)


[Fiscal] Dulce Maria Epinoza?!


[Dulce] Sou eu...


[Fiscal] Terá que comparecer a delegacia essa tarde! (disse o homem com seriedade, deixando Dulce aflita)


[Dulce] O QUE?! (o fiscal estendia um papel a ela) Do que está falando?! O que vou fazer na delegacia?!


[Fiscal] Está sendo acusada de envolvimento em super faturamento nos investimentos da EP com a VonU.


[Dulce] VonU?! Deve haver um grande engano! As contas de minha empresa estão em ordens!


[Fiscal] Disso já não posso afirmar nada... Assine aqui por favor!


 


Ele colocou o papel em cima da mesa ao alcance de Dulce. Ela olhou para o papel meio em duvida e receio, e depois para o homem. Leu algumas coisas, e assinou no canto da folha onde tinha seu nome pré-escrito. O fiscal se despediu e saiu da sala. Logo depois Alice entrou no escritório.


 


[Dulce] Alice... Deve de ter ocorrido algum engano!


[Alice] Com certeza, Dona Dulce! Todos aqui são honestos, nunca fariam isso com a senhora!


[Dulce] Eu sei! (começou a andar pelo local) Só tem uma explicação!


[Alice] O que seria?!


[Dulce] Foi a VonU que enfiou o dinheiro em lugar errado, e o dinheiro que a EP pagou a eles! Desgraçados!


 


Imediatamente seu pensamento foi ate Christopher. Ele era o dono das VonU e como presidente, somente ele poderia assinar um papel de transferência de tanto dinheiro assim. Um ódio repentino tomou sua cabeça. Isso era normal acontecer quando duas empresas economicamente ativas, fazem investimentos umas com as outras.


 


[Dulce] Alice, chama a Anahí aqui! Urgente!


   


Maite estacionou o carro na garagem da casa dos Von Uckermann. Tocou a campanhia e logo foi atendida, cumprimentou a empregada e já entrou gritando por Christopher seu irmão. Ele respondeu com outro grito, e ela seguiu ate o escritório onde o som da voz dela havia saído.


 


[Maite] O que faz em casa, essa hora da manhã?!


[Christopher] Não quis ir hoje! E você? Desse jeito seus empregados tomaram conta da agencia!


 


Maite riu e se sentou na cadeira em frente à mesa onde ele estava. Maite era dona de uma agencia de advogados, os melhores do país trabalhavam na Perroni Advogados, ela mesma nunca precisava trabalhar mesmo com a profissão que tinha estudado, somente em casos extremos, para amigos ou parentes, e sempre ganhava qualquer causa, pois era excelente em advocacia.


 


[Maite] Não se atreveriam!... Como foi na festa ontem?! (Christopher suspirou e se se encostou à cadeira)


[Christopher] Se soubesse...


[Maite] Então me conta!


[Christopher] Beijei Dulce Maria! (Maite arregalou os olhos e depois riu levemente)


[Maite] Mentiraaaa??!


[Christopher] Verdadeee! (imitou ela)


[Maite] E como foi?!


[Christopher] (sorrindo) Estávamos conversando, e depois eu a beijei! E ela retribuiu! E muito bem! Mas...


[Maite] Mas?!


[Christopher] Eu senti que ela fugia, como se tivesse medo!


[Maite] Bem, mas...


 


Nesse estante o telefone tocou. Maite estava mais perto do telefone e o atendeu. Sorriu e olhou cúmplice para o irmão ao ouvir a voz da pessoa do outro lado da linha. Logo Christopher percebeu quem era.


 


[Maite] Nossa, Dulce, como são as coisas né?! Acredita que estava pensando em você, né?! (Christopher começou a rir)


[Dulce] Pois é!... Maite, poderia dar um recado para mim a Aghata e Clara?!


[Maite] Claro! Diga!


[Dulce] Tive um imprevisto, e não estarei em casa essa tarde, então depois eu as encontro!


[Maite] Aconteceu algo, Dulce?! (Maite tinha sentido angustia e tensão na voz de Dulce)


[Dulce] Ainda não sei, Mai... Depois eu lhe conto! Poderia fala isso a elas?!


[Maite] Claro, sem problemas!


[Dulce] Muito obrigado!... Ah... E o que faz essa hora da manhã ai?!


[Maite] Ih! Sou mesmo uma sem serviço, ok?! (Dulce riu, despediu-se e Maite desligou o telefone. Christopher a olhava esperando que ela começasse a contar o que falaram) Nada demais! Ela não poderá ficar com as meninas hoje à tarde!


[Christopher] Por que?!


[Maite] Não sei... Mas ela me parecia aflita...


  


[Anahí] Dulce eu vou com você...


[Dulce] Não precisa, o que parece é que é um grande engano... Somente isso...


[Anahí] Não importa! Eu vou!


 


As duas pegaram as bolsas e seguiram para a delegacia, onde Dulce tinha uma audiência. Pior de tudo, era que ela ‘tinha certeza’ de que o culpado era a VonU. Na EP, todos os funcionários eram de extrema confiança e fidelidade a Anahí e Dulce.


 


Todos ganhavam muito bem para seu respectivo cargo, e sempre as contas eram revisadas todo mês, não tinha como haver um super faturamento na empresa, somente poderia ser de alguém das VonU.


Há um ano, EP pediu um empréstimo a VonU, que foi concedido, com o passar dos meses, as empresas Epinoza e Portillo, pagam mensalmente a quantia, por ter sido bastante alta, e nunca houve extravio do dinheiro, ate então.


 


Dulce estacionou o carro em frente à delegacia. Ela e Anahí entraram no lugar, e logo o mesmo fiscal, veio em direção a elas as guiando para o andar de cima do local. Andaram por um longo corredor ate pararem em frente a uma porta com dizeres: “Delegada Boyer”.


O fiscal deu espaço para que elas entrassem. A mulher de cabelos loiros, quase brancos, e de um rosto muito belo sorriu gentil para elas e apertou a mão de cada uma com gentileza, logo depois acenou para que pudessem se sentar.


 


[Angelique] Olá, Srta. Epinoza, certo?! (Dulce confirmou. A delegada olhou para Anahí) É bom que Srta. Portillo tenham vindo também, a empresa é das duas, não é?!


[Dulce] Por favor, me explique para que esse intimado...


[Angelique] Srta. Epinoza, recebemos denuncias sobre fraudes e super faturamentos em seus investimentos com as empresas siderúrgicas VonU... (Dulce riu com nervosismo)


[Dulce] Isso é impossível!... As EP são completamente limpas, Delgada! Nossas contas estão em completa ordem, já ouviu falar em algum problema com a EP?!...


[Angelique] Senhora, eu não posso dar opinião nesse momento... Terei que investigar todo o inquérito, e depois saber se é ou não verdade o que você me diz...


[Anahí] A pessoa que fez a denuncia, ela trabalha em nossa empresa?!


[Angelique] Isso não dizemos... Pelo o que parece, houve sonegação da receita federal... (ela lia alguns papeis) Fraudes na conta de transferência de sua empresa para a VonU... O dinheiro fraudado é mais de 2 milhões de dólares...


[Anahí] Isso é impossível!... Eu que cuido da parte financeira da empresa, e não encontrei nenhuma irregularidade!


[Angelique] É estranho, pois um dos papeis de transferência para outra conta sem ser a da VonU, tem assinatura de Dulce Maria Epinoza...


(E olhou com as sobrancelhas levantadas para as duas. Dulce abriu a boca e arregalou os olhos de tanto espanto que estava. Nunca em sua vida iria assinar um documento de fraude desse, nem louca.)


[Dulce] Eu nunca iria assinar isso! Eu lei cada contrato que me entregam! Eu nunca iria assinar isso! (falou incrédula)


[Angelique] Essa assinatura lhe pertence?!... (e mostrou um papel. Dulce olhou e se assuntou, era mesmo sua letra, sua assinatura)


[Dulce] Não! Eu não assinei isso! (Dulce e Anahí estavam tão incrédulas e nervosas, que eram impossível que Angelique não percebesse que falavam a verdade)


[Angelique] Bem... (ela organizou os papeis e as encarou) Eu não sei o que está acontecendo, mas vou investigar... Não vou prende-la agora... (Dulce exclamou mais aflita. Iria ser presa?)


[Dulce] Ok...


[Angelique] Primeiro irei mandar alguns fiscais a sua empresa, olharam tudo e constatarão se seus empregados são mesmo fieis e confiantes como diz...  É melhor já contratar um advogado...Depois, eu voltarei a chamá-las aqui, mas não saiam da cidade...


 


Dulce e Anahí confirmaram. Angelique disse mais algumas questões e elas foram liberadas para irem embora. Por todo o trajeto de volta a casa, Dulce juntava todos os pontos que conseguia em sua cabeça, tendo quase certeza que a transferência foi feita por alguém das VonU.


E que pela quantia que a delegada havia dito, somente o presidente ou dono poderia assinar um contrato de confirmação de transferência, ou seja, Christopher Von Uckermann...


 


[Anahí] Você não vai! (disse quando entraram em casa)


[Dulce] (irritada) A mais vou sim! Aquele filho da mãe irá me ouvir!


[Anahí] Como tem certeza que foi ele?!


[Dulce] Somente o presidente de uma empresa como a dele poderia ter assinado aquele papel!... (andava nervosa pela sala) Ele nos roubou 1 milhão de dólares, Anny!


[Anahí] E o que parece é que roubamos 1 milhão de dólares dele também!... Mas você não vai lá! Espera um pouco... Não sei! Conversa com a Mai!


[Dulce] Não! Vou lá agora!


 


Ela pegou a bolsa e saiu. Andava rápido, virou a esquina e logo já estava em frente à casa Von Uckermann. Rezou para que Aghata e Clara não estivessem em casa. Tocou a campanhia e logo Maria atendeu a porta sorridente. Dulce retribuiu o sorriso e a governanta a convidou para entrar.


 


[Dulce] Christopher está em casa?!


[Maria] Está sim, senhora... No escritório...


 


Maria explicou a ela como se chegava no escritório. Dulce agradeceu e seguiu em direção ao local que a governante lhe informou. A porta estava aberta. Ela estava morrendo de ódio, entrou com rapidez e com o rosto completamente serio. Christopher a olhou com surpresa. Dulce jogou dois papeis em cima da mesa dele.


 


[Dulce] Ladra é a mãe! (Christopher a olhou por um estante e depois voltou seu olhar para os papeis, leu dinamicamente e a olhou)


[Christopher] Acha mesmo que iria fazer isso?!


[Dulce] Não te conheço o suficiente, Sr. Uckermann! (disse irritada, e quase gritando) Mas nunca, nunca, minhas empresas iriam fazer uma fraude e super faturamento desses e muito menos roubar 1 milhão de dólares!


[Christopher] Quem me garante isso?!... Uma empresa de seu porte, não é tão honesta assim... (Disse seco e áspero. Dulce o olhou incrédula, e riu nervosa)


[Dulce] Como pode dizer isso?! EP é completamente limpa! Tudo o que se passa lá dentro eu sei!


[Christopher] E como não soube 1 milhão de dólares entraram em sua conta?! (ele riu ainda serio) Ótimo controle que você tem de sua empresa...


[Dulce] Hipócrita! Fui chamada ate a delegacia!


[Christopher] Não foi somente você! Também me chamaram hoje à tarde! (Dulce estava tremendo de ódio, o olhar dele demonstrava toda a desconfiança)


[Dulce] Não acredito que está achando que eu fiz isso...


 


Christopher não disse nenhuma palavra, apenas respirou fundo, dando na cara sua afirmação. Dulce balançou a cabeça sem acreditar. Naquele momento nenhum dos dois tinha razão, nenhum dos dois sabia ao certo o que se passava.


Por um lado, Dulce tinha certeza de sua inocência, e confiança, e do outro, Christopher somente podia acreditar que era Dulce a culpada de tudo, pois era a assinatura dela nos papeis.


 


[Christopher] Não tenho em que mais acreditar...


[Dulce] Não fui eu! (Dulce se segurou para não deixar que as lagrimas escorressem. Algo que ela odiava era que duvidassem dela, que não confiassem nela) Não assinei isso!


[Christopher] Não sou mais eu que irei decidir isso, Dulce... Agora somente com o juiz... (Christopher ele a olhou e depois desviou o olhar. Dulce riu triste e nervosa e andou em direção a porta. Quando ia atravessar a porta ela voltou-se a ele)


[Dulce] Verá quem terá que acreditar...


 


Dizendo isso saiu e fechou a porta com tanta força, que Christopher estranhou que não tinha se quebrado ao meio. Respirou fundo e se jogou na cadeira. Fechou os olhos tentando raciocinar. Era difícil acreditar em Dulce, as evidencias eram claras e obvias. Era mesmo a assinatura dela.


 


E ainda estava confuso, estava sentindo algo diferente por Dulce Maria. Desde a primeira vez que a viu, sentiu seu coração bater diferente depois daquele dia. Mas depois que fora chamado a delegacia, seus pensamentos se converteram.


 



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Autor(a): s2thatas2

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-Flash Back-[Christopher] Minhas empresas são limpas! Não tem nada fora de ordem...[Delegada] Sr. Uckermann, aqui estão suas assinaturas...[Christopher] Deixe-me ver... (a mulher lhe entregou os papeis, ele examinou com precisão e riu logo depois) Não é minha...[Delegada] Teria que provar... (ele confirmou e mostrou todos os document ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • semprevondy Postado em 07/08/2009 - 13:42:47

    posta mais posta maissss

  • luma Postado em 01/08/2009 - 01:43:47

    posta mais

  • maria Postado em 19/03/2009 - 11:19:30

    ameiiiiiiiiii essa web,por favor não para de postar,tomara que a dul e o chris fiquem juntos,Posta sempre.
    Beijos da Mah.

  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:19

    To adorando *O*
    ++++++++++++

  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:18

    To adorando *O*
    ++++++++++++

  • helena Postado em 18/03/2009 - 19:47:42

    nossa ta otimo ou melhor mga iper power d+
    posta + por favor

  • helena Postado em 18/03/2009 - 19:46:43

    posta+posta+posta+posta+posta+

  • amanda122 Postado em 18/03/2009 - 19:30:25

    posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
    ta otima

  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21

    Amei
    posta mais
    Ta d+
    +++++++++++++++

  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21

    Amei
    posta mais
    Ta d+
    +++++++++++++++


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